Companheiros,
Em relação às novidades
no nosso nicho, houve a eleição na CASSI pelo Corpo Social que aprovou o
Memorando de Entendimentos da CASSI com o BB.
Agora, é mãos à obra
para implementar o que foi acordado.
O Presidente do BB,
PAULO ROGÉRIO CAFFARELLI, foi entrevistado por MIRIAM LEITÃO, em 23.11.2016, na
GLOBONEWS, sobre o Programa de Reestruturação do BB.
A PREVI aprovou o Teto
de Complemento de Benefícios para o Plano I.
A AAFBB promoveu a
palestra com o Diretor de Planejamento da PREVI, o ZECA; a associação fará outros
eventos do gênero, o primeiro já em janeiro.
Ainda em relação à
AAFBB, registro o excelente trabalho prestado pelo Serviço de Orientação
Jurídica da AAFBB, sob o comando do Dr. HUGO JERKE e Dra. AMYNE JERKE. Cada
associado tem direito a duas consultas mensais que devem ser agendadas com
antecedência.
Os atendimentos podem
ser feitos por telefone, por e-mail e ou pessoalmente, desde que agendados com
antecedência.
Funcionamento: Dias
úteis, das 14 às 18h
Telefones: 0800-7010805
– Ramais:780/788 ou (21) 3861-0780 e (21) 3861-0788
E-mail: orientacaojuridica@aafbb.org.br
Endereço: R: Araújo Porto Alegre, 64, 11° andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ) – Cep 20030-015
ATENÇÃO: se a sua dúvida for sobre as ações patrocinadas pela AAFBB em face do BB, CASSI, PREVI, União Federal ou qualquer outra instituição, você deverá entrar em contato com o setor de Assistência ao Associado da AAFBB pelos telefones: 0800 701 0805, ramal 715 ou (21) 3861-0715.
Endereço: R: Araújo Porto Alegre, 64, 11° andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ) – Cep 20030-015
ATENÇÃO: se a sua dúvida for sobre as ações patrocinadas pela AAFBB em face do BB, CASSI, PREVI, União Federal ou qualquer outra instituição, você deverá entrar em contato com o setor de Assistência ao Associado da AAFBB pelos telefones: 0800 701 0805, ramal 715 ou (21) 3861-0715.
Depois de ler O Globo,
fui dar uma olhada nas notícias e novidades no celular.
E me deparei com um vídeo
da Dra. TÂNIA KADIMA MAGALHÃES FERREIRA, em um Simpósio patrocinado pela ANABB,
em 15.10.2016, em que ela defendia o voto “NÃO” na votação pelo Corpo Social da
CASSI do Memorando de Entendimentos da CASSI e o BB.
Nesse vídeo, ela fez críticas contundentes e infundadas aos
companheiros CÉLIA LARÍCHIA, MIRIAM FOCHI, e FERNANDO AMARAL, que atuam na defesa
de nossos interesses, há décadas, tanto na CASSI, na PREVI ou junto ao BB.
Essas são
personalidades que tiveram seus esforços reconhecidos por associados e, por
eles foram eleitos, para a direção de associações e entidades, e também como
seus representantes, como é o caso da CASSI, que era o assunto que a Dra. TANIA
KADIMA abordava.
Nenhum dos problemas
levantados, como afirma a Dra. TANIA KADIMA, foram causadores da crise pela qual
a CASSI atravessa no momento.
Tais problemas foram sim “CONSEQUÊNCIAS” da gravíssima crise que se abate sobre a CASSI.
Consideramos
absolutamente legítimo o desejo de projeção profissional da Dra. TANIA KADIMA,
ou de qualquer outro profissional da área.
A Dra. TANIA KADIMA tem
uma sólida formação acadêmica e uma atuação profissional diversificada.
Na MÚTUA, embora não
ocupe nenhum cargo na Diretoria e nem no Conselho Deliberativo e Fiscal, que
são ocupados somente por juízes e desembargadores, ela faz parte do Programa de
Prevenção, onde, entre 27 cargos preenchidos por outros profissionais, ela ocupa
o de Coordenação Médica.
Não creio que, para
ocupar qualquer um dos 27 cargos do Programa de Prevenção da MÚTUA, como ela
ocupa, ela tivesse ousado a tratar qualquer integrante da Diretoria ou do
Conselho Deliberativo e Fiscal da MÚTUA, da mesma forma como tratou os
dirigentes de nossa área.
Por essa razão, somente
sua formação acadêmica e sua vivência
profissional, não bastam para ser bem-sucedida em outras áreas, como a nossa.
É constrangedor que
essa ascensão seja tentada através de ataques descabidos e ofensivos, quanto à
atuação competente e ao conhecimento profissional de valorosos e combativos companheiros,
como é o caso agora, de CÉLIA LARÍCHIA, MIRIAM FOCHI e FERNANDO AMARAL, que já
se provaram vencedores em tantas contendas na defesa de interesses de
associados da CASSI e da PREVI e de funcionários da ativa do BB.
Tenham certeza todos os
associados da CASSI de que a situação periclitante pela qual a instituição
passa, é mais uma batalha que também será vencida.
Será encontrada a
solução para a miríade de sérios problemas pelos quais passa a CASSI, em
consequência da trágica equação de custos médicos crescentes e contribuições
decrescentes.
Fomos jogados nessa situação
de colapso financeiro na CASSI, ao longo do tempo, por uma conjugação de
fatores, tais como o encolhimento de nossos rendimentos desde longa data, as
modificações de carreira pelos PCS/PCR, o assalto à PREVI através da malfadada
e ilegal Resolução 26, as características da abrangência assistencial da CASSI,
o descompasso do baixo percentual de reajustes salariais do BB e de benefícios
na PREVI em contraposição aos altos percentuais de aumentos dos custos médicos e, por último, o intuito do
patrocinador (BB) de tentar se desvincular de seus compromissos na cobertura dos gastos da
CASSI .
A vitória acachapante
do SIM foi um reconhecimento do Corpo
Social às conquistas alcançadas pelos nossos negociadores dentro do Memorando
de Entendimentos entre a CASSI e o BB. Agora resta dar andamento, o quanto
antes, às medidas acordadas naquele documento.
Não se iludam aqueles
que tentam atingir o Éden e a glória rapidamente, através de ataques ofensivos
a dirigentes, blogs, associações e entidades de nossa área.
Não é por aí.
As pessoas devem ter
muito cuidado com as palavras. Palavras também são armas que podem vir contra
àqueles que as proferem.
Se querem chegar lá,
trabalhem paciente e arduamente, dediquem-se às nossas causas, informem-se e
aprendam, façam amigos e criem laços fraternais.
Plantem, irriguem e
adubem a terra, tenham paciência e zelo até a planta crescer para, só então,
colherem os frutos.
Isso demora.
Mas esse é o caminho
correto para vencer.
Não destruam
pontes. Abram caminhos.
Neste meio não existem
iludidos e, muito menos, acovardados.
Dentre os companheiros
das associações não se encontram cordeirinhos nem cachorrinhos que abanam os
rabinhos.
São aposentados que a
vida ensinou que, se não estiverem atentos, não se defenderem, e não lutarem
pelos seus direitos, ninguém fará isso por eles.
Quase todos já estão
com os cabelos encanecidos, mas aqui só existem aguerridas hienas, águias,
raposas e lobos, que escondem suas garras e dentes, mas sabem muito bem como e
quando usá-las, para defender o que lhes é de direito.
Milagrosamente, essas
“feras” se unem e se entendem quando se trata de defender objetivos comuns.
Essa turma não se deixa
levar por ilusões e falsos cantos de Ulisses, como bem provou a vitória esmagadora
do SIM.
Frisamos que nossa
intenção não é atacar e nem denegrir a imagem de quem quer que seja, mas tão
somente lutar pelo que consideramos justo, nos defender, e defender
companheiros e associações que nos representam e lutam pelos nossos interesses
e pela defesa de nossos direitos.
Adiante, reproduzo o
texto de comentário, que aborda o tema em foco, e que coloquei neste blog em
26.04.2016, sobre palestras (parte X) prestadas pela Dra. TÂNIA KADIMA e pelo
Sr. ANDRÉ MASCARENHAS, em Simpósio Sobre Fundos de Previdência Complementar
Fechada e Planos de Saúde, promovido nos dias 12 e 13.04.2016, pela AAPBB –
Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil.
Aproveito o ensejo para
expressar meus agradecimentos à Companheira LORENI DE SENGER, Conselheira
Deliberativa Eleita da CASSI, pela sua preciosa colaboração na elaboração do artigo
sobre o Simpósio promovido pela AAPBB.
Atenciosamente
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB,
AAFBB e ANAPLAB
Terça-feira, 26 de abril de 2016
PALESTRAS da DRA. TANIA
KADIMA e de ANDRÉ MASCARENHAS
Após o almoço, de
14.00h até 15.20h, teve início a apresentação do Painel 5 – CASSI, com as
palestras da Dra. Tania Kadima e André Mascarenhas. De 15.20h até 16.20h,
aconteceram os debates.
Curriculum de ANDRÉ
MASCARENHAS
Funcionário Aposentado
do Banco do Brasil. Integrante do quadro da primeira turma de “novos gestores”
(FEA/USP). Formação de altos executivos (UFBA). Administrador de Agências nível
1 e classe especial, período de 1997 a 2012.
Formação: Administrador
de Empresas (UCSal), especialista em administração financeira (CENID), Lato
Sensu em marketing (PUC-RJ), Mestre Gestão de Organizações (UNEB),
CRA-BA9475.
Palestra de ANDRÉ
MASCARENHAS
André Mascarenhas fez
um longo relato técnico, citando números, fez comparações estatísticas,
amparado em uma série de planilhas sobre dados contábeis e balanços, em que
tentou mostrar a fragilidade atual da CASSI, situação que já era do conhecimento
da maioria dos presentes ao debate em referência.
Em nenhum momento,
abordou nenhuma das causas que levaram a CASSI à condição em que se
encontra atualmente. E, como não podia deixar de ser, em razão de não falar
sobre esses aspectos em sua limitada exposição, não citou nenhuma medida que
pudesse ser adotada para reverter essa situação.
Essa abordagem levou
frustação à maioria dos presentes que esperavam que André Mascarenhas fizesse
uma palestra focada em apontar soluções e não somente críticas para
reestruturar a CASSI.
A certa altura de sua
exposição, André Mascarenhas foi aparteado pelo companheiro Adolpho Gonçalves
Nogueira, que é contador e professor universitário com apresentação de cursos,
palestras e afins, bem como instrutor do DESED. Adolpho Nogueira também
apresentou cursos voltados especificamente a conselheiros indicados pela PREVI,
bem como a colaboradores desse fundo de pensão.
Adolpho Gonçalves
Nogueira fez seu aparte, em virtude de André Mascarenhas ter feito afirmação
capciosa, dizendo que a PREVI tem investidos 65% de seus recursos em
ativos de renda variável.
Na verdade, os números
atuais são: 47% no Plano 1 e 25% no Plano 2 (Previ Futuro).
Talvez por despreparo
ou má intenção, deixou de levar em conta, em primeiro lugar, que há um limite
para tal aplicação, o qual, se ultrapassado, obrigará a PREVI a desfazer-se de
papéis.
Na oportunidade,
Adolpho Nogueira disse aos presentes que, apesar do “equívoco” do Sr.
Mascarenhas, todos estavam torcendo para que o percentual das aplicações se
elevasse, pois, denotaria valorização do patrimônio da Entidade em virtude da
valorização dos seus papéis na Bolsa.
Dentro de minha
apreciação pessoal, a palestra do Sr. André Mascarenhas foi falha, incompleta,
maçante e fugiu inteiramente ao enfoque do que esperavam os presentes naquele
simpósio, que era a apresentação de soluções para o equacionamento dos
problemas pelos quais passa a CASSI.
Curriculum de TANIA
KADIMA MAGALHÃES FERREIRA
Tania Kadima é médica
aposentada do Banco do Brasil, tendo atuado no CEASP/RJ; CASSI/RJ e
CliniCassi-Copacabana.
Há 10 anos é Diretora
Executiva da autogestão Mútua dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, com
5 (cinco) Programas de Prevenção aprovados pela ANS, e responsável pela gestão
assistencial e da Operadora, que foi avaliada com nota máxima pela ANS em todas
as dimensões e classificada em BAIXO RISCO assistencial (10º lugar entre 632
operadoras).
Formação: Médica com
especialização em Pediatria, Médica do Trabalho e Nutrologia.
Especialização em
Gestão por resultados, produtividade e inovação (Universidade Federal de Santa
Catarina).
Concluinte de MBA em
Gestão Estratégica em Marketing e MBA em saúde, ambos pela USP/SP.
Concluinte do Mestrado
Internacional pela Universidade de Rotterdan (Holanda) em Empreendedorismo e
Consultoria, convênio com a USP.
Advogada, tendo cursado
Escola Superior do Ministério Público e Escola da Magistratura do Estado do Rio
de Janeiro.
Palestra de TANIA
KADIMA MAGALHÃES FERREIRA
A palestrante Tania
Kadima apresentou uma formação acadêmica sólida e abrangente, e uma atuação
profissional que, à primeira vista, causa a melhor impressão.
Em relação à sua
atuação na Mútua, restou-nos uma dúvida pois, ao analisar o site da Mútua, foi
verificado que a gestão do órgão em sua totalidade, é feita por desembargadores
e juízes, bem diferente da informação prestada pela palestrante. A sua função
naquele órgão é tão somente de Diretora Executiva de Programas.
No decorrer de sua
exposição, no entanto, toda a impressão positiva em relação ao seu
diversificado curriculum, caiu por terra.
Começou por ressaltar a
sua atuação no CEASP/RJ há 20 anos atrás, quando a realidade da CASSI era
completamente diferente da situação atual.
Mudou tudo e mudou para
pior.
Hoje, o nível salarial
do funcionalismo do BB desabou com a adoção de um novo PCS – Plano de Cargos e
Salários e com reajustes salariais que não acompanharam a escalada
inflacionária. Em consequência disso, a categoria empobreceu.
Por outro lado, os
custos médicos dispararam. Surgiram novas técnicas médicas, novos exames mais
sofisticados e mais caros, remédios e tratamentos mais dispendiosos.
Houve um descasamento
entre as contribuições patronais e funcionais, cujos valores despencaram, e os
custos médicos que subiram a níveis estratosféricos.
Agora, para piorar a
situação, o patrocinador, o BB, quer abdicar dos compromissos que assumiu com
seu quadro funcional no passado, que era um dos atrativos para atrair os
melhores quadros para o banco e formar um corpo funcional do mais alto nível.
O
BB está desenvolvendo uma política tacanha, sem visão e opressiva em relação ao
seu funcionalismo, ao tentar retirar sua contribuição patronal à CASSI, que
abrange a massa dos funcionários da ativa e os aposentados do BB.
Dessa forma,
propositalmente, está jogando o funcionalismo e a CASSI em uma situação
aflitiva, ao ameaçar não pagar a parcela patronal como foi acordado no passado,
quando o funcionário, ao entrar no BB, era obrigado também, por imposição do
BB, a entrar na CASSI.
Era firmado um contrato
entre os funcionários e o BB nesse sentido. Era um ato jurídico perfeito.
Com tudo isso junto,
qual é o mérito da Dra. Tania Kadima ao enaltecer sua atuação de 20 anos atrás
no antigo CEASP, quando a realidade da CASSI era outra completamente diversa
das condições atuais?
A CASSI está passando
por momentos difíceis em que se sucedem rodadas contínuas de negociações com o
patrocinador – o BB, para reverter essa situação desesperadora.
A CASSI está adotando
políticas criativas para minorar esse quadro. Está se tentando ampliar o plano
de Estratégia Saúde da Família (ESF), que é um plano muito criativo de caráter
preventivo para os associados da CASSI e que está tendo absoluto sucesso onde
foi implantado, mas que, por enquanto, só atinge 40% dos usuários.
A Dra. Tania Kadima
criticou até a forma como a CASSI administra a Estratégia Saúde da Família
(ESF), mas não detalhou as razões de suas críticas.
Sequer apresentou
qualquer sugestão a respeito do assunto. Criticar sem resolver nada e sem
apresentar nenhuma alternativa de melhora, é muito fácil, mas não resolve
qualquer problema em relação aos assuntos abordados.
Aliás, todas as
pretensas soluções da Dra. Tania Kadima para resolver qualquer problema que a CASSI
atravessa no momento, repousaram única e exclusivamente, na afirmativa de que é
preciso fazer auditorias e mudanças na administração da CASSI, para aperfeiçoar
o sistema e evitar desperdícios em todas as áreas.
Esse discurso
repetitivo da Dra. Tania Kadima, tornou-se um verdadeiro mantra em todas as
suas falas.
Este próprio
articulista, em um aparte, perguntou quais eram as sugestões que a Dra. Tania
Kadima apresentaria para resolver a carência de recursos financeiros
pela qual a CASSI passa, e que é resultante das razões que apresentei
acima.
A resposta da Dra.
Tania Kadima? O mesmo mantra.
“Era preciso fazer
auditoria e mudanças administrativas na CASSI para aperfeiçoar o sistema
e evitar desperdícios em todas as áreas. Aí sobrariam recursos. ”
Ou seja, fiquei sem
resposta para o meu aparte, pois a Dra. Tania Kadima apelou para o mesmo padrão
de resposta.
Bem que poderia ter
sido mais criativa. Certamente eu continuaria insatisfeito, mas não ficaria tão
revoltado.
Outro questionamento à
Dra. Tania Kadima, que transcrevo na íntegra, foi feito pela associada da
CASSI, Sra. Vania Romeo Tomaz, representante dos Usuários no Conselho de
Usuários da CASSI (RJ):
“A Resolução CFM 1980/2011, determina que as operadoras de
saúde devem registrar-se nos conselhos regionais da jurisdição em que atuam,
nos termos das leis 6839/80 e 9656/98.
O registro deve ser requerido pelo responsável técnico, em
requerimento próprio, dirigido ao CRM da jurisdição. Os dados exigidos são:
nome e número do CRM do médico responsável técnico ou do diretor clínico, CASO
HAJA.
À luz do que determina o normativo, a CASSI possui e tem
registrado um responsável técnico, que é o Dr. Luiz Renato Navega Cruz, que
ocupa o cargo de Gerente Executivo Técnico de Saúde.
Com que objetivo e baseada em que normativos, a senhora, em
reiteradas vezes, como hoje, afirma que a CASSI não conta com um médico
responsável e que descumpre a lei por não dispor na sua estrutura de um cargo
de Diretor Médico?”
A resposta da Dra.
Tania Kadima, desta vez, fugiu ao mantra, mas continuou surpreendendo a todos:
... a Vânia é uma defensora da CASSI!!
A resposta originou uma
reação da participante que registrou que não defendia a CASSI e sim a verdade e
a transparência.
A palestrante seguiu
relatando episódio de divergência entre as duas nas redes sociais (facebook), e
a participante exigiu que ela se restringisse a responder ao que lhe fora
perguntado.
A reação de ambas tomou
proporções que mereceram intervenção da mesa.
Quando retomou a
palavra, a palestrante argumentou que só naquele momento tomava conhecimento do
nome e da existência do responsável técnico, e que ela continuava questionando
a sua omissão frente aos casos de demora de autorização de atendimento,
relatados por ela. ”
Cabe acrescentar que,
na CASSI, além do médico responsável junto à ANS, existem outros profissionais
médicos.
A Dra. Tania Kadima
citou, por várias vezes, que a CASSI tem recebido péssimas avaliações por parte
da ANS.
Mas não mencionou as
razões que já explicitei e que estão gerando crise na CASSI e, por
consequência, avaliações negativas por parte da ANS.
Naquele ponto da
exposição da Dra. Tania Kadima, depois de constatar as diversas incoerências e
a alienação (ou falsa alienação) da palestrante, em relação aos problemas que
atingem a CASSI na presente quadra, nada mais me espantaria.
A CASSI encontra-se em
situação de verdadeiro desespero. As reservas financeiras estão chegando ao fim
e não estamos enxergando qualquer luz no fim do túnel, enquanto as rodadas de
negociações com o patrocinador, o BB, não chegarem a um término.
Assim mesmo, apesar de
médicos mais antigos, acostumados a consultas mais dispendiosas, estarem
pedindo descredenciamento, outros médicos mais novos, mas também bem
preparados, estão sendo admitidos. O mesmo ocorre em relação a hospitais com
custos elevados que estão se descredenciando; nesse caso, outros centros
hospitalares com custo mais reduzido e bem eficientes, estão sendo admitidos.
Apesar de tudo estar
sendo revisto a fim de cortar custos em todas as áreas e manter o mesmo padrão
de atendimento, as reservas financeiras estão escassas e, no contexto atual, em
curto prazo, as contribuições funcionais e patronais, não vão conseguir cobrir
as despesas da CASSI de forma adequada.
São por razões como essas,
que a mídia noticiou que, nos últimos meses, mais de 500.000 pessoas pediram o
cancelamento de assistência em planos privados de assistência de saúde. E esse
número tende a aumentar cada vez mais.
Será que a Dra. Tania
Kadima também vai acusar esses planos com as mesmas razões pelas quais acusa a
CASSI?
Outra incoerência da
Dra. Tania Kadima, é querer comparar o Plano Mútua dos Magistrados do Rio de
Janeiro, que tem 5.000 associados, com a CASSI, de âmbito nacional, que atende
cerca de 750.000 pessoas.
Dizer que o Mútua é um
plano bem-sucedido e tem excelente avaliação pela ANS não representa qualquer
mérito.
O Mútua é o que podemos
chamar de “crème de la crème”, em termos de plano de saúde.
Administrar um plano de
saúde como o Mútua é uma dádiva, um verdadeiro privilégio.
Não existe a mínima
condição de comparar a situação confortável do Mútua com a CASSI, que passa por
uma verdadeira guerra para sua sobrevivência.
São realidades
completamente distintas.
Não é possível comparar
a disponibilidade de recursos financeiros e a prestação de sofisticadíssimos
serviços médicos prestados pelo Mútua com a atual carência financeira e a
dificuldade pela qual a CASSI atravessa para prestar assistência médica de bom
nível a seus associados.
Aliás, no que tange a esse
aspecto, ficamos com uma dúvida. Em nenhum momento, foi abordado pela Dra.
Tania Kadima, qual é a origem das receitas do Mútua e qual a forma de
contribuição ao plano.
Esse é um ponto
importantíssimo a ser esclarecido no momento em que se fazem comparações.
A carência de recursos
financeiros na CASSI reflete seus efeitos deletérios em todas as áreas.
A melhor definição para
definir a situação pela qual passa a CASSI, está no ditado português que diz:
“Em casa que não tem pão, todos gritam e ninguém tem razão.”
Por isso, as colocações
da Dra. Tania Kadima causam revolta naqueles que conhecem e acompanham de perto
a luta da CASSI pela sua sustentabilidade.
Por mais que os
dirigentes administrativos, os funcionários e os profissionais de saúde, que
prestam seus serviços na CASSI, sejam abnegados, dedicados e se esforcem ao
máximo, todo esse esforço não vai dar conta de atender, de forma adequada, à
demanda pelos associados da CASSI, de serviços de saúde de bom nível.
Atualmente, gerir um
plano como a CASSI é como enxugar gelo.
As eleições para a
CASSI se encerraram e a Chapa 3 venceu a disputa.
Auguramos que os
vencedores tenham equilíbrio, determinação, muita fé e capacidade de luta no
enfrentamento de situação tão adversa.
Por tudo que foi acima
exposto, declaro-me extremamente triste e desapontado com a palestra da Dra.
Tania Kadima.
Não era isso o que eu
esperava quando do início de sua exposição.
Se soubesse com
antecedência que me defrontaria com uma situação como essa, teria me retirado
antes do início de sua palestra.
Não sei quais são os
projetos pessoais da Dra. Tania Kadima e do Sr. André Mascarenhas em relação à
CASSI, mas declaro textualmente, que não é dessa forma e por esse nível de
alienação, no que diz respeito ao que acontece na CASSI, que se chegará a bom
termo em relação a qualquer projeto relativo a essa entidade.
Peço desculpas à AAPBB
em relação à forma direta e franca com que retratei as palestras da Dra. Tania
Kadima e do Sr. André Mascarenhas, mas acompanho o sentimento da Companheira
Vania Romeo Tomaz:
“Meu compromisso maior
não é com a AAPBB nem com a CASSI. É com a VERDADE !!”
NOTA deste blogueiro
Reiteramos que este
relato retrata a visão pessoal do administrador deste blog. Colocamos ao fim
deste artigo, um espaço para comentários, críticas, elogios e contestações, à
disposição de qualquer internauta, sejam associados da CASSI, participantes do evento,
dirigentes de associações de funcionários e outras entidades, ou a qualquer
interessado sobre a matéria em foco que queira externar sua opinião
pessoal.
Lembramos que os
comentários devem respeitar estritamente às regras do blog, sem o que não serão
publicadas. As respostas serão dadas dentro da possível brevidade.