quinta-feira, 17 de novembro de 2016

MOMENTO DE DECISÃO

Companheiros,

Dia 21.11.2016, encerra-se a votação pelo Corpo Social do Memorando de Entendimentos entre a CASSI e o BB sobre a Sustentabilidade Financeira da CASSI.
Restam-nos poucos dias para o encerramento desse pleito.
Mas esses derradeiros dias são decisivos, pois é conhecido o hábito dos brasileiros de deixarem para resolver determinados assuntos, na última hora.
Esse ACORDO, além da Sustentabilidade Financeira da CASSI, também nos contempla com um vasto programa de 8 (oito) passos que serão encetados na CASSI, incluindo uma Consultoria paga pelo BB, para aprimorar e agilizar os serviços do órgão, bem como por uma auditoria permanente dos serviços prestados pela entidade, em prol de um melhor atendimento ao Corpo de Associados.
Abaixo, transcrevo o excelente artigo publicado em 11.11.2016, no site da ANABB, “PORQUE VOCÊ DEVE VOTAR   “SIM” NA CASSI”.
Essa nota descreve, de forma bem detalhada, os 8 (oito) passos desse amplo e bem elaborado programa de reformas na nossa Caixa de Assistência.  
Os sites da AAFBB e FAABB, entre outros, também abordam esse assunto de maneira bem esclarecedora.
Mas, para que isso ocorra,  é fundamental que votemos pelo “SIM” nestas eleições do Corpo  Social da CASSI para a aprovação do Termo de Entendimentos firmado entre a CASSI e o BB.
Também publico notas de diversos companheiros que participaram dessas tratativas, como ISA MUSA DE NORONHA, LORENI DE SENGER, SÉRGIO FARACO, ARIALDO PACELLO e JOÃO CARLOS LAGO NETO.
Solicito a todos os companheiros internautas que tenham paciência e percam um pouco de seu precioso tempo, para lerem este artigo em sua integralidade para que se inteirem sobre a real situação pela qual passa a CASSI, e a diversos aspectos que se relacionam ao ACORDO celebrado entre a CASSI e o BB, para que votem de forma absolutamente consciente.
As tratativas entre a CASSI e o BB vem se estendendo há 20 meses.
Foram realizadas diversas rodadas de negociação sobre o assunto.
Inúmeros aspectos foram abordados.
A propósito, reproduzo abaixo, parte de mensagem do companheiro ARIALDO PACELLO, a membros do Grupo REDE-SOS:
“Prezada colega e lutadora Daisy, e todos do Grupo REDE-SOS, 
Acho perfeita sua atitude de “colher informações e buscar esclarecimentos”. É o que todos nós devemos fazer.
Para responder, com amplitude, a seus questionamentos, teríamos que escrever um verdadeiro TRATADO. ”
Sim, não poderia haver palavra mais adequada do que TRATADO”, para descrever o amplo detalhamento do que devam ter sido essas demoradas e exaustivas discussões para a elaboração de um Acordo dessa amplitude.
Imagino como foram essas extenuantes rodadas de negociação: um número imenso de participantes, cada um fazendo apartes e expressando suas opiniões, rebates, retificações, acréscimos, reflexões, novas proposições, moderações, revisões, contestações, etc., etc. ... e isso durante horas e horas.  
Dá para imaginar como cansados, saturados e tensos devam ter ficado esses debatedores.
E tenho pena dos abnegados colegas encarregados de redigirem e organizarem tudo o que foi debatido e, depois, elaborarem as pautas desses entendimentos.
E haja café a fim de manter a atenção.
E, depois, quando foram para seus quartos nos hotéis, duvido que tenham conseguido dormir. Grande parte desses companheiros passaram as noites acordados, repassando mentalmente suas dúvidas, se corrigindo e se readaptando em relação ao que falaram e ainda iriam falar, urdindo novas elucubrações e novas opiniões a serem colocadas nas reuniões dos dias seguintes, logo após o café da manhã.
Haja preparo, energia, saúde e disposição para enfrentar essas maratonas.
Ainda tem gente que chama esses companheiros de marajás folgadões, que só fazem voar de avião, e usufruir de mordomias de hotéis.
Sinceramente, preferiria ficar no aconchego de meu lar, à sombra, refestelado em uma espreguiçadeira, de short, ouvindo uma música suave, lendo um livro, e tomando um vinho.
Agora, em plena votação do ACORDO, surge um sem número de luminares a levantarem dúvidas e questionamentos de toda ordem, sobre um universo de aspectos em relação ao que foi acertado entre as partes.
Mas isso faz parte do processo.
Sempre é assim.
Mas, não custa perguntar: porque não pensaram nessas questões antes, porque não esclareceram suas dúvidas antes, porque não procuraram se informar com antecedência do teor dos debates, porque não encaminharam sugestões e colaboraram antes das eleições?
Agora é tarde.
Este momento não admite recuos.
A hora dos debates passou.
Esta é a hora da decisão.
E decidir pelo NÃO é decidir por NADA.
Seriam 20 meses de discussões, entendimentos e conquistas jogados fora.
E voltaríamos à estaca zero nas discussões com o BB.
Pois seguramente, o BB não aceitaria recomeçar novas discussões com os componentes da Mesa de Negociações (CONTRAF, CONTEC, ANABB, AAFBB E FAABB), a partir de acordos que tinham sido entabulados com a CASSI em negociações que não teriam sido aprovadas pelo Corpo Social.
Tudo recomeçaria do zero.
E quanto tempo demorariam essas novas rodadas de entendimentos?
Três anos? Cinco anos? Mais? Ninguém sabe.
Até lá a CASSI já estaria completamente quebrada.
E então, teríamos de entrar nas imensas filas do sucateado SUS e pegarmos senhas para sermos atendidos não saberíamos quando.
Ou então, cairíamos nas mãos de um plano de saúde privado, que nos cobraria muito mais do que a CASSI nos cobra, e que nos prestaria um atendimento nem de longe comparável ao que recebemos de nossa Caixa de Assistência.
E, lembrem-se, essa cobrança seria só para uma pessoa. Cada dependente extra seria uma nova garfada em nossos mirrados rendimentos.
Um companheiro me acusou de ser alarmista e terrorista.
Alarmista?  A CASSI já está na UTI há longa data.
E o terror já está disseminado entre os associados também há muito tempo.
Lembro-me de um simpósio da CASSI, no Edifício SEDAN, no Rio de Janeiro, em 15.08.2013, do qual participei, quando a então Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da CASSI, MIRIAN FOCHI BASTOS, que liderava o evento, em sua brilhante apresentação, alertou a todos, sobre a   periclitante situação financeira pela qual a CASSI passava na época. O também companheiro DOUGLAS LEONARDO GOMES, Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI, que também fazia parte da mesa de expositores, lembrou que a situação só não estava pior em razão do acréscimo das contribuições em cima dos rendimentos do BET.
À época, como articulista do blog Olhar de Coruja, escrevi o artigo “CONHECENDO A CASSI”, em 19.08.2013, em que retratei essa dramática situação da CASSI, e expus um panorama geral sobre os problemas pelos quais passava a nossa Caixa de Assistência.
De lá para cá, a situação só piorou.
Todo dia tomamos conhecimento de novos  descredenciamento de hospitais, clínicas e médicos.
A CASSI, em um verdadeiro “turnover”, como os americanos gostam de chamar esse tipo de reciclagem, corre constantemente para fazer novos credenciamentos, a custo mais baixo, para não interromper o atendimento aos associados.
Respeitamos e temos os melhores sentimentos em relação aos companheiros que votam NÃO.
São colegas como todos nós, que passam pelas mesmas dificuldades financeiras, que estão revoltados, e são vítimas do aviltante achatamento salarial e de benefícios de aposentados, que vem sendo imposto ao funcionalismo do BB e aos aposentados da PREVI, desde há longo tempo, e que empobreceu e degradou a vida de todos nós.
Mas, esses defensores do NÃO, em lugar de procurar apoiar os companheiros negociadores do atual ACORDO, junto aos representantes do BB , para a conquista de melhores condições e benefícios para nossa categoria, e de apresentarem ideias inovadoras para a correção dos diversos problemas que atingem a CASSI, passaram a ser constituir em um grupo furioso e aguerrido contra as associações e os nossos representantes que lutam pelos nossos interesses na Mesa de Negociações.
Como se as associações e os companheiros que estão na Mesa de Negociações fossem os culpados pela situação em que nos encontramos.
Isso é o que os estrategistas militares chamam de “fogo amigo”.
Perguntamos:
O que os defensores do “NÃO” propõem para reverter toda essa situação?
Entrar com uma ação contra o BB?
Nem pensar.
Seria uma aventura jurídica complicada, custosa e demorada. 
Poderíamos ficar 10, 20, 30 ou 40 anos questionando com o banco, não em sucessivas rodadas construtivas de negociação, mas em sucessivos, custosos e desgastantes recursos legais.
E com escassas probabilidades de que pudéssemos vir a ser exitosos em uma ação dessa natureza.
E quem iria socorrer os companheiros associados da CASSI nessa situação aflitiva?
Os que ora procuram nos convencer a votar pelo NÃO?
Não se iludam Companheiros!!
Nessa hora, vai ser como diz o velho e sábio sambista ...”NÃO VAI SOBRAR UM MEU IRMÃO!!”
Por isso, encareço aos demais blogueiros de nossa área, ARI ZANELLA, ROSALINA DE SOUZA, LEOPOLDINA CORRÊA, CECÍLIA GARCEZ,  LAGO NETTO, MEDEIROS, CARVALHO, MARCOS CORDEIRO DE ANDRADE, e outros, para que se unam em “uma verdadeira cruzada” para a defesa do “SIM”.
E, para o bem dos associados da CASSI e de suas famílias, apelo a todos os Companheiros, para votarem “SIM !!”
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB, AAFBB e ANAPLAB

ESCLARECIMENTOS DE ISA MUSA DE NORONHA
                                     
26.10.2016
Caros Colegas,
O Corpo Social é soberano.
Se não aprovar as propostas que serão encaminhadas pela CASSI, os gestores de nossa Caixa terão de buscar outras alternativas.
Se você acompanhou toda a discussão desde início de 2015, deve se lembrar de que o BB apresentou como solução para a CASSI, repassar aos cofres da Caixa toda a reserva atuarial que a CVM 695 o obriga a consignar em balanço. Na época era 5,6 bilhões.
Repassando esse valor, esse Fundo, ele deixaria de contribuir sobre aposentados e pensionistas (os atuais e os que viessem a se aposentar). Ainda propunha ratear o déficit da época 170 milhões, somente entre nós.
Não assumia qualquer outra responsabilidade e reafirmava que sua única responsabilidade para com a CASSI era tão somente o que diz o Estatuto, ou seja, contribuir com 4,5%.
Evidentemente rejeitamos de pronto tal proposta, mas o BB continuou insistindo até início de 2016.
Intervenção jurídica é um caminho duvidoso, pois o BB se escuda no estatuto, onde está claro que sua contribuição é de 4,5%. Qualquer juiz iria no máximo exigir que o BB comprovasse que paga 4,5% para todo mundo e lhe daria razão para não aportar nem mais um tostão.
Quanto ao fato de o BB ter deixado de contribuir com os novos funcis, a partir de 1998, com 4,5%, isso foi resolvido na reforma de 2007, quando o BB pagou tais diferenças de contribuições sob a forma de aportes à CASSI.
Essas contribuições extraordinárias e temporárias, nossas e do BB, não resolvem a sustentabilidade da CASSI. Apenas dão fôlego para que a CASSI não deixe de cobrir seus compromissos.
O que pode dar resultado serão as análises da auditoria, onde se espera que identifique os ralos, os desvios, os descontroles de gestão, aponte soluções e a governança da CASSI implante suas orientações.
Na verdade, em 1996, com a Reforma do Estatuto da CASSI, perdemos nosso plano para o mercado.
Antes, o BB pagava todas as despesas da CASSI.
O Banco tinha médicos em seus quadros, o BB cedia espaço em suas agências para o chamado Serviço Médico. Comprávamos medicamentos nas farmácias e, apresentando as notas fiscais à CASSI, tínhamos ressarcimento.
Com a reforma de 1996, tudo isso foi perdido.
E mais...
Nossas contribuições, atreladas a reajuste de salários dos ativos e reajuste de benefícios de aposentados e pensionistas, sempre perdem para a inflação médica. É uma equação ingrata.
Para ser ter uma ideia, na recente negociação salarial, nossos colegas bancários da ativa tiveram um reajuste de 8%, enquanto o indicador que mede a inflação médica, o FIPE SAÚDE, variou 12%.
Ainda assim, vale lutar pela CASSI.
Se você fizer uma tomada de preços de Planos de Saúde por aí, uma UNIMED BH, por exemplo, verá que uma pessoa de 60 anos, no Plano similar ao nosso, o UNIMED PLENO, paga R$ 892,86 e mais coparticipações que variam de R$ 15,00 a R$ 45,00.
E isso só para ele! Teria de fazer plano semelhante para a esposa e filhos.
Na CASSI, essa mesma pessoa se ganha R$ 7.000,00 por mês de salário ou benefício, paga seus 3% (R$ 210,00), o BB completa com seus 4,5% (R$ 315,00) e, assim, soma R$ 525,00. Isso para atender o colega, sua esposa, e quantos filhos tiverem até 24 anos.
Um colega dos mais antigos, que ganhe, por exemplo, R$ 10.000,00 de benefícios PREVI, paga sua parte de 3% (R$ 300,00), o BB completa com seus 4,5% (R$ 450,00), e a CASSI recebe então R$ 750,00.
Acho que pagamos pouco por tantos benefícios. A CASSI cobre tudo, até transplante cardíaco.
Imagine você, um colega que acaba de entrar para o BB. O salário inicial é de R$ R$ 3.644,48, contribui com R$ 109,33, o BB com R$ 164,00, somando R$ 273,33 e, com esse valor, o colega tem toda cobertura que precisar para si, esposa e filhos.
É isso
Grande abraço
ISA MUSA DE NORONHA

DECLARAÇÃO   DE  LORENI   DE  SENGER
                                         
11.11.2016
Caros Colegas,
Como Conselheira Deliberativa eleita, da CASSI, venho, neste momento tão importante para a nossa Caixa, DECLARAR, mais uma vez o meu posicionamento, em relação à Consulta que será feita ao Corpo Social, a partir de hoje (11) até 21/11/2016.
Participei ativamente da “Mesa de Negociação”, onde pude acompanhar o processo desde o seu início até a elaboração do documento que culminou com o Memorando de Entendimentos, assinado em 21/10/2016, pelas cinco Entidades participantes da Mesa e pelo Patrocinador Banco do Brasil.
É oportuno salientar que o referido Memorando foi fruto de um consenso construído entre as partes.
Durante a longa trajetória negocial, ficou claro que, uma vez definidas as bases para o acordo, restaria cumprir os trâmites legais dentro das duas Instituições, quais sejam: CASSI e Banco do Brasil, para depois então ser levado à consulta do Corpo Social.
A inclusão do artigo 91 nas Disposições Transitórias foi necessária em razão do contido no artigo 17 do Estatuto. Mas ela é clara, tem prazo para acabar e não mexe em nenhum direito adquirido.
O ressarcimento dos R$ 23 milhões mensais a ser feito pelo Banco está no Memorando, nas decisões da Diretoria e do Conselho Deliberativo, sendo que constou da decisão do CD que o rompimento do acordo por qualquer das partes implicará, automaticamente, no cancelamento por parte da outra. Dessa forma, entendo que os Associados estão totalmente preservados.
Durante todo esse período, a CASSI, apesar do regime de Contingência, manteve em dia seus compromissos junto aos Fornecedores, garantindo com isso o atendimento a todos os nossos Associados.
Paralelamente, foram meses e meses de discussões com os nossos Associados.
A cada rodada de negociações, as Entidades e o BB davam conta de tudo que vinha acontecendo, permitindo um amplo debate, nas redes sociais, através de eventos, nos seus informativos, etc., etc.
Gostaríamos sim de um tempo maior para continuarmos os debates, mas infelizmente existem prazos regimentais a serem cumpridos, que aliado ao próprio caixa da CASSI, nos ditam caminhos e tempos diferentes.
Se na avaliação de alguns Colegas esse não é o melhor Acordo, precisamos refletir sobre quais serão as consequências para a CASSI e, mais do que isso, para nossas vidas e dos nossos, caso a contribuição extraordinária de 1% não seja aprovada, impedindo com isso, o ingresso de R$ 40 milhões mensais no caixa da CASSI.
Por tudo isso, REAFIRMO O MEU VOTO “SIM”, conforme já exarado em minha decisão quando da apreciação deste assunto, no âmbito do Conselho Deliberativo e, faço um apelo a todos os Colegas que VOTEM “SIM”.
                              Um grande abraço
                          LORENI DE SENGER
          Conselheira Deliberativa Eleita da CASSI

ESCLARECIMENTOS de SÉRGIO FARACO
                                     

14.11.2016:
Prezados,

Atendendo à solicitação de uma colega, esclareço a razão de ter votado SIM
no primeiro dia de votação com plena convicção.

