quinta-feira, 18 de junho de 2015

Razão de Ser de um Blog e uma Visão da PREVI

Vários companheiros já me perguntaram quais foram meus objetivos com a criação deste blog.
Respondo que a razão principal foi criar um canal para expressar minha opinião pessoal - a de um associado da PREVI e um assistido pela CASSI - em relação aos problemas que atingem essas instituições e que, em consequência , atingem  todos os associados.
Muitos dizem, com razão ,  que esse objetivo fica prejudicado pelo fato de eu não participar da direção  de nenhum desses órgãos e, portanto, não dispor de  informações atualizadas e fidedignas sobre as discussões internas na PREVI e na CASSI a respeito dos assuntos pertinentes a essas instituições.
Por outro lado, se fosse membro do corpo administrativo dessas instituições, não poderia externar em um blog minha visão pessoal aos associados em razão da fidelidade à visão corporativa  que impera dentro desses órgãos  e à confidencialidade em relação a assuntos sensíveis discutidos internamente.
Em conversas com alguns dirigentes já ouvi revelações importantes sobre alguns assuntos que não me atrevi a expor no blog  e, muito menos, dizer os nomes das pessoas com as quais conversei. Além de ser uma indiscrição que traria problemas para o interlocutor, nunca mais ouviria outras “confidências de cocheira” e ainda perderia um amigo.
Para contornar esse problema, decidi criar um comentarista fictício – “O SOMBRA”.  Será um lugar em que poderei acatar  comentários indiscretos de quem quer que seja sem o perigo do nome dos comentaristas serem revelados.
É uma saída fantasiosa, mas foi a forma que encontrei  para salvaguardar a privacidade dos confidentes.
Mas  as regras do blog terão de ser seguidas. Nada de provocações, xingamentos nem agressões. Uma das coisas que mais faço é eliminar esse tipo de comentário.
Vamos ver se esse artifício vai funcionar.
É muito difícil para qualquer blogueiro criticar ou abordar qualquer assunto com o qual  não tem um contato direto e permanente.
Eu próprio já citei dados equivocados em relação a assuntos sobre os quais não tinha um conhecimento aprofundado.
Reproduzo  uma observação muito pertinente sobre esse aspecto, que li  no blog  “PREVI – CASSI – ANABB”, do companheiro Antônio José de Carvalho, ou simplesmente Carvalho, como é mais conhecido, no artigo de 04.06.2015, “CASSI na UTI – PRECISA SOLUÇÃO”, em que ele  diz:
“Tenho lido dezenas de propostas, sugestões e comentários sobre os problemas da CASSI. Pediram minha manifestação. Confesso que não tenho domínio do assunto que é complexo. Logo, não entrarei em detalhes.”
É o que também procuro fazer.
Se alguma confidencialidade ou agressão descabida é publicada na mídia, abordo a matéria sem qualquer temor.
Foi o que fiz nas minhas notas   “Uma Agressão à Espera de um Desfecho”, de 31.05.2015 e “Esclarecimentos Necessários”, de 02.06.2015. Aliás, no que tange a essa matéria, manifesto minha estranheza  sobre  a imobilidade e o mutismo da PREVI em dar uma solução cabível para o assunto   e uma satisfação ao corpo de associados   sobre tema  tão grave que ainda permanece latente.
Para coroar  este artigo ,  transcrevo adiante um magnífico depoimento  sobre a atual situação da PREVI, de 17.06.2015, do companheiro João Rossi Neto, que extraí do  Blog do Ari Zanella.
Adaí Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

