Companheiros,
O Corpo Social da
CASSI, desde 11.11.2016 até 21.11.2016, estará votando a aprovação do TERMO DE
ENTENDIMENTO da CASSI com o BB, firmado por ambas as instituições em
25.10.2016, com validade até dezembro de 2019.
Se esse ACORDO for
aprovado pelo Corpo Social da CASSI, teremos fôlego para manter a CASSI
prestando atendimento de bom nível aos seus associados, sem a pressão da
aflitiva situação financeira atual, e poderemos continuar mantendo novas
conversações com o BB até dezembro de 2019, com vistas à melhora da
sustentabilidade financeira de nossa Caixa de Assistência e o aperfeiçoamento
de seus serviços e sua atuação junto aos associados.
Alguma voz tem se
levantado contra esse ACORDO.
Mas são uma minoria,
embora façam muito barulho em busca de notoriedade.
Ou são contra por natureza
ideológica, opção partidária ou sindical, ou por desconhecimento e desinteresse
sobre a matéria, ou por filigranas, detalhes e formalismos perfeitamente
dispensáveis no texto do ACORDO, ou, como vemos comumente, por muitos não
confiarem nem nas associações nem no BB e se considerarem prejudicados por
outras medidas de origem governamental que atingiram nossos interesses.
Não é possível agradar
a todos ao mesmo tempo.
Essa é uma meta impossível
de ser atingida em uma democracia, onde existe pluralidade e liberdade de
pensamento, de escolhas, e as decisões são tomadas pela maioria através do voto.
É exatamente isso que
está acontecendo agora em relação à aprovação ou não deste ACORDO entre a CASSI
e o BB.
O que de fato importa,
é que essa vai ser uma escolha feita em um ambiente democrático com abertura
para a participação de todos os associados da CASSI.
Temos redigido seguidos
artigos sobre essa decisão vital relativa à CASSI, que a atinge e aos seus
associados, em um momento de extrema fragilidade financeira, que tem se
refletido diretamente no atendimento aos filiados à CASSI e às suas famílias.
E, o que é mais grave, a
situação tenderá a piorar e até colapsar os serviços prestados pela CASSI, se
esse ACORDO não for aprovado, e as discussões entre os componentes da Mesa de
Negociação (CONTRAF, CONTEC, ANABB, AAFBB e FAABB) e o BB foram retomadas, sem
perspectiva de prazo de finalização.
E poderá ocorrer que o BB,
se sinta desobrigado a cumprir com o que conquistamos no presente ACORDO, e
partamos para novas conversações a partir da proposta inicial do banco.
Por isso, o tempo de
decisão é este.
Este assunto vem sendo
discutido e tem sido debatido em seguidas e extenuantes rodadas de negociação entre
os mais altos dirigentes das entidades que compõem a Mesa de Negociação e o BB,
por mais de 20 meses.
Nenhum acordo dessa
grandeza, por mais debatido e elucubrado que seja, vai atender integralmente aos
interesses de todas as partes.
Sempre existirá espaço
para críticas, dúvidas e contestações.
É assim e sempre será
assim. Somos seres vivos em constante mutação, com novas aspirações e novas
metas de perfeccionismo em nossas vidas.
Por isso, temos de
considerar que nenhum acordo é perene e sempre novas mudanças haverão de
ocorrer, em razão de novos pleitos, ainda mais em um país tão convulsionado
como o Brasil.
Sobre esse aspecto,
volto a frisar que, se este ACORDO for aprovado, teremos o prazo até dezembro
de 2019, para a discussão de novas condições para a sustentabilidade da CASSI.
E, como muitos
companