Companheiros,
Dia 21.11.2016,
encerra-se a votação pelo Corpo Social do Memorando de Entendimentos entre a
CASSI e o BB sobre a Sustentabilidade Financeira da CASSI.
Restam-nos poucos dias
para o encerramento desse pleito.
Mas esses derradeiros dias
são decisivos, pois é conhecido o hábito dos brasileiros de deixarem para
resolver determinados assuntos, na última hora.
Esse ACORDO, além da
Sustentabilidade Financeira da CASSI, também nos contempla com um vasto
programa de 8 (oito) passos que serão encetados na CASSI, incluindo uma
Consultoria paga pelo BB, para aprimorar e agilizar os serviços do órgão, bem
como por uma auditoria permanente dos serviços prestados pela entidade, em prol
de um melhor atendimento ao Corpo de Associados.
Abaixo, transcrevo o
excelente artigo publicado em 11.11.2016, no site da ANABB, “PORQUE VOCÊ DEVE VOTAR “SIM” NA CASSI”.
Essa nota descreve, de
forma bem detalhada, os 8 (oito) passos desse amplo e bem elaborado programa de
reformas na nossa Caixa de Assistência.
Os sites da AAFBB e
FAABB, entre outros, também abordam esse assunto de maneira bem esclarecedora.
Mas, para que isso
ocorra, é fundamental que votemos pelo “SIM” nestas eleições do Corpo Social da CASSI para a aprovação do Termo de
Entendimentos firmado entre a CASSI e o BB.
Também publico notas de
diversos companheiros que participaram dessas tratativas, como ISA MUSA DE
NORONHA, LORENI DE SENGER, SÉRGIO FARACO, ARIALDO PACELLO e JOÃO CARLOS LAGO
NETO.
Solicito a todos os
companheiros internautas que tenham paciência e percam um pouco de seu precioso
tempo, para lerem este artigo em sua integralidade para que se inteirem sobre a
real situação pela qual passa a CASSI, e a diversos aspectos que se relacionam
ao ACORDO celebrado entre a CASSI e o BB, para que votem de forma absolutamente
consciente.
As tratativas entre a
CASSI e o BB vem se estendendo há 20 meses.
Foram realizadas diversas
rodadas de negociação sobre o assunto.
Inúmeros aspectos foram
abordados.
A propósito, reproduzo
abaixo, parte de mensagem do companheiro ARIALDO PACELLO, a membros do Grupo
REDE-SOS:
“Prezada
colega e lutadora Daisy, e todos do Grupo REDE-SOS,
Acho
perfeita sua atitude de “colher
informações e buscar esclarecimentos”. É o que todos nós devemos fazer.
Para
responder, com amplitude, a seus questionamentos, teríamos que escrever um
verdadeiro TRATADO. ”
Sim, não poderia haver
palavra mais adequada do que “TRATADO”, para descrever o amplo detalhamento do que devam ter sido essas demoradas
e exaustivas discussões para a elaboração de um Acordo dessa amplitude.
Imagino como foram
essas extenuantes rodadas de negociação: um número imenso de participantes,
cada um fazendo apartes e expressando suas opiniões, rebates, retificações,
acréscimos, reflexões, novas proposições, moderações, revisões, contestações, etc.,
etc. ... e isso durante horas e horas.
Dá para imaginar como
cansados, saturados e tensos devam ter ficado esses debatedores.
E tenho pena dos abnegados
colegas encarregados de redigirem e organizarem tudo o que foi debatido e, depois,
elaborarem as pautas desses entendimentos.
E haja café a fim de
manter a atenção.
E, depois, quando foram
para seus quartos nos hotéis, duvido que tenham conseguido dormir. Grande parte
desses companheiros passaram as noites acordados, repassando mentalmente suas
dúvidas, se corrigindo e se readaptando em relação ao que falaram e ainda iriam
falar, urdindo novas elucubrações e novas opiniões a serem colocadas nas
reuniões dos dias seguintes, logo após o café da manhã.
Haja preparo, energia,
saúde e disposição para enfrentar essas maratonas.