“Amigo Ari,
Entendo que este post guarda correspondência com o último assunto veiculado no blog.
Assim, se quiser, pode publicá-lo como comentário.
Convenhamos, salários de R$ 58,3 e R$ 49,4 mil para Presidente e Diretores Executivos, respectivamente, a título de Remuneração Fixa, são de dar inveja nos “Marajás” das hostes superiores do serviço público, aqueles que, como na PREVI, em cargos elevados, ganham acima do mercado, trabalham pouco e nada produzem, recebendo fortunas espetaculares, anualmente, sem merecimento. É um caso típico de enriquecimento legal, mas, imoral.
Computando os 18 salários anuais (12 fixos e 6 variáveis) o Presidente do Fundo terá um salário médio mensal de R$ 87.450,00 e os Diretores também com 18 salários terão um ganho médio de R$ 74.100,00, afora outras mordomias como remunerações por conta de cargos nos Conselhos das empresas participadas. Em suma, em termos de aumentar o patrimônio pessoal, é melhor ser Diretor da PREVI do que ganhar várias vezes prêmios medianos nas loterias da CEF.
De  fato esses valores substantivos escapam até do imaginário popular da classe média que não sonha tão alto. No entanto, o que assusta e causa escárnio é que essa gastança desenfreada, inexplicável e injustificável, feita com o dinheiro dos associados não têm limites, pois a tendência é megalomaníaca, dado que comparam o Fundo de Pensão a uma mina de ouro inesgotável, por isso são pródigos na farra com os recursos alheios.
Faltou ética e profissionalismo aos Conselheiros Deliberativos indicados pelo BB e eleitos, visto que foram inconsequentes ao autorizar proventos dessa grandeza, fora da filosofia de remuneração praticada pelas demais sociedades civis sem fins lucrativos.
Na visão caolha e de má-fé do Conselho Deliberativo da PREVI faltou dinheiro para a concessão e manutenção de benefícios para os associados, mas como a recíproca não é verdadeira e sim paternalista, em interpretação estapafúrdia e inexplicável, inobstante a gestão ruinosa dos Diretores e o superávit pífio verificado no exercício de 2014, abaixo das expectativas atuariais, o CD resolveu pagar Remuneração Variável à Diretoria Executiva, isto é, bônus de seis salários relativos ao ano de 2014, cujo desempenho foi comprovadamente insatisfatório, medida financeira totalmente ilógica.
Realmente são dois pesos e duas medidas, porquanto a decisão do Conselho Deliberativo é tresloucada, incoerente e inconsistente, visto que, de um lado, penalizou impiedosamente o Corpo Social, mediante o corte do BET e retorno das contribuições a pretexto da falta de superávits (dinheiro) para cobrir os 25% da Reserva de Contingência, todavia, surpreendentemente, de outro lado, em sentido inverso, fez vistas grossas em relação ao mesmo superávit insuficiente e utilizou régua diferente na medição do dito superávit e por vias sub-reptícias agraciou à Diretoria Executiva com Remuneração Variável por um desempenho fraco (superávit de 2014 foi de R$ 12,5 bilhões), muito aquém da meta atuarial (RC correspondente a 25% da RM). Evidentemente, essa remuneração variável é incorreta e indevida.
Será que é séria uma instituição secular que se vangloria de cumprir as regras e normas regulamentares ao pé-da-letra se prestar a um papel tão indigno e vergonhoso de tergiversar a verdade dos fatos, rebaixando-se a praticar essa gritante futilidade interpretativa desconexa?
De nada adianta o Conselho Deliberativo fixar para efeito de avaliação de desempenho, indicadores isolados como: Redução Despesas Gerais, Número de adesão ao Previ Futuro, índice de satisfação dos associados, etc.  O importante e fator limitante a considerar, em última análise, tem que ser o resultado final do balanço, ou seja, o “Superávit” ou “Déficit”, vez que indicadores parciais são apenas fatores coadjuvantes no contexto da obra (ganhos ou perdas).
Quem afirmar que a PREVI vem sendo bem administrada incorre em erro elementar de análise de balanço, porque embora esteja apresentando superávits técnicos, esses estão com tendência descendente, em quedas sucessivas (2013 – R$ 24,7 bilhões; 2014 – R$ 12,5 bilhões e em 31/03/15 – R$ 9 bilhões), sem cumprir a sua principal meta que é a geração de superávit suficiente para cobrir a Reserva de Contingência e excesso para constituir a Reserva Especial.
Isto, por si só, é bastante para descartar o pagamento de Remuneração Variável enquanto tais objetivos não forem alcançados. Qualquer interpretação à revelia disso é gestão temerária.
A Diretoria Executiva utilizou reiteradas vezes o argumento de que as dificuldades conjunturais externas e internas foram imperativas na decretação dos baixos superávits apurados em 2013, 2014 e no primeiro trimestre de 2015, isto, claro, como válvula de escape para não vestir a carapuça de má gestão.
Patente ficou que, para os Diretores é factível e procedente,  a falsa tese do momento conjuntural, contudo, para lado dos associados é o chicote que comeu solto e a mesma motivação e razões semelhantes não foram aceitas para explicar o não atingimento dos 25% da Reserva de Contingência de 2013 e 2014.
Partindo da premissa de que o Corpo Social não tem ingerência na vida administrativa e financeira da PREVI, logo não se pode imputar-lhe culpa alguma por malogros operacionais como, por exemplo, pela concentração suicida de capital (quase 100 bilhões) em Rendas Variáveis, negócios de elevado risco.
Na realidade, para equacionar o problema da Reserva de Contingência, optou-se pelo caminho mais fácil e, coercitivamente, empurraram goela abaixo dos associados essa fatura maligna, a qual deriva da gestão desastrada dessa Diretoria Executiva relapsa, incompetente e cavilosa.
Para a consecução da retaliação injusta, o impacto imediato foi sentido com o corte do BET e volta das contribuições a partir de janeiro/14. É sempre assim, papagaios comem o milho e os periquitos levam a culpa.
João Rossi Neto   17/06/15   00.55