A preocupação que deixa muitos em dúvida é que, aprovada a alteração estatutária e tornada obrigatória nossa contribuição extra, o Banco e a CASSI não formalizem o convênio em que constarão todas as responsabilidades
assumidas pelo BB.
Todavia, vejo que na cláusula 2.1 do Memorando de Entendimentos é dito:

“instituição de contribuição mensal extraordinária, a partir da assinatura
de convênio (grifei) entre o Banco e a Cassi, estendendo-se até dezembro de
2019, inclusive, de 1% ...”
E mais adiante diz:
“4.2 Os ressarcimentos a serem efetuados pelo Banco juntamente com as contribuições extraordinárias dos Associados (grifei), originalmente previstos para ocorrer a partir da data da assinatura dos convenentes (Banco
e Cassi) até o mês de dezembro de 2019, poderão, antes disso, mediante justificativa, ser interrompidos por qualquer um dos convenentes, observadas as instâncias de governança competentes, em duas decisões intermediárias, tomadas nos seguintes momentos: ...”
Isso significa que a nossa contribuição extra só será devida a partir da assinatura do convênio que obrigará também o Banco.
E eventual interrupção dos aportes pelo Banco implicará a interrupção também das nossas contribuições extras. Isso afasta o risco de termos que cumprir nossa parte e o Banco não cumprir a parte dele.
O art. 91, a ser inserido no Estatuto diz que será cobrada contribuição mensal adicional e extraordinária até 31 de dezembro de 2019, improrrogável, mas não diz que será a partir da assinatura do convênio BB/Cassi. Não posso
acreditar que, aprovada a alteração, o convênio não seja firmado.
Seria um desgaste absurdo na imagem do Banco e dos dirigentes da Cassi.

Já o parágrafo único do art. 91 prevê que a cobrança poderá ser suspensa e
posteriormente retomada a qualquer momento, desde que não ultrapasse a data
de 31 de dezembro de 2019, por deliberação do Conselho Deliberativo.
Concluindo, entendo que ficará comprovada desonestidade se o convênio BB/Cassi não for firmado assim que for aprovada a consulta ao Corpo Social prevendo todos os compromissos assumidos pelo Banco.
Assim sendo, mantenho meu entendimento de que a alteração estatutária deva ser aprovada.

Não a aprovar e sujeitar o Plano Associados à inadimplência e, consequentemente, à falta de assistência pelos conveniados, por desconfiança de ocorrer algo quase impossível não me parece sensato.
Isso, não obstante e com a finalidade de convencer os mais incrédulos, concito a CASSI e o BB a firmarem já o convênio contendo expressa e indubitavelmente todos os compromissos por ele assumidos e também uma cláusula que condicione a sua vigência a que os associados aprovem a introdução no Estatuto da CASSI do Art. 91 e seu parágrafo, com a redação divulgada na convocação.
Estou convicto de que isso reduziria as abstenções a ponto de haver quórum, os votos brancos e elevaria o número de votos SIM.

Abraços

SÉRGIO FARACO

ESCLARECIMENTOS DE ARIALDO PACELLO
                                      
10.11.2016: 
MEU VOTO É “SIM”

Votarei SIM, sem nenhuma dúvida.
O déficit da CASSI, atualmente, gira em torno de R$ 30 milhões/mês.
Pelo plano proposto, o banco entrará com R$ 23 milhões/mês. Os funcionários entrarão com R$ 17 milhões/mês. (1% a mais de contribuição, até 2019). Total: R$ 40 milhões/mês de recursos extras. 
Não vi nenhuma outra proposta melhor que esta.
Dizer que a CASSI tem déficit porque (a)- os custos médicos subiram muito mais que a inflação; (b)- dizer que a outra causa é que o Banco reduziu o salário médio de seus servidores, e que isto causou redução de recursos para a CASSI – tudo isto é verdade !!
Mas, por ora, o que nos interessa é resolver a situação financeira da CASSI, enquanto estivermos vivos, portanto, imediatamente
Discutir essas duas causas citadas é importante, claro. Mas elas demandarão tempo, muito tempo, e ninguém nos garante qualquer solução milagrosa, nem urgente, nem satisfatória.
Nosso problema é imediato, e imediatamente deve ser resolvido.
Discutir o sexo dos anjos, fica para depois, e para quem tiver tempo. 
Portanto, meu voto é SIM. E que continuemos com as outras lutas. 
ARIALDO PACELLO

Em 13.11.2016: 
Foram mentes avançadas, iluminadas e privilegiadas que criaram a PREVI e a CASSI.
Poderíamos até dizer que foram áureos tempos, onde me parece que ser funcionário do BB era um diferencial.
Era uma plêiade de gente esclarecida, objetiva, mais preocupada com coisas práticas do que com discussões estúpidas ou com abordagens meramente hermenêuticas, etéreas, que não levam a nada.
Entre os mais antigos ainda vejo muitos com visão lúcida; outros, porém, parecem ter ficado embevecidos com lutas meramente políticas e ideológicas, e, quando não, preocupados em alcançar o Poder, ou exacerbar seu egoísmo.
O pior é que temos alguns atrevidos que têm a coragem de dizer: “Aos idiotas de plantão que votam sim...” E suas mensagens, sem qualquer argumento, sem qualquer fundamento, são divulgadas pelo Grupo SOS. (Tudo bem, respeito a liberdade de expressão, e a decisão de publicar).
A CASSI, hoje, precisa de socorro financeiro imediato. A proposta aprovada pelo BB e inúmeras entidades representativas dos funcionários, é uma proposta aceitável, coerente, e prática, que evoluiu depois de dois longos anos de tratativas.
Os funcionários terão um acréscimo de 1% na sua contribuição mensal, o que representará R$ 17 milhões para o caixa da CASSI.
O Banco entrará com R$ 23 milhões, que serão reajustados anualmente por índices oficiais.
Total extra de recursos: R$ 40 milhões.
Ora, se o déficit mensal da CASSI gira em torno de R$ 30 milhões, não vejo saída se não aprovar o projeto.
Em qualquer negociação razoável e aceitável, não podemos pretender só vantagens para UMA das partes, seja ela qual for.
Meu voto é SIM, sem a menor sombra de dúvida!
Discussões políticas, hermenêuticas, e, quando não, demagógicas, devem ser completamente apartadas das grandes causas do funcionalismo do BB.
E não podem prejudicar a solução de nossas causas mais urgentes.
É urgente acudir a CASSI!
As despesas médicas subiram, no Brasil, muitíssimo mais que a inflação.
E nenhum desses teóricos de plantão vai resolver este problema.
Portanto, a solução é votar SIM, com urgência, e sem perda de tempo! Enquanto estivermos vivos!
Nada impede a continuidade de outras lutas, desde que justas e aceitáveis.
ARIALDO PACELLO

DEMOCRACIA, SIM, MAS COM ARGUMENTOS. 
Já votei SIM, com plena convicção.
É porque quero ver a CASSI sair o quanto antes de suas dificuldades financeiras.
Uma coisa é inegável: os custos médicos e hospitalares aumentaram absurdamente no Brasil, muito mais que a inflação.
Esta foi, para mim, uma das principais causas do desequilíbrio que vem se arrastando há anos.
Os Planos que sobrevivem sabem repassar os custos sobre os seus associados, cobrando preços elevadíssimos.
A solução está sendo debatida, entre o Banco e entidades representativas dos funcionários, há dois anos.
A proposta atual é fruto de uma evolução, que foi aceita por consenso. Nós, funcionários, entraremos com 1% a mais em nossa contribuição, o que dará R$ 17 milhões/mês. O Banco entrará com sua parte: R$ 23 milhões/mês. Total: R$ 40 milhões/mês a mais.
Portanto, a parcela (de acréscimo) do funcionário é 1%; e a parcela do banco é 1,35%. Agora, numa emergência destas, ficar dizendo que vai votar NÃO porque o banco deveria dar mais 0,15% não me parece racional.
A emergência não permite que o assunto se arraste por mais alguns anos de discussão.
Até agora não vi nenhum ARGUMENTO sólido para votar NÃO.
Por isso, já votei SIM, e recomendo o voto SIM.
Sou Conselheiro de Usuários da CASSI há mais de 6 anos. (A abrangência jurisdicional de minha CliniCASSI abrange mais de 2 milhões de habitantes, com cerca de 30 cidades).
É um trabalho absolutamente VOLUNTÁRIO.
Dou a minha parte. Vivo os problemas da CASSI em minha região.
E sei das exigências de reajustes absurdos nos preços de hospitais e “Santas” Casas para renovar convênios.
Até agora não vi nenhum colega nosso, nenhum político, nenhum membro de Associação qualquer, apresentar-se para negociar redução de exigências (em preço) dos hospitais, Clínicas e Santas Casas.
A CASSI paga mais que a UNIMED por uma consulta.
Mas a ganância da máfia de branco é insaciável neste País! E ninguém é capaz de enfrentá-la.
O déficit da CASSI tem girado em torno de R$ 30 milhões/mês.
Logo, os novos recursos permitirão que a CASSI respire, e, possivelmente, reabra negociações de credenciamentos, o que está fechado há 2 anos.
Meu voto é SIM porque a CASSI tem pressa. E nós, os mais antigos, temos mais pressa ainda.
Discussões sobre pormenores, minudências e hermenêutica não podem prejudicar o ACORDO. Elas devem ser deixadas para o amanhã, pois o nosso momento é HOJE! 
ARIALDO PACELLO

DECLARAÇÃO DE JOÃO CARLOS LAGO NETO
                                        
11.11.2016
Sobre a votação que ocorrerá no período de 11/11/2016 a 21/11/2016, a respeito do Termo de Entendimento com o BB sobre a CASSI, esclareço, a quem interessar possa, que, logo em 11/11/2016, votei SIM”.
Como, no Brasil, relativizo, bastante, o conceito de direito adquirido; como, nas lutas judiciais com os poderosos, as Ações costumam demorar, até a decisão final, dezenas de anos; e como a CASSI está na UTI, votei “SIM”.
Como, até o final de 2019, inúmeras coisas (positivas e negativas) podem ocorrer, envolvendo o BB, CASSI e PREVI, torço para que, até lá, melhores soluções sejam encontradas para a CASSI.
Lembro, finalmente, que, desde 2007, o Estatuto da CASSI derrubou a contribuição do BB em 1,5 vezes a dos funcionários e a limitou em 4,5% do salário dos mesmos, como anotado a seguir:
“Art. 16. A contribuição mensal do patrocinador Banco do Brasil S.A., devida exclusivamente aos associados descritos nos incisos I a III do Art. 6º, bem como de seus dependentes previsto no § 3º do Art. 12, deste Estatuto, devidamente inscritos do Plano de Associados, é de 4,5% (quatro e meio por cento), e não excederá este limite, sobre o valor total dos benefícios de aposentadoria ou pensão, ou dos proventos gerais, na forma definida no Regulamento do Plano de Associados e no contrato previsto no Art. 85, excluídas quaisquer outras vantagens extraordinárias e, uma vez por ano, a 4,5% (quatro e meio por cento) sobre a gratificação natalina.
Parágrafo único: A responsabilidade do patrocinador junto à CASSI limita-se à contribuição prevista no caput deste artigo. ”
Este artigo foi publicado no grupo MSU-Movimento Semente da União, em 11.11.2016, às 16.08h.
Saudações Fraternas
JOÃO CARLOS LAGO NETO



