domingo, 20 de novembro de 2016

PORQUE VOTAR SIM

Companheiros,

Só falta um dia para a conclusão da votação por parte do Corpo Social do Memorando de Entendimentos entre a CASSI e BB, sobre a sustentabilidade de nossa Caixa de Assistência.
Continuam a serem levantadas argumentações de toda ordem, levianas e sem veracidade nos fatos, sobre assuntos do âmbito da CASSI, com o único intuito de influenciar o Corpo de Associados para o voto “Não”.
Voltamos a afirmar   que o momento apropriado para qualquer tipo de questionamento, principalmente os dessa ordem, não é agora.
Teria sido antes e poderá ser depois das votações se o voto for “SIM”.
No momento, o fundamental é tirar a CASSI da debacle financeira.
E a salvação da CASSI está no aporte de novos recursos financeiros para a instituição e que estão consolidados no Memorando de Entendimentos.
E isso só ocorrerá se votarmos “SIM” para a aprovação do Memorando de Entendimentos entre a CASSI e o BB.
Portanto, para que salvemos a CASSI,  temos de votar “SIM”.
Adiante, apresento argumentações do Companheiro ARIALDO PACELLO, que esclarecem e jogam por terra muitas das pretensas teses levantadas pelos que defendem o voto “Não”, que carecem de um mínimo de fundamentação, e que procuram tão somente influenciar os companheiros menos familiarizados com os assuntos da CASSI, para votarem “Não” e afundarem de vez nossa Caixa de Assistência.
Registramos que colhemos essa apresentação do Companheiro ARIALDO PACELLO, no Resumo 4364, do grupo bbfuncionarios@yahoogrupos.com.br.
ADAÍ  ROSEMBAK
Associado da ANABB, AAFBB e ANAPLAB



Sáb, 19 de Nov de 2016 9:02 am . Enviado por:


Por que votei
SIM! E porque devemos votar SIM! E porque os aposentados, em especial, devem votar SIM!


A)- SOBRE O AUMENTO BRUTAL DOS CUSTOS COM SAÚDE (que evidentemente afetaram a CASSI, como afetaram todos os Planos de Saúde comerciais)

B)- SOBRE OS CONVÊNIOS DE RECIPROCIDADE

1: Não podemos ter dúvidas sobre o aumento brutal dos custos com saúde (Vou passar, abaixo, informações concretas, objetivas e oriundas de Instituições técnicas).
E devemos tomar cuidado com comparações com outros índices. A análise não pode ser superficial.
Deve ser muito profunda.
Devemos considerar que os gastos da CASSI com internações, consultas, remédios, próteses, hospitalizações representam, de longe, seu
maior dispêndio.
E devemos considerar a grande quantidade de idosos dependentes da CASSI. E a vida média tem aumentando grandemente no Brasil!

2: Sou favorável aos Convênios de Reciprocidade. Nunca vi nenhum estudo sério e profundo que provasse o contrário. (Vou expor abaixo informações objetivas e claras sobre esses convênios).
Eles são uma forma de solidariedade entre os
trabalhadores. E também são um elemento de fortalecimento para negociações de Mercado.
Por isso, meu voto é SIM, com absoluta convicção. Sem
qualquer interesse outro que não a revitalização da
CASSI, que é o nosso Plano de Saúde, e é
incomparavelmente melhor que qualquer Plano Comercial!
Nunca participei de quadros remunerados da CASSI. E nunca fui candidato a isso.
Meu trabalho sempre foi VOLUNTÁRIO e absolutamente gratuito.

Vamos aos esclarecimentos e aos argumentos:


“POR QUE OS CUSTOS COM SAÚDE SÓ
AUMENTAM”

“As operadoras de planos de saúde devem reajustar os
contratos com as empresas brasileiras em 15% neste ano [2015].
É praticamente o dobro da inflação estimada pelo Banco Central para o período.
A estimativa é da gestora de benefícios inglesa Aon, que todos os anos calcula a inflação de custos médicos ao redor do mundo.
“Em 15 anos, a despesa dos planos de saúde com
assistência deve bater na casa dos 283 bilhões de reais,
conforme mostra o Instituto de Estudos de Saúde Complementar (IESS) ”.
Esse valor é duas vezes e meia maior que o gasto
atual das operadoras que atuam no país, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

“Por que os custos com saúde no Brasil têm altas
tão expressivas? ”
Parte da explicação está no aumento da
expectativa de vida da população: quanto mais se vive,
maiores são os gastos com saúde.
Há também questões gerenciais, financeiras e culturais.
Entre os especialistas, vem crescendo o entendimento de que é preciso mudar, por exemplo, o modelo de remuneração dos profissionais de saúde.
Atualmente, os planos de saúde pagam aos hospitais e laboratórios a cada vez que um paciente
é atendido.
“Isso favorece a cultura de que um paciente deve fazer
muitos procedimentos médicos”.
“Estudos indicam que 30% dos procedimentos realizados nos hospitais não são realmente necessários”, diz RAQUEL MARIMON, Presidente da consultoria em operações STRATEGY, especializada no mercado de saúde”. (EXAME.COM, 21.8.2015).

Confiram:

http://exame.abril.com.br/tecnologia/por-que-os-custos-com-saude-\so-aumentam/>

“CUSTO MÉDICO-HOSPITALAR BATE RECORDE”

“O índice de Variação de Custos
Médico-Hospitalares (VCMH) registrou alta de 19,3% nos 12 meses encerrados em dezembro de 2015.
Essa é a maior variação registrada pelo indicador produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) desde 2007.
Até junho de 2015, o VCMH/IESS apresentava alta de 17,2% no acumulado de 12 meses.
A título de comparação, a inflação geral do
País, medida pelo IPCA, ficou em 10,67% no ano
passado”. (Apólice – Revista do mercado de
seguros, 18.05.2016).
Confiram:
http://www.revistaapolice.com.br/2016/05/custo-medico-hospitalar-\bate-recorde/

Confiram:

“Planos de Saúde sobem acima da inflação, afirma
IBGE” (Folha/UOL, 16.01.14).
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/01/1398230-planos-de-saude-sao-reajustados-acima-da-inflacao-desde-2004.shtml

Num dos tópicos de minha mensagem, ... quando eu reproduzi que os custos médico-hospitalares (+473,50%) subiram muito mais que o IPCA (+345%), os estudos se referem a dados até
2013.
De lá para cá, a elevação desses custos foi
mais brutal ainda: só em 2014 eles subiram 17,7% (!!!) contra um IPCA de apenas 6,5%!!! (Veja a notícia abaixo, do IESS).
IESS – Instituto de Estudos de Saúde Suplementar,
29.04.2015:

“Custos das operadoras de planos de saúde sobem 17,7% e superam 2,5 vezes inflação medida pelo IPCA
29/04/2015

“IESS projeta que Índice de Variação do Custo
Médico-Hospitalar (VCMH) pode ter encerrado 2014 com alta de até 18%.

“Os custos das operadoras de planos de saúde com
consultas, exames, terapias e internações, apurado pelo Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares
(VCMH) do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), cresceram 17,7% nos 12 meses encerrados em junho de 2014.
Esse é o segundo maior índice da série histórica do
VCMH/IESS, menor apenas do que os 18,24% do período encerrado em março de 2014.
O resultado de 17,7% é 11,2 pontos
porcentuais superior ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que ficou em 6,5% no mesmo período.
Leia a íntegra:
<http://www.iess.org.br/?p=publicacoes&id=723&id_tipo=13> .

http://www.iess.org.br/?p=imprensa&categoria=noticia&id=96

“O VCMH/IESS é o principal indicador utilizado pelo
mercado de saúde suplementar como referência sobre o comportamento dos custos.
O cálculo utiliza os dados de um conjunto de planos individuais de operadoras, e considera a
frequência de utilização pelos beneficiários e o
preço dos procedimentos.
Dessa forma, se em um determinado período o beneficiário usou mais os serviços e os
preços médios aumentam, o custo apresenta uma
variação maior do que isoladamente com cada um desses fatores.
A metodologia aplicada ao VCMH/IESS é reconhecida
internacionalmente e aplicada na construção de índices de variação de custo em saúde nos Estados Unidos, como o   S&P Healthcare Economic Composite e Milliman Medical Index.
Na última divulgação do VCMH/IESS, em agosto do ano
passado, o indicador acumulava alta de 16% nos 12 meses encerrados em dezembro de 2013.
Agora, a alta foi intensificada para 17,7% e, na projeção do IESS, o VCMH deve ter encerrado
2014 com uma variação entre 17% e 18%.

Para o superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, a permanência do VCMH/IESS em um patamar de dois dígitos deve ser fator de preocupação para a sustentabilidade da
saúde suplementar brasileira.
“Sabemos que as variações de custos da saúde acima da inflação é um fenômeno mundial.
Entretanto, o caso brasileiro é muito preocupante, porque o aumento dos custos tem se
mantido em patamar muito alto”, argumenta.
“A diferença de 11,2 pontos porcentuais entre VCMH/IESS e o IPCA [só em 2014] é muito relevante. ”

Os gastos com Internações registraram alta de 17,3% nos 12 meses encerrados em junho.
As despesas com Terapias subiram ainda mais, 21%, no mesmo período.
Contudo, entre os grupos de
procedimentos analisados pelo VCMH/IESS, Internações é o responsável pela maior parte dos gastos das operadoras, respondendo por 61% do total...


Um dos tópicos de minha mensagem... quando eu reproduzi que os custos médico-hospitalares (+473,50%) subiram muito mais  que o IPCA (+345%), os estudos se referem a dados até 2013.
De lá para cá, a elevação desses custos foi mais
brutal ainda: só em 2014 eles subiram 17,7% (!!!) Contra um IPCA de apenas 6,5%!!! (Vejam a notícia abaixo, do IESS).

CONVÊNIOS DE RECIPROCIDADE e BALANÇO DA CASSI


Os “Convênios de Reciprocidade” são convênios previstos e permitidos pela ANS há muitos anos.

Eu me incluo entre os seguidores dos conselhos de Descartes, de que tudo deve ser questionado, de que não devemos aceitar nada de modo passivo. Venha de onde vier.
Só que há um detalhe importante: não gosto de
criticar por criticar.
Gosto de fundamentar e gosto de ver
fundamentos.
No caso de alguns críticos, eu pergunto:

-- Se havia alguma dúvida sobre o assunto, por que não
questionaram há mais tempo? Se tinham alguma dúvida sobre o balanço da CASSI, por que não questionaram há mais tempo, e por que não foram buscar esclarecimentos antes, tempestivamente?

Dizer, agora, como fez um colega, que “...um "Memorando de Entendimentos", não gera obrigação legal para o Banco”, é o mesmo que considerar os dirigentes do Banco e todos os dirigentes das respeitadas Associações dos funcionários que aprovaram o Acordo como verdadeiros
bandidos, traficantes, corruptos, mentirosos e traidores.

Quem é esse colega para fazer tais acusações? O que fez ele de construtivo, criativo e moralizador, no âmbito da CASSI e do Banco, para se arvorar dessa maneira?

Se fez alguma coisa, gostaria de saber. E, então, até
poderei mudar de opinião.
Ora, os termos desse Acordo vêm sendo discutidos há dois anos, entre o Banco e representantes de importantes e sérias instituições que representam os funcionários.
Ele é fruto de uma evolução. E propõe soluções realistas para o momento.
Nada impede que outros debates continuem sendo
travados. Qualquer coisa pode ser aperfeiçoada.
O importante, agora, é acudir o doente – a CASSI, que precisa de mais recursos financeiros.
E precisa também de uma empresa
especializada para estudar sua forma gerencial, sua conduta administrativa.
Qualquer coisa que não estiver dentro dos
melhores padrões, deve ser mudada, deve ser aperfeiçoada.