14 comentários:

  1. Prezado Adaí,

    O importante é cada um se sentir satisfeito com o seu blog. Ele tem que ser um instrumento de prazer e não de aborrecimento. O que os críticos contumazes acham não interessa. O foco é que não pode ser perdido. Continue.

    Forte abraço

    Medeiros

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    1. Caro Medeiros,

      Sua opinião é sempre uma colaboração para nosso crescimento pessoal.
      Concordo com tudo o que você disse.
      Desde que um blog seja um instrumento de realização pessoal e de prazer devemos continuar.
      Já fiz muito amigos nessa atividade mas também tive alguns desapontamentos.
      Mas nada é perfeito e o que importa é que me sinto cada vez mais satisfeito nessa atividade.
      E quando e se se tornar um motivo de amargura pularei fora de imediato.
      Sempre leio seu blog e analiso tudo com muito apuro.
      Já aprendi muito com você. E continuo aprendendo.
      Você é uma pessoa admirável.
      Fico muito feliz com seu incentivo.

      Um abração

      Do Amigo e admirador

      Adaí Rosembak

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  2. O Sr. sabia que a Célia Larichia é conselheira em empresa participada? Talvez por isso ela jogue nos 2 lados.

    Sombra

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    1. Caro Sombra,

      Adorei você ter sido o primeiro a usar a alcunha de "Sombra".
      É a constatação de que o artifício deu certo.
      Só que o que você falou da Célia Laríchia é de conhecimento de todos.
      Ela nunca negou sua função como conselheira em empresa participada.
      E não vejo nada de depreciativo nessa função.
      Acho até importante que essas empresas participadas contem com conselheiros que tenham projeção em suas respectivas áreas.
      Mais uma vez deixo claro que não faço parte da administração da AAFBB. Sou apenas um associado.
      Mas vejo que Célia Laríchia está tendo uma administração exitosa na associação. É respeitada e admirada pelos associados.
      É extremamente ativa e procura representar a AAFBB em todos os eventos de projeção nacional.
      Não existe nada que a desabone. Muito pelo contrário.
      A própria Isa Musa, presidente da FAABB, devido a ter de faltar a uma solenidade, solicitou à Célia Laríchia que a substituisse.
      Isso é, incontestavelmente, um voto de absoluta confiança.
      Acho que sua presença como conselheira na PREVI também pode ser benéfíca para o interesse dos associados.
      Ela já se manifestou no Antenado, no site da AAFBB, em vários artigos defendendo a posição dos associados.
      Esse é meu ponto de vista pessoal.

      Um grande abraço

      Adaí Rosembak

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  3. Prezado Adaí,

    Não estou contente com os rumos da Previ e Cassi, sempre fui uma critica contumaz das nossas mazelas, inicialmente por uma simples questão de desde o recebimento da minha pensão no ano de 2001, vi sempre meu benefício ser depreciado pelo tempo, corroído em função da maquiagem dos índices e no passar fomos ficando cada vez mais pobres e endividados.