ARTIGO DA ANABB DE 11.11.2016:
“POR QUE VOCÊ DEVE VOTAR SIM NA CASSI”
A ANABB tem constatado que muitos associados ainda continuam com dúvidas sobre alguns pontos do Memorando de Entendimentos.
Abaixo, estão listados esclarecimentos adicionais que podem ajudar os associados a entender plenamente o que foi acordado no Memorando e votar “SIM” na consulta que está sendo realizada pela Cassi.
Clique aqui e veja a íntegra do Memorando de Entendimentos.
1.  INVESTIMENTOS DO BB
O valor a ser investido mensalmente pelo BB será de R$ 23 milhões e não será na forma de custeio, mas sim a título de ressarcimento de custos em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças vinculados ao Plano de Associados da Cassi. Esse valor representa a média mensal, dos últimos 12 meses, com as despesas nos Programas de Atenção Domiciliar (PAD) e Política de Assistência Farmacêutica (PAF), coberturas especiais e estrutura própria das CliniCASSI.
2.  REAJUSTE PELO IPC/ FIPE SAÚDE
Os investimentos adicionais, da parte do BB, em prevenção e promoção da saúde, da ordem de R$ 23 milhões por mês, até dezembro de 2019, serão reajustados pelo índice IPC/ Fipe Saúde.  
3.  O QUE SÃO PROJETOS ESTRUTURANTES
O Memorando de Entendimentos contempla a realização de projetos estruturantes financiados pelo BB para melhoria e revisão de processos e sistemas e para aperfeiçoamento do modelo de gestão e de governança.  O acordo prevê o pagamento pelo BB de uma consultoria especializada para realizar diagnóstico dos sistemas de Governança, Gestão e Operações da Cassi, visando otimizar recursos, reduzir despesas, melhorar eficiência, viabilizar parcerias, criar mecanismos de uso racional dos serviços da Cassi e investir em programas direcionados à prevenção da doença e à promoção da saúde dos associados.  Os valores dos projetos, bem como as fontes de recursos para execução dos mesmos, devem vir dos estudos realizados pela consultoria.
4.  CONTRIBUIÇÕES ATÉ DEZEMBRO DE 2019
Prazo definido entre BB, Cassi e entidades que compõem a Mesa de Negociação como tempo necessário para maturação dos projetos estruturantes. O prazo será improrrogável.
5.  SUSPENSÃO DAS CONTRIBUIÇÕES
As contribuições e o ressarcimento extraordinário podem ser suspensos, mediante justificativa, conforme item 4.2 do Memorando de Entendimentos. Em um dos casos previstos, pode ocorrer suspensão, em até 60 dias após a entrega das propostas pela consultoria, se a Cassi deixar de analisá-las e/ou implementá-las. Outro exemplo de suspensão pode ocorrer 12 meses após a aprovação das propostas da consultoria pelas instâncias competentes da Cassi, que devem analisar se os resultados esperados foram alcançados. Nesses tipos de situação, por exemplo, poderá haver suspensão da contribuição do Banco e dos associados. Ressalte-se que haverá prestação de contas pela Cassi, trimestralmente, ao BB, ao corpo social e às entidades que compõem a Mesa de Negociação.  
6.  INCLUSÃO DE ARTIGO NAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS DO ESTATUTO DA CASSI
O artigo 17 do Estatuto da Cassi ressalta que o limite de contribuições dos associados ao Plano de Associados é de 3%. Se o Conselho Deliberativo da Cassi simplesmente alterar o Regulamento do Plano de Associados, para lá fazer constar a contribuição extraordinária de 1%, vai gerar imediata violação estatutária, visto que o Estatuto limita contribuições e veda acréscimos. A alteração do Estatuto se faz necessária para evitar riscos jurídicos, como, por exemplo, abrir a possibilidade de qualquer associado processar a Cassi e anular a contribuição extraordinária, por violação do Estatuto.  
7.  DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS – PRAZO DE VALIDADEIMPRORROGÁVEL (31.12.2019)
Os departamentos jurídicos das entidades que integram a comissão de negociação chegaram ao entendimento de que será necessário incluir nas Disposições Transitórias do Estatuto um novo artigo que disponha sobre o aporte da contribuição mensal extraordinária dos associados (correspondente a 1%), conforme propõe o Memorando de Entendimentos. Vale ressaltar que qualquer dispositivo incluído nas Disposições Transitórias tem prazo de validade e, nesse caso da Cassi, perde seus efeitos em dezembro de 2019. 
8.  VOTAÇÃO A PARTIR DE 11 DE NOVEMBRO
A ANABB realizou em 15 de outubro um evento com aproximadamente 150 representantes de entidades. Na ocasião, foi solicitado pela mesa que os representantes realizassem reuniões com suas bases para que todos os associados tomassem conhecimento das propostas contempladas no Memorando de Entendimentos. Esse prazo foi cumprido, mas vale ressaltar que se o Memorando tivesse sido aprovado logo após a sua realização, a Cassi já estaria contabilizando em seu caixa recursos da ordem de R$ 120 milhões, referentes aos meses de outubro, novembro e dezembro.

6 comentários:

  1. Parabéns por sua determinação e pelo empenho de mobilizar todos para votar no SIM.
    Não entendo como podem existir pessoas tão obtusas que não enxerguam um passo à frente e defendem o Não.
    Parecem alienados.
    Mas não são. São pessoas que leem jornais, que estudam e se informam.
    É de dar pena.

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    1. Caro Anônimo,

      Vivemos em uma democracia e devemos respeitar a opinião de todos.
      Mas isso não implicar em concordar.
      Há um tempo atrás, conversando com uma pessoa, ela me confessou que essa estória de os americanos terem ido à Lua era mentira. Vá dormir com uma dessas.
      É preciso paciência senão quem fica louco somos nós.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  2. Colega Adaí,

    Gostei DEMAIS de seu artigo.
    O senhor não deixou pedra sobre pedra.
    O SIM tem de vencer senão estaremos lascados, estaremos no mato sem cachorro.
    Será que essa gente não vê isso?

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    1. Caro Anônimo,

      O fim dessa eleição está próximo.
      Vamos ter fé que o SIM vencerá.
      E vamos dormir em paz.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  3. Não se preocupem! O que faltar para o SIM ganhar o sistema completa

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    1. Caro Anônimo,

      Desculpe, mas não entendi.
      Que sistema? Completa com votos?
      É isso?

      Adaí Rosembak

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