Ora, os termos desse Acordo foram divulgados sobejamente.
Foram divulgados dentro das Agências, por administradores e gerentes.
Foram discutidos por funcionários.
Foram divulgados pelas Associações que o aprovaram.

Como poderia o Banco e todas as Associações de
funcionários atraiçoarem os funcionários,
descumprindo o Acordo?
Considero essa ideia um verdadeiro disparate e um absurdo.
Vejo nisso apenas uma crítica negativa, sem qualquer oferecimento de algo mais construtivo.

Outra afirmativa que considero leviana, ilógica e vazia:

“Sou de opinião que a solução definitiva da
situação financeira da CASSI depende, prioritariamente, (a) da racionalização da gestão e (b) do ajustamento da contribuição insuficiente de parte dos associados”.
Ora, ninguém é contra a “racionalização da
gestão”. Ela faz parte dos termos do Acordo.
Uma empresa deverá ser contratada para examinar o assunto.
Só que agora, de imediato, nós precisamos carrear recursos extras para a CASSI. O aprimoramento de conduta deverá ser feito, claro, mas isto precisa, antes, do voto SIM.
E todas as medidas de racionalização devem ser tomadas, em seguida, o mais rápido possível.
Quanto ao item (b), o colega está absolutamente certo.

Temos que apoiar a verificação dos procedimentos. Pois certamente encontrarão condutas que precisam ser alteradas.
Mas não podemos postergar a ajuda imediata ao doente, caso contrário ele pode entrar em colapso, e todos nós ficaremos desamparados.
Por isso, defendo o voto SIM.
E defendo que sejam continuadas as providências de aperfeiçoamento de gestão.
Não nos esqueçamos de que o banco tem mais de 70.000 aposentados.
E acrescentados seus dependentes esse total
praticamente dobra.
Todos já têm certa idade, e muitos já são bem idosos. E ninguém pode ignorar que os idosos são os que mais dependem de cuidados com a saúde, de mais remédios, de mais próteses, mas internações
– tudo com custo altíssimo.
Por isso, os planos comerciais cobram 3 ou 4 vezes mais para um Plano de idoso!
E muitos colegas nossos aposentados não se deram conta disso!
Dormem em berço esplêndido, como se a presença deles, a colaboração deles, o voto deles não fossem
necessários.
Quem sabe se arrependerão, mas talvez aí
será tarde.
Ora, por que alguns de nossos colegas (muitos idosos entre eles) que se consideram zelosos pelos interesses das causas dos funcionários, não sugeriram, há mais tempo – com objetividade, funcionalidade e racionalidade – quais seriam as medidas para “racionalização de gestão da CASSI”?
Por que esperaram que a CASSI atingisse esse
descompasso financeiro, que a aproximou da derrocada?
Por que não atentaram para o absurdo aumento dos custos médico-hospitalares, que já vêm ocorrendo no Brasil há tantos anos, gerando problemas não só para os Planos de Saúde, como, principalmente, para todo o povo brasileiro?
É muito cômodo silenciar diante do inimigo forte, comum e aparentemente imbatível: – as associações
médicas que só fazem corporativismo, os médicos
gananciosos, os Planos comerciais, que só visam lucro?

É por isso que todos esses salvadores da pátria
silenciam, calam-se, acovardam-se! E apenas criticam sem nada oferecer de concreto e viável.


CONVÊNIOS DE RECIPROCIDADE


a)- “O MITO: os convênios de reciprocidade, que
preveem compartilhamento de rede com outras operadoras, reduzem a oferta de credenciados.

“A VERDADE: a CASSI só permite a utilização de
sua rede credenciada por operadora conveniada em locais com suficiência de recursos. O convênio com outras instituições fortalece o mercado de saúde e também serve como plano mútuo de contingência alternativo para superar crises negociais localizadas. (Portal da CASSI)
Portanto, não acredito que tais Convênios prejudiquem o atendimento dos colegas do BB.
Pelo contrário.
Em termos de economia de escala, penso que eles são positivos, pois aumentam a clientela, e é isso que interessa ao Mercado. (Só para citar um exemplo: a cooperativa UNIMED de Piracicaba tem, atualmente, 561 sócios e 180.000 clientes, apenas na sua jurisdição!).
Esse grande número de participantes pode
levar a algum retardamento de atendimento, claro. Mas há outros fatores positivos, econômicos e administrativos que devem ser levados em conta.
Há de se pensar em economia de escala. Quanto mais clientes, quanto maior a produção, melhor! Maior o poder de negociação.
Portanto, não se pode falar que os Convênios de Reciprocidade lotam as clínicas, e prejudicam os colegas do BB.

b)- Os Convênios de Reciprocidade são fundamentados em Resoluções Normativas da ANS, já há muitos anos.
Não são ilegais. Não são leviandades administrativas. Confiram as Normas da ANS.

c)- Balanço da CASSI aponta “O acréscimo do
faturamento no ano [2014] é justificado pelo incremento de 135.892 participantes [dos Convênios de Reciprocidade]”.
Créditos contabilizados em 2014 = R$ 17.172.000,00.
É claro que há provisionamento para “possíveis” débitos.
Mas não temos informação se esses débitos ocorreram.
O que mais importa, a meu ver, é que foram contabilizados créditos de R$ 17 milhões”


d)- CONVÊNIO DE RECIPROCIDADE ENTRE CASSI E ECONOMUS EXISTE MESMO!
Convênio de Reciprocidade - O Convênio de reciprocidade, assinado pela CASSI, ECONOMUS como Convenentes e o BANCO NOSSA CAIXA como interveniente anuente, estabelece como seu objeto o
seguinte:

” Cláusula Primeira - O presente Convênio de
Reciprocidade tem por objeto a mútua utilização dos
serviços de assistência médico-hospitalar oferecidos
pelas CONVENENTES, de modo que os beneficiários de seus planos coletivos fechados de assistência à saúde
possam usufruir, mutuamente, das redes credenciadas de prestadores de serviços que ofereçam e disponham de condições mais apropriadas para atendimento de acordo com os recursos assistenciais disponíveis no âmbito de cobertura e abrangência geográfica de seus respectivos planos de saúde.”

Está claro, portanto, que os participantes dos dois planos, ECONOMUS e CASSI têm o direito de utilizar toda rede conveniada dos dois planos.
O importante agora é cobrar da direção do BB e da Cassi o cumprimento do acordo!
(Sindicato dos Bancários de Jundiaí)
http://bancariosjundiai.com.br/convnio-de-reciprocidade-entre-cassi-e-economus-existe-mesmo/

Por tudo o que está acima exposto, Meu voto é
SIM.
E devemos continuar a luta pela transparência das contas da CASSI, da PREVI, do BB, dos Três Poderes, de tudo! E pelo fim de mordomias onde quer que elas existam, pois tudo é pago pelo povo.

Votar
SIM não significa abandonar a luta!
A luta deve ser constante, persistente, honesta, limpa, sem politicagem, sem rancores, com objetividade, com inteligência, e sempre na defesa de nossas Instituições, dos funcionários do BB e, sobretudo, do povo brasileiro.


MINHA CONCLUSÃO é simples, objetiva e convicta: devemos votar
SIM, o mais urgente possível.
A CASSI não pode esperar.
Não temos força alguma, nem apoio político,
nem apoio da mídia, para conter os custos
médico-hospitalares no Brasil.
A Medicina Universalizada seria a solução para o Brasil. Ela está prevista na Constituição de 1988:

“1 - A saúde na Constituição Federal de 1988

O direito à saúde foi inserido na Constituição
Federal de 1988 no título destinado à ordem social, que tem como objetivo o bem-estar e a justiça social. Nessa perspectiva, a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 6º, estabelece como direitos sociais fundamentais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância.
Em seguida, no Art. 196, a Constituição Federal de 1988
reconhece a saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e
recuperação.

Dentre os direitos sociais, o direito à saúde foi eleito
pelo constituinte como de peculiar importância.
A forma como foi tratada, em capítulo próprio, demonstra o cuidado que se teve com esse bem jurídico.
Com efeito, o direito à saúde, por estar intimamente atrelado ao direito à vida, manifesta a proteção constitucional à dignidade da pessoa humana.

A saúde, consagrada na Constituição Federal de 1988 como direito social fundamental, recebe, deste modo, proteção jurídica diferenciada na ordem jurídico-constitucional brasileira.

Ao reconhecer a saúde como direito social fundamental, o Estado obrigou-se a prestações positivas, e, por conseguinte, à formulação de políticas públicas sociais e econômicas destinadas à promoção, à proteção e à recuperação da saúde”.

Ora, sabemos que o SUS atende a mais de 100 milhões de brasileiros.
Sabemos que a cada dia, milhares de brasileiros se
desfiliam de Planos de Saúde comerciais por não poderem arcar com os altos custos de suas mensalidades.

Sabemos – ou deveríamos saber – que a Medicina
Universalizada (gratuita) funciona de modo exemplar na Inglaterra, no Canadá, na França, em Cuba, na Suécia, entre outros países.
No Brasil ela é ainda precária, e ainda o atual “governo” quer reduzir os subsídios
governamentais para com ela.
Quer congelar os “gastos” com a Saúde, com a Educação e com a Previdência.
Enquanto no Brasil, os parlamentares (poder
Legislativo), os membros do poder judiciário e os integrantes do poder Executivo são todos atendidos por planos pagos pelo contribuinte brasileiro, em hospitais de primeira linha – na Suécia, só para citar um exemplo, todos os integrantes dos três Poderes são atendidos pela Medicina Universalizada (gratuita) que é a mesma oferecida a qualquer cidadão comum e mortal.

Não vi ninguém, até agora -- seja ele político,
seja ele funcionário do BB, seja ele jornalista, seja ele
cidadão comum – com capacidade para alterar este
deplorável estado de coisas no Brasil.

Portanto, tenho urgência. E todos nós temos. E em
especial os aposentados.
Meu voto é SIM.
E que continuemos a luta, que será árdua e muito demorada.

ARIALDO  PACELLO

3 comentários:

  1. Caro Arialdo Pacello,

    Está sendo através do blog do Adaí que estou tomando conhecimento da sua atuação e do Sergio Faraco.
    Muito amplas esclarecedoras suas opiniões.
    Tinha uma série de dúvidas que vocês esclareceram.
    Agora tenho firmeza e votarei Sim.
    Mas continuem a escrever.
    Vocês entendem do assunto.

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    Respostas
    1. Caro Anônimo,

      Perdoe-me lhe responder com tanto atraso. Estou tendo atribulações pessoais diversas que estão me absorvendo muito.
      Grato pelo seu reconhecimento.
      Mas tenho somente o blog onde repasso matérias.
      Experts na área de CASSI posso apontar o Sérgio Faraco e o Arialdo Pacello.
      Outras notas valiosas sobre a CASSI, de autoria desses dois companheiros, terei o imenso prazer de publicar neste blog.

      Abraços

      Adaí Rosembak

      Excluir
  2. Caro Anônimo,

    Grato pelo seu reconhecimento à minha atuação.
    Mas somente administro este blog onde repasso matérias diversas.
    Os experts em CASSI são de fato companheiros como Sérgio Faraco e Ariado Pacello.
    Terei imenso prazer em publicar novas matérias desses companheiros que me sejam encaminhadas.

    Abração

    Adaí Rosembak

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