    Nossos mundos são regidos pelos mesmos protagonistas, qualquer um pode acessar a lista dos conselheiros e veras que nela esta sempre os mesmo nomes, talvez com alguma rotatividade entre os mesmos protagonistas, assim a ciranda é sempre tocada nas falhas ou acertos pelos mesmos mentores de quando passei a receber a minha pensão la no ano de 2001.

    Nossas associações vivem o mesmo dilema, são sempre os mesmos candidatos, alguns oportunistas e outros profundos conhecedores da nossa triste realidade, mas quando vê seus cargos ameaçados, um conselho nas participadas, uma aliança para futuras eleições, nossos anseios são jogados de lado e sempre somos objeto de promessas e mais promessas nunca cumpridas.

    A quando anos escuto a promessa de que vamos melhorar o percentual das nossas pensionistas, dos direitos dos pedevistas, das contribuições dos que já ultrapassou 360 contribuições e uma serie de outros prejudicados.

    Mas na realidade os blogs são a única ferramente de denuncia a que temos acesso imediato, os demais são veículos caros que cobra por matéria paga.

    Na Cassi nós pensionistas não votamos, mas o percentual descontado é o mesmo dos aposentados e dos funcionários da ativa, e o que for decidido vamos ter que aceitar sem nenhuma representatividade, porque não me sinto representado pelos mesmos negociadores do BET em 2010, acordo que não foi cumprido na sua totalidade, qual o direito que esses mesmos senhores tem em nos representar caro colega Adaí.

    Me desculpe sei que defende a administração da Cecília na AAFBB, mas para mim ela é objeto de um acordo, nas ultimas eleições, da qual se gastou mais de hum milhão de reais em fusão com a Contraf CUT para ganhar as eleições, e lhe garanto que nada do que sabemos hoje seria aberto ao publico que somos nós.

    Não a conheço pessoalmente, mas sei que de boas intenções o mundo esta cheio, e que muitos de nós desconhece a verdade dos acordos que rola nos bastidores.

    Para mim ainda temos muita sujeira escondida em baixo dos tapetes, e a AAFBB para mim junto com a ANABB é a banda podre do nosso mundo, gigantes que sempre se acovardaram quando o assunto é nosso interesse dos aposentados e pensionistas dos planos PB-1 e Futuro.

    Não vou me alongar mais, mas pode ter certeza que nunca vai agradar a todos, mas a verdade sempre sera verdade e sempre vai prevalecer, pois é assim que diz a historia.

    Saudações Cordiais

    Rosalina de Souza
    Pensionista
    Matricula 18.161.320-4

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    1. Cara Rosalina de Souza,

      Compreendo perfeitamente sua situação.
      Já conversei com outras pensionistas que também passam por situações aflitivas.
      E minha atual mulher, que foi da VARIG, que deveria ser uma pensionista do AERUS, porque é de se pressupor que, pela qualificação de pensionista, ela receberia uma pensão.
      Mas não recebe nada, nadinha mesmo. Nem um tostão. Roubaram tudo.
      Essa é uma das razões que luto pela PREVI.
      Não quero que a PREVI afunde como afundou a VARG, AERUS, etc. Isso sem falar da atual situação do POSTALIS.
      Mas, apesar do momento delicado por que passamos, e da penúria de muitas pensionistas, a maior parte dos aposentados comporta-se como os passageiros do Titanic que rodopiavam no baile enquanto o navio já tinha batido na geleira que o afundou.
      Poucos se interessam pelo próprio destino como você o faz.
      Outro dia, ao conversar com um aposentado, ele não sabia o que era BET, Resolução 26, LC 108 e 109, nada, nada, nada.
      É de derrubar qualquer um.
      Você fez uma crítica a Célia Laríchiia dizendo que ela é resultado de um acordo.
      Eu a conheço pessoalmente e lhe asseguro que trata-se de uma pessoa absolutamente séria e honesta. Além de ser extremamente capaz para o cargo que ocupa.
      Você diz que ela é resultado de um acordo. Mas qual dirigente não é resultado de um acordo, de uma coalisão?
      Você poderia dizer o mesmo de qualquer outro dirigente de qualquer outra associação.
      Quando levantar qualquer dúvida em relação a uma pessoa, apresente um acusação real e, sobretudo, apresente provas.
      É igual assembléia de condomínio. Todo mundo chama o síndico de ladrão.
      Mas peça para escreverem isso no papel e assinarem. Ninguém tem a coragem de o fazer.
      Não aceito acusar ninguém sem provas. Isso é calúnia. Isso é crime. Isso é leviandade.
      Não é por aí que chegaremos a qualquer solução para nossos problemas.
      Todos esses dirigentes estão submetidos a regulamentos, estatutos das associações, a regras internas das próprias associações, ao exame de suas ações no dia-a-dia , e à própria lei.
      Todos eles, ao chegarem a essas posições, tem um histórico de atuação e realizações dentro de suas respectivas associações.
      Por tudo isso que falei, recomendo a você que não cometa esse tipo de leviandade.
      Seja em relação a Célia Laríchia ou a qualquer outro dirigente da AAFBB, da ANABB ou de qualquer outra associação.
      Frequente essas associações, procure os dirigentes e discuta seus problemas com eles.
      Você será bem atendida e pode ser que, se não encontrar uma solução integral para seus problemas, pelo menos poderá minorar suas aflições de uma forma ou outra.
      Você já me escreveu várias vezes.
      É sempre uma satisfação lhe ouvir, lhe atender e lhe ajudar.
      Conte sempre com este ombro amigo.

      Um grande abraço

      Do amigo

      Adaí Rosembak

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  4. Prezado Colega Adaí,

    O nome correto é Célia Laríchia, ao invés de Cecília, acabei por errar sem corrigir o texto, mas é que as vezes me atrapalho com esse sistema do seu blog e quando vou visualizar em muitas ocasiões acabei por perder o texto inteiro.

    Saudações Cordiais

    Rosalina de Souza
    Pensionista
    Matricula 18.161.320-4

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    1. Rosalina,

      Eu vi que você errou o nome. Mas, sendo da AAFBB, só poderia ser a Célia Laríchia.

      Adaí Rosembak

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  5. Prezado Colega Adaí,

    Para mim nunca existiu superavit, estamos sendo roubados ao longo de décadas, senão vejamos:

    Quando passei a receber a minha pensão a Previ me pagava 60% do beneficio do meu falecido marido, era o valor de 2.036,48, verba P300, traduzido em salario mínimos da época dava 11.31 salario, era pago o valor de 180,00( cento e oitenta reais) em 2001.

    Hoje recebo na verba P300 o valor de 5.478,42 que em salario da 6.95 com valor atual de 788,00( setecentos e oitenta e oito reais, ou seja em 14 anos perdi 4.36 salários mínimos, que daria em reais 3.435,68( tres mil quatrocentos e trinta e cinco reais e sessenta e oito centavos) fora mais 40% do meu benefício previdenciário já que recebo apenas 60% do beneficio do meu falecido marido, mesmo que a Previ tivesse incorporado o BET em nossos benefícios a perca seria de menos hum mil reais, mesmo assim a diferença do desconto a menos é muito gritante, ou a forma de calculo dos nossos reajustes vai nos matar aos poucos, seja por endividamento, seja pela disparidade entre os reajustes.

    Não é ficção é o meu contra cheque, realidade nua e crua, não existe superavit, pois se este tivesse mesmo sendo realizado porque então nossos benefícios perderam tanto assim o poder de compra, porque estamos virando mendigos, porque estamos sim sendo roubados a cada ano que passa, dai não acredito que estes dirigentes estão fazendo nada por nós e sim em beneficio próprio, enchendo seus bolsos enquanto a grande massa esta desinformada, sobre seus direitos, ai muitos podem levantar a questão, mais o salario minimo subiu muito, acima da inflação, não tem como comparar, tem sim pois é isto que a previ deveria olhar, pois é esta realidade que vem sobre a nossa mesa todos os dias, sobre a farmácia, sobre o aluguel que pagamos, sobre a feira, enfim sobre tudo que diz respeito a sobreviver.