Ainda tem gente que
chama esses companheiros de marajás folgadões, que só fazem voar de avião, e
usufruir de mordomias de hotéis.
Sinceramente,
preferiria ficar no aconchego de meu lar, à sombra, refestelado em uma espreguiçadeira,
de short, ouvindo uma música suave, lendo um livro, e tomando um vinho.
Agora, em plena votação
do ACORDO, surge um sem número de luminares a levantarem dúvidas e
questionamentos de toda ordem, sobre um universo de aspectos em relação ao que
foi acertado entre as partes.
Mas isso faz parte do
processo.
Sempre é assim.
Mas, não custa
perguntar: porque não pensaram nessas questões antes, porque não esclareceram
suas dúvidas antes, porque não procuraram se informar com antecedência do teor
dos debates, porque não encaminharam sugestões e colaboraram antes das
eleições?
Agora é tarde.
Este momento não admite
recuos.
A hora dos debates
passou.
Esta é a hora da
decisão.
E decidir pelo NÃO é
decidir por NADA.
Seriam 20 meses de
discussões, entendimentos e conquistas jogados fora.
E voltaríamos à estaca
zero nas discussões com o BB.
Pois seguramente, o BB
não aceitaria recomeçar novas discussões com os componentes da Mesa de
Negociações (CONTRAF, CONTEC, ANABB, AAFBB E FAABB), a partir de acordos que tinham
sido entabulados com a CASSI em negociações que não teriam sido aprovadas pelo
Corpo Social.
Tudo recomeçaria do
zero.
E quanto tempo demorariam
essas novas rodadas de entendimentos?
Três anos? Cinco anos? Mais?
Ninguém sabe.
Até lá a CASSI já estaria
completamente quebrada.
E então, teríamos de
entrar nas imensas filas do sucateado SUS e pegarmos senhas para sermos
atendidos não saberíamos quando.
Ou então, cairíamos nas
mãos de um plano de saúde privado, que nos cobraria muito mais do que a CASSI nos
cobra, e que nos prestaria um atendimento nem de longe comparável ao que
recebemos de nossa Caixa de Assistência.
E, lembrem-se, essa
cobrança seria só para uma pessoa. Cada dependente extra seria uma nova garfada
em nossos mirrados rendimentos.
Um companheiro me acusou
de ser alarmista e terrorista.
Alarmista? A CASSI já está na UTI há longa data.
E o terror já está
disseminado entre os associados também há muito tempo.
Lembro-me de um
simpósio da CASSI, no Edifício SEDAN, no Rio de Janeiro, em 15.08.2013, do qual
participei, quando a então Diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com
Clientes da CASSI, MIRIAN FOCHI BASTOS, que liderava o evento, em sua brilhante
apresentação, alertou a todos, sobre a periclitante situação financeira pela qual a CASSI
passava na época. O também companheiro DOUGLAS LEONARDO GOMES, Coordenador do
Conselho de Usuários da CASSI, que também fazia parte da mesa de expositores,
lembrou que a situação só não estava pior em razão do acréscimo das
contribuições em cima dos rendimentos do BET.
À época, como
articulista do blog Olhar de Coruja, escrevi o artigo “CONHECENDO A CASSI”, em
19.08.2013, em que retratei essa dramática situação da CASSI, e expus um
panorama geral sobre os problemas pelos quais passava a nossa Caixa de
Assistência.
De lá para cá, a
situação só piorou.
Todo dia tomamos
conhecimento de novos descredenciamento de
hospitais, clínicas e médicos.
A CASSI, em um verdadeiro
“turnover”, como os americanos gostam de chamar esse tipo de reciclagem, corre
constantemente para fazer novos credenciamentos, a custo mais baixo, para não
interromper o atendimento aos associados.
Respeitamos e temos os
melhores sentimentos em relação aos companheiros que votam NÃO.
São colegas como todos nós,
que passam pelas mesmas dificuldades financeiras, que estão revoltados, e são
vítimas do aviltante achatamento salarial e de benefícios de aposentados, que
vem sendo imposto ao funcionalismo do BB e aos aposentados da PREVI, desde há
longo tempo, e que empobreceu e degradou a vida de todos nós.
Mas, esses defensores
do NÃO, em lugar de procurar apoiar os companheiros negociadores do atual
ACORDO, junto aos representantes do BB , para a conquista de melhores condições
e benefícios para nossa categoria, e de apresentarem ideias inovadoras para a
correção dos diversos problemas que atingem a CASSI, passaram a ser constituir
em um grupo furioso e aguerrido contra as associações e os nossos
representantes que lutam pelos nossos interesses na Mesa de Negociações.
Como se as associações
e os companheiros que estão na Mesa de Negociações fossem os culpados pela
situação em que nos encontramos.
Isso é o que os
estrategistas militares chamam de “fogo amigo”.
Perguntamos:
O que os defensores do “NÃO”
propõem para reverter toda essa situação?
Entrar com uma ação
contra o BB?
Nem pensar.
Seria uma aventura
jurídica complicada, custosa e demorada.
Poderíamos ficar 10,
20, 30 ou 40 anos questionando com o banco, não em sucessivas rodadas construtivas
de negociação, mas em sucessivos, custosos e desgastantes recursos legais.
E com escassas
probabilidades de que pudéssemos vir a ser exitosos em uma ação dessa natureza.
E quem iria socorrer os
companheiros associados da CASSI nessa situação aflitiva?
Os que ora procuram nos
convencer a votar pelo NÃO?
Não se iludam Companheiros!!
Nessa hora, vai ser como
diz o velho e sábio sambista ...”NÃO VAI SOBRAR UM MEU IRMÃO!!”
Por isso, encareço aos
demais blogueiros de nossa área, ARI ZANELLA, ROSALINA
DE SOUZA, LEOPOLDINA CORRÊA, CECÍLIA GARCEZ, LAGO NETTO, MEDEIROS, CARVALHO, MARCOS
CORDEIRO DE ANDRADE, e outros, para que se unam em “uma verdadeira cruzada” para a defesa do “SIM”.
E, para o bem dos
associados da CASSI e de suas famílias, apelo a todos os Companheiros, para votarem
“SIM !!”
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB,
AAFBB e ANAPLAB
26.10.2016
Caros Colegas,
O Corpo Social é
soberano.
Se não aprovar as
propostas que serão encaminhadas pela CASSI, os gestores de nossa Caixa terão
de buscar outras alternativas.
Se você acompanhou
toda a discussão desde início de 2015, deve se lembrar de que o BB apresentou
como solução para a CASSI, repassar aos cofres da Caixa toda a reserva atuarial
que a CVM 695 o obriga a consignar em balanço. Na época era 5,6 bilhões.
Repassando esse
valor, esse Fundo, ele deixaria de contribuir sobre aposentados e pensionistas
(os atuais e os que viessem a se aposentar). Ainda propunha ratear o déficit da
época 170 milhões, somente entre nós.
Não assumia qualquer
outra responsabilidade e reafirmava que sua única responsabilidade para com a
CASSI era tão somente o que diz o Estatuto, ou seja, contribuir com 4,5%.
Evidentemente
rejeitamos de pronto tal proposta, mas o BB continuou insistindo até início de
2016.
Intervenção jurídica
é um caminho duvidoso, pois o BB se escuda no estatuto, onde está claro que sua
contribuição é de 4,5%. Qualquer juiz iria no máximo exigir que o BB
comprovasse que paga 4,5% para todo mundo e lhe daria razão para não aportar
nem mais um tostão.
Quanto ao fato de o
BB ter deixado de contribuir com os novos funcis, a partir de 1998, com 4,5%,
isso foi resolvido na reforma de 2007, quando o BB pagou tais diferenças de
contribuições sob a forma de aportes à CASSI.
Essas contribuições
extraordinárias e temporárias, nossas e do BB, não resolvem a sustentabilidade
da CASSI. Apenas dão fôlego para que a CASSI não deixe de cobrir seus
compromissos.
O que pode dar
resultado serão as análises da auditoria, onde se espera que identifique os
ralos, os desvios, os descontroles de gestão, aponte soluções e a governança da
CASSI implante suas orientações.
Na verdade, em 1996,
com a Reforma do Estatuto da CASSI, perdemos nosso plano para o mercado.
Antes, o BB pagava
todas as despesas da CASSI.
O Banco tinha médicos
em seus quadros, o BB cedia espaço em suas agências para o chamado Serviço
Médico. Comprávamos medicamentos nas farmácias e, apresentando as notas fiscais
à CASSI, tínhamos ressarcimento.
Com a reforma de
1996, tudo isso foi perdido.
E mais...
Nossas contribuições,
atreladas a reajuste de salários dos ativos e reajuste de benefícios de
aposentados e pensionistas, sempre perdem para a inflação médica. É uma equação
ingrata.
Para ser ter uma
ideia, na recente negociação salarial, nossos colegas bancários da ativa
tiveram um reajuste de 8%, enquanto o indicador que mede a inflação médica, o
FIPE SAÚDE, variou 12%.
Ainda assim, vale
lutar pela CASSI.
Se você fizer uma
tomada de preços de Planos de Saúde por aí, uma UNIMED BH, por exemplo, verá
que uma pessoa de 60 anos, no Plano similar ao nosso, o UNIMED PLENO, paga R$ 892,86
e mais coparticipações que variam de R$ 15,00 a R$ 45,00.
E isso só para ele!
Teria de fazer plano semelhante para a esposa e filhos.
Na CASSI, essa mesma
pessoa se ganha R$ 7.000,00 por mês de salário ou benefício, paga seus 3% (R$
210,00), o BB completa com seus 4,5% (R$ 315,00) e, assim, soma R$ 525,00. Isso
para atender o colega, sua esposa, e quantos filhos tiverem até 24 anos.
Um colega dos mais
antigos, que ganhe, por exemplo, R$ 10.000,00 de benefícios PREVI, paga sua
parte de 3% (R$ 300,00), o BB completa com seus 4,5% (R$ 450,00), e a CASSI
recebe então R$ 750,00.
Acho que pagamos
pouco por tantos benefícios. A CASSI cobre tudo, até transplante cardíaco.
Imagine você, um
colega que acaba de entrar para o BB. O salário inicial é de R$ R$ 3.644,48,
contribui com R$ 109,33, o BB com R$ 164,00, somando R$ 273,33 e, com esse
valor, o colega tem toda cobertura que precisar para si, esposa e filhos.
É isso
Grande abraço
ISA MUSA DE NORONHA
11.11.2016
Caros Colegas,
Como Conselheira
Deliberativa eleita, da CASSI, venho, neste momento tão importante para a nossa
Caixa, DECLARAR, mais uma vez o meu posicionamento, em relação à Consulta que
será feita ao Corpo Social, a partir de hoje (11) até 21/11/2016.
Participei ativamente
da “Mesa de Negociação”, onde pude acompanhar o processo desde o seu início até
a elaboração do documento que culminou com o Memorando de Entendimentos,
assinado em 21/10/2016, pelas cinco Entidades participantes da Mesa e pelo
Patrocinador Banco do Brasil.
É oportuno salientar
que o referido Memorando foi fruto de um consenso construído entre as partes.
Durante a longa
trajetória negocial, ficou claro que, uma vez definidas as bases para o acordo,
restaria cumprir os trâmites legais dentro das duas Instituições, quais sejam:
CASSI e Banco do Brasil, para depois então ser levado à consulta do Corpo
Social.
A inclusão do artigo 91
nas Disposições Transitórias foi necessária em razão do contido no artigo 17 do
Estatuto. Mas ela é clara, tem prazo para acabar e não mexe em nenhum direito
adquirido.
O ressarcimento dos R$
23 milhões mensais a ser feito pelo Banco está no Memorando, nas decisões da
Diretoria e do Conselho Deliberativo, sendo que constou da decisão do CD que o
rompimento do acordo por qualquer das partes implicará, automaticamente, no
cancelamento por parte da outra. Dessa forma, entendo que os Associados estão
totalmente preservados.
Durante todo esse
período, a CASSI, apesar do regime de Contingência, manteve em dia seus
compromissos junto aos Fornecedores, garantindo com isso o atendimento a todos
os nossos Associados.
Paralelamente, foram
meses e meses de discussões com os nossos Associados.
A cada rodada de
negociações, as Entidades e o BB davam conta de tudo que vinha acontecendo,
permitindo um amplo debate, nas redes sociais, através de eventos, nos seus
informativos, etc., etc.
Gostaríamos sim de um
tempo maior para continuarmos os debates, mas infelizmente existem prazos
regimentais a serem cumpridos, que aliado ao próprio caixa da CASSI, nos ditam
caminhos e tempos diferentes.
Se na avaliação de
alguns Colegas esse não é o melhor Acordo, precisamos refletir sobre quais
serão as consequências para a CASSI e, mais do que isso, para nossas vidas e
dos nossos, caso a contribuição extraordinária de 1% não seja aprovada,
impedindo com isso, o ingresso de R$ 40 milhões mensais no caixa da CASSI.
Por tudo isso, REAFIRMO
O MEU VOTO “SIM”, conforme já exarado
em minha decisão quando da apreciação deste assunto, no âmbito do Conselho
Deliberativo e, faço um apelo a todos os Colegas que VOTEM “SIM”.
Um
grande abraço
LORENI DE
SENGER
Conselheira Deliberativa
Eleita da CASSI
Prezados,
Atendendo à solicitação de uma colega, esclareço a razão de ter votado SIM
no primeiro dia de votação com plena convicção.
A preocupação que deixa muitos em dúvida é que, aprovada a alteração estatutária e tornada obrigatória nossa contribuição extra, o Banco e a CASSI não formalizem o convênio em que constarão todas as responsabilidades
assumidas pelo BB.
Atendendo à solicitação de uma colega, esclareço a razão de ter votado SIM
no primeiro dia de votação com plena convicção.
A preocupação que deixa muitos em dúvida é que, aprovada a alteração estatutária e tornada obrigatória nossa contribuição extra, o Banco e a CASSI não formalizem o convênio em que constarão todas as responsabilidades
assumidas pelo BB.
Todavia, vejo que na cláusula 2.1
do Memorando de Entendimentos é dito:
“instituição de contribuição mensal extraordinária, a partir da assinatura
de convênio (grifei) entre o Banco e a Cassi, estendendo-se até dezembro de
2019, inclusive, de 1% ...”
“instituição de contribuição mensal extraordinária, a partir da assinatura
de convênio (grifei) entre o Banco e a Cassi, estendendo-se até dezembro de
2019, inclusive, de 1% ...”
E mais adiante diz:
“4.2 Os ressarcimentos a serem
efetuados pelo Banco juntamente com as contribuições extraordinárias dos
Associados (grifei), originalmente previstos para ocorrer a partir da data da
assinatura dos convenentes (Banco
e Cassi) até o mês de dezembro de 2019, poderão, antes disso, mediante justificativa, ser interrompidos por qualquer um dos convenentes, observadas as instâncias de governança competentes, em duas decisões intermediárias, tomadas nos seguintes momentos: ...”
e Cassi) até o mês de dezembro de 2019, poderão, antes disso, mediante justificativa, ser interrompidos por qualquer um dos convenentes, observadas as instâncias de governança competentes, em duas decisões intermediárias, tomadas nos seguintes momentos: ...”
Isso significa que a nossa
contribuição extra só será devida a partir da assinatura do convênio que
obrigará também o Banco.
E eventual interrupção dos
aportes pelo Banco implicará a interrupção também das nossas contribuições
extras. Isso afasta o risco de termos que cumprir nossa parte e o Banco não
cumprir a parte dele.
O art. 91, a ser inserido no
Estatuto diz que será cobrada contribuição mensal adicional e extraordinária
até 31 de dezembro de 2019, improrrogável, mas não diz que será a partir da
assinatura do convênio BB/Cassi. Não posso
acreditar que, aprovada a alteração, o convênio não seja firmado.
acreditar que, aprovada a alteração, o convênio não seja firmado.
Seria um desgaste absurdo na
imagem do Banco e dos dirigentes da Cassi.
Já o parágrafo único do art. 91 prevê que a cobrança poderá ser suspensa e
posteriormente retomada a qualquer momento, desde que não ultrapasse a data
de 31 de dezembro de 2019, por deliberação do Conselho Deliberativo.
Já o parágrafo único do art. 91 prevê que a cobrança poderá ser suspensa e
posteriormente retomada a qualquer momento, desde que não ultrapasse a data
de 31 de dezembro de 2019, por deliberação do Conselho Deliberativo.
Concluindo, entendo que ficará
comprovada desonestidade se o convênio BB/Cassi não for firmado assim que for
aprovada a consulta ao Corpo Social prevendo todos os compromissos assumidos
pelo Banco.
Assim sendo, mantenho meu
entendimento de que a alteração estatutária deva ser aprovada.
Não a aprovar e sujeitar o Plano Associados à inadimplência e, consequentemente, à falta de assistência pelos conveniados, por desconfiança de ocorrer algo quase impossível não me parece sensato.
Não a aprovar e sujeitar o Plano Associados à inadimplência e, consequentemente, à falta de assistência pelos conveniados, por desconfiança de ocorrer algo quase impossível não me parece sensato.
Isso, não obstante e com a
finalidade de convencer os mais incrédulos, concito a CASSI e o BB a firmarem
já o convênio contendo expressa e indubitavelmente todos os compromissos por
ele assumidos e também uma cláusula que condicione a sua vigência a que os
associados aprovem a introdução no Estatuto da CASSI do Art. 91 e seu
parágrafo, com a redação divulgada na convocação.
Estou convicto de que isso
reduziria as abstenções a ponto de haver quórum, os votos brancos e elevaria o
número de votos SIM.
Abraços
SÉRGIO FARACO
Abraços
SÉRGIO FARACO
10.11.2016:
MEU VOTO É “SIM”
Votarei SIM, sem
nenhuma dúvida.
O déficit da CASSI,
atualmente, gira em torno de R$ 30 milhões/mês.
Pelo plano proposto, o
banco entrará com R$ 23 milhões/mês. Os funcionários entrarão com R$ 17
milhões/mês. (1% a mais de contribuição, até 2019). Total: R$ 40 milhões/mês de
recursos extras.
Não vi nenhuma outra
proposta melhor que esta.
Dizer que a CASSI tem
déficit porque (a)- os custos médicos subiram muito mais que a inflação; (b)-
dizer que a outra causa é que o Banco reduziu o salário médio de seus
servidores, e que isto causou redução de recursos para a CASSI – tudo isto é
verdade !!
Mas, por ora, o que nos
interessa é resolver a situação financeira da CASSI, enquanto estivermos vivos,
portanto, imediatamente.
Discutir essas duas
causas citadas é importante, claro. Mas elas demandarão tempo, muito tempo, e
ninguém nos garante qualquer solução milagrosa, nem urgente, nem satisfatória.
Nosso problema é
imediato, e imediatamente deve ser resolvido.
Discutir o sexo dos
anjos, fica para depois, e para quem tiver tempo.
Portanto, meu voto é SIM. E que continuemos com as outras
lutas.
ARIALDO PACELLO
Em 13.11.2016:
Foram mentes avançadas, iluminadas e
privilegiadas que criaram a PREVI e a CASSI.
Poderíamos até dizer que foram áureos
tempos, onde me parece que ser funcionário do BB era um diferencial.
Era uma plêiade de gente esclarecida,
objetiva, mais preocupada com coisas práticas do que com discussões estúpidas
ou com abordagens meramente hermenêuticas, etéreas, que não levam a nada.
Entre os mais antigos ainda vejo
muitos com visão lúcida; outros, porém, parecem ter ficado embevecidos com
lutas meramente políticas e ideológicas, e, quando não, preocupados em alcançar
o Poder, ou exacerbar seu egoísmo.
O pior é que temos alguns atrevidos
que têm a coragem de dizer: “Aos
idiotas de plantão que votam sim...” E suas mensagens, sem qualquer
argumento, sem qualquer fundamento, são divulgadas pelo Grupo SOS. (Tudo bem,
respeito a liberdade de expressão, e a decisão de publicar).
A CASSI, hoje, precisa de socorro
financeiro imediato. A proposta aprovada pelo BB e inúmeras entidades
representativas dos funcionários, é uma proposta aceitável, coerente, e
prática, que evoluiu depois de dois longos anos de tratativas.
Os funcionários terão um acréscimo de
1% na sua contribuição mensal, o que representará R$ 17 milhões para o caixa da CASSI.
O Banco entrará com R$ 23 milhões, que serão
reajustados anualmente por índices oficiais.
Total extra de recursos: R$ 40 milhões.
Ora, se o déficit mensal da CASSI
gira em torno de R$ 30 milhões, não vejo saída se não aprovar o projeto.
Em qualquer negociação razoável e
aceitável, não podemos pretender só vantagens para UMA das partes, seja ela
qual for.
Meu
voto é SIM, sem a menor sombra de dúvida!
Discussões políticas, hermenêuticas,
e, quando não, demagógicas, devem ser completamente apartadas das grandes
causas do funcionalismo do BB.
E não podem prejudicar a solução de
nossas causas mais urgentes.
É urgente acudir a CASSI!
As despesas médicas subiram,
no Brasil, muitíssimo mais que a inflação.
E nenhum desses teóricos de plantão
vai resolver este problema.
Portanto,
a solução é votar SIM, com urgência, e sem perda de tempo! Enquanto estivermos
vivos!
Nada impede a continuidade de outras
lutas, desde que justas e aceitáveis.
ARIALDO PACELLO
DEMOCRACIA, SIM, MAS COM ARGUMENTOS.
Já votei SIM, com plena
convicção.
É porque quero ver a CASSI sair o
quanto antes de suas dificuldades financeiras.
Uma coisa é inegável: os custos médicos e hospitalares
aumentaram absurdamente no Brasil, muito mais que a inflação.
Esta foi, para mim, uma das
principais causas do desequilíbrio que vem se arrastando há anos.
Os Planos que sobrevivem sabem
repassar os custos sobre os seus associados, cobrando preços elevadíssimos.
A solução está sendo debatida,
entre o Banco e entidades representativas dos funcionários, há dois anos.
A proposta atual é fruto de uma
evolução, que foi aceita por consenso. Nós, funcionários, entraremos com 1% a
mais em nossa contribuição, o que dará R$ 17 milhões/mês. O Banco entrará com sua parte: R$ 23 milhões/mês. Total: R$ 40 milhões/mês a
mais.
Portanto, a parcela (de
acréscimo) do funcionário é 1%;
e a parcela do banco é 1,35%.
Agora, numa emergência destas, ficar dizendo que vai votar NÃO porque o banco
deveria dar mais 0,15% não
me parece racional.
A emergência não permite que o
assunto se arraste por mais alguns anos de discussão.
Até agora não vi nenhum ARGUMENTO
sólido para votar NÃO.
Por isso, já votei SIM, e recomendo o voto SIM.
Sou Conselheiro de Usuários da CASSI há mais de 6 anos. (A abrangência jurisdicional de minha CliniCASSI
abrange mais de 2 milhões de
habitantes, com cerca de 30 cidades).
É um trabalho absolutamente
VOLUNTÁRIO.
Dou a minha parte. Vivo os
problemas da CASSI em minha região.
E sei das exigências de reajustes
absurdos nos preços de hospitais e “Santas” Casas para renovar convênios.
Até agora não vi nenhum colega
nosso, nenhum político, nenhum membro de Associação qualquer, apresentar-se
para negociar redução de exigências (em preço) dos hospitais, Clínicas e Santas Casas.
A CASSI paga mais que a UNIMED
por uma consulta.
Mas a ganância da máfia de branco
é insaciável neste País! E ninguém é capaz de enfrentá-la.
O déficit da CASSI tem girado em
torno de R$ 30 milhões/mês.
Logo, os novos recursos
permitirão que a CASSI respire, e, possivelmente, reabra negociações de
credenciamentos, o que está fechado há 2 anos.
Meu voto é SIM porque a CASSI tem
pressa. E nós, os mais antigos, temos mais pressa ainda.
Discussões sobre pormenores,
minudências e hermenêutica não podem prejudicar o ACORDO. Elas devem ser
deixadas para o amanhã, pois o nosso momento é HOJE!
ARIALDO PACELLO
11.11.2016
Sobre a votação que
ocorrerá no período de 11/11/2016 a 21/11/2016, a respeito do Termo de
Entendimento com o BB sobre a CASSI, esclareço, a quem interessar possa, que,
logo em 11/11/2016, votei “SIM”.
Como, no Brasil,
relativizo, bastante, o conceito de direito adquirido; como, nas lutas
judiciais com os poderosos, as Ações costumam demorar, até a decisão final,
dezenas de anos; e como a CASSI está na UTI, votei “SIM”.
Como, até o final de
2019, inúmeras coisas (positivas e negativas) podem ocorrer, envolvendo o BB,
CASSI e PREVI, torço para que, até lá, melhores soluções sejam encontradas para
a CASSI.
Lembro, finalmente,
que, desde 2007, o Estatuto da CASSI derrubou a contribuição do BB em 1,5 vezes
a dos funcionários e a limitou em 4,5% do salário dos mesmos, como anotado a
seguir:
“Art. 16. A
contribuição mensal do patrocinador Banco do Brasil S.A., devida exclusivamente
aos associados descritos nos incisos I a III do Art. 6º, bem como de seus dependentes
previsto no § 3º do Art. 12, deste Estatuto, devidamente inscritos do Plano de
Associados, é de 4,5% (quatro e meio por cento), e não excederá este limite,
sobre o valor total dos benefícios de aposentadoria ou pensão, ou dos proventos
gerais, na forma definida no Regulamento do Plano de Associados e no contrato
previsto no Art. 85, excluídas quaisquer outras vantagens extraordinárias e,
uma vez por ano, a 4,5% (quatro e meio por cento) sobre a gratificação
natalina.
Parágrafo único: A
responsabilidade do patrocinador junto à CASSI limita-se à contribuição
prevista no caput deste artigo. ”
Este artigo foi
publicado no grupo MSU-Movimento Semente da União, em 11.11.2016, às 16.08h.
Saudações Fraternas
JOÃO CARLOS LAGO NETO
ARTIGO DA ANABB DE 11.11.2016:
“POR QUE VOCÊ DEVE VOTAR SIM NA CASSI”
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Parabéns por sua determinação e pelo empenho de mobilizar todos para votar no SIM.
ResponderExcluirNão entendo como podem existir pessoas tão obtusas que não enxerguam um passo à frente e defendem o Não.
Parecem alienados.
Mas não são. São pessoas que leem jornais, que estudam e se informam.
É de dar pena.
Caro Anônimo,
ExcluirVivemos em uma democracia e devemos respeitar a opinião de todos.
Mas isso não implicar em concordar.
Há um tempo atrás, conversando com uma pessoa, ela me confessou que essa estória de os americanos terem ido à Lua era mentira. Vá dormir com uma dessas.
É preciso paciência senão quem fica louco somos nós.
Abraços
Adaí Rosembak
Colega Adaí,
ResponderExcluirGostei DEMAIS de seu artigo.
O senhor não deixou pedra sobre pedra.
O SIM tem de vencer senão estaremos lascados, estaremos no mato sem cachorro.
Será que essa gente não vê isso?
Caro Anônimo,
ExcluirO fim dessa eleição está próximo.
Vamos ter fé que o SIM vencerá.
E vamos dormir em paz.
Abraços
Adaí Rosembak
Não se preocupem! O que faltar para o SIM ganhar o sistema completa
ResponderExcluirCaro Anônimo,
ExcluirDesculpe, mas não entendi.
Que sistema? Completa com votos?
É isso?
Adaí Rosembak