    Então para mim esse SUPERAVIT não existe, é pura ficção, ou recursos que nos foram tirados do dia a dia, pois como pode haver distribuição de alguma coisa metade/metade assistido/patrocinador se o que a Previ me paga desde 06/07/2001 não repõe a inflação ou a quantidade de salários que eu ganhava desde então?

    Gostaria da sua opinião,

    Atenciosamente

    Rosalina de Souza
    Pensionista
    Matricula 18.161.320-4

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  6. Querida Rosalina de Souza,

    A PREVI está doente. Muita coisa precisa ser modificada para que a instituições volte aos trilhos e atenda aos seus associados de forma justa e condigna.
    Tudo o que você conta é chocante.
    Outros companheiros também estão passando por privações sérias.
    Enquanto isso uma casta se refestela com benefícios imorais que desafiam a justiça que deve imperar dentro do fundo de pensão.
    De nossa parte, tenha certeza, continuaremos a colocar a boca no trombone e a denunciar tudo isso.
    Vamos ver aonde tudo isso vai dar.
    Não podemos fraquejar e muito menos desistir na defesa de nossos justos direitos.
    Até porque não nos resta outra alternativa a não ser lutar contra tudo isso.
    Ninguém vai nos defender se nós não defendermos o que é nosso de direito.
    É o mínimo que podemos fazer.

    Um grande abraço e disponha deste blog para fazer suas denúncias.

    Adaí Rosembak

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  7. DEPRECIACAO DO BENEFÍCIO

    Seria interessante, a exemplo do comentário da Rosalina, divulgar o quanto recebiam em 2001 os diretores e presidente da "NOSSA" previ comparando com os valores pagos atualmente.
    Não tenho essas informações, mas tenho certeza de que diferentemente dos associados os rendimentos deles devem ter aumentado exponencialmente. Quem tiver, favor divulgar.
    Luiz

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    1. Caro Luiz,

      Acho que a exposição do João Rossi Neto foi bem elucidativa.
      Muita coisa pode ser melhorada.
      Muitos abusos existem.
      A cabei de escrever um outro artigo - "O Imério da Lei" - e acho que temos muita luta pela frente para mudar nosso país.
      Não podemos fraquejar e muito menos desistir.
      Vamos acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.
      Este blog está à sua inteira disposição para apresentar seus pontos de vistas.

      Um grande abraço

      Adaí Rosembak

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  8. Prezado Colega Adaí,

    Não fui leviana e lhe explico os motivos a seguir:

    É salutar haver uma briga pelo poder, claro que nossas associações também é modelo para nos abrigar, diante das injustiças,mas o fato concreto é que os dirigentes fazem apenas a troca de cadeiras, grupo se formam e pessoas se ajuntam para formar chapas a concorrer aos pleitos tanto na Cassi, como na Previ.

    A Colega Célia Laríchia, ganhou a presidência da AAFBB por aclamação, não houve disputa para o pleito, houve apenas um acordo então para que ela fosse a Presidenta.

    É fato notório, publico,que nas ultimas eleições Contraf-Cut e AAFBB se uniram para ganhar as eleições, usando da força que o dinheiro pode visualizar melhor os candidatos representantes da sua chapa, junto ao eleitorado.

    Sou uma das poucas pensionistas que exerce um cargo dentro de uma associação de aposentados e pensionistas, somos hoje um grupo de mais de 20 mil colegas, recebendo benefícios previdenciários pela Previ, e até hoje não me sinto representado por nenhum dos presentes nas negociações, seja para uso do Superavit, seja para propostas de ajustes na Cassi.

    Uma associação na minha visão é para ajudar seus associados,moro em Aparecida de Goiânia-Goiás, jamais vou participar ativamente de uma reunião, ou qualquer outro evento na AAFBB, pois é distante para o meu convive-o, tão logo não sou associada direta desta AAFBB, mas ela sempre esta presente nos acordos firmados entre o Patrocinador e a Previ, tão logo sinto que tenho sim o direito de criticar, mesmo sabendo que posso responder civil e criminalmente por minhas atitudes, já que não faço uso do anonimato e sempre assino tudo que escrevo, inclusive com minha matricula.

    O fato verdadeiro Caro Adaí é que nossas associações hoje, pouca coisa acrescenta em nossa luta, em nossas causas, em nosso mundo, vivemos sim, uma situação de desgaste perante os aposentados e pensionistas que não acredita em mais nada, sempre vemos acordos que só nos prejudica, ai te dou um exemplo claro das minhas afirmações, que você se refere de leviandade.

    a) O acordo do pagamento do BET, ele não foi cumprido integralmente, acabou 12 meses antes do previsto, e o banco diz que não sacou os 7.5 bilhões, que nada saio dos cofres da previ, mas no acordo a AAFBB estava la, o seu presidente a época assinou o acordo, junto com os demais negociadores, e todos aceitaram passivamente o fim do BET antes do previsto,então se for desta maneira, para que serve então os acordos? Para ser descumpridos sem entrar no mérito da questão?

    b) Fomos obrigados no ultimo acordo para a Cassi, ter descontados sobre o 13 salario mesmo percentual e passamos a pagar parte dos procedimentos, é justo isso, termos que engolir tudo que nos é imposto, diante dos acordos que não temos vez, nem voz, e se algum de nós ousar a criticar um dirigente, terá que se retratar publicamente, se não corre serio risco de ser processado, mas a pessoa a assumir certos compromissos, ele esta exposto, e assume sim o risco da discordância, do contraditório e da ampla defesa mas também as criticas.

    Queremos e estamos lutando pela TRANSPARÊNCIA, coisa que há muito tempo deixou de existir nas nossas instituições, não me sinto respeitada, nos meus direitos previdenciários, e não estou pendido nada que não seja apenas o meu direito constitucional, previsto na Constituição Brasileira como cidadã que sou.

    Portanto Colega Adaí, se fui injusta peço perdão, se critiquei sem provas, peço perdão, mas faço de cabeça erguida, sem medo de retaliações, porque sempre vou dizer a verdade, mesmo que ela atinja os meus iguais, não concordo e nunca vou concordas com injustiças, essas praticas desde o meu ingresso no PB-1 como pensionista.

    Com meus respeitos,

    Atenciosamente

    Rosalina de Souza
    Pensionista
    Matricula 18.161.320-4

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    1. Querida Rosalina de Souza,

      Vamos pelo início.
      Quando da eleição de Célia Laríchia pela AAFBB , eu estava na chapa do Aldo Alfano.
      O que ocorreu foi que as chapas demoraram muito para definir seus membros e suas estratégias de luta.
      A única chapa que estava pronta era a da situação, onde estava Célia Laríchia.
      Quando as outras duas chapas definiram tudo o pleito estava em cima da hora e saiu tudo de forma atropelada.
      Quiseram apresentar a relação de membros de uma das chapas por gravação em pen-drive, o que ia contra as normas do pleito.
      Havia uma Comissão de Apuração que não viu qualquer ilegalidade em relação à chapa de situação.
      Por isso, como as outras duas foram invalidadas, a chapa de situação com Célia Laríchia foi eleita por aclamação.
      Quanto à Resolução 26, que permitiu que o BB garfasse r$ 7,5 bilhões, já escrevi vários artigos condenado a dita resolução. Todas as associações são contra.
      Isso já foi parar até no STF e voltou.
      Já houve debate no Senado e não deu em nada.
      E sabe quem é o pais dessa resolução? Um senador do PT do Ceará.
      Já foi do BB e nós é que o elegemos.
      Esse é o tipo de coisa que só poderia acontecer no Brasil, onde não existe "o império da lei" que foi alvo de meu artigo mais recente.
      Tem muita coisa errada. Muita.
      Acho os blogs vitais nessa luta. Simplesmente porque eles não estão amarrados a nenhum conchavo, acordo ou esquema.
      Eu lhe compreendo porque também tive de limitar em demasia meu padrão de vida.
      Tá danado para sobreviver.
      Vou parar por aqui pois estou há horas no computador.
      Continue a escrever.
      Estou ao seu dispor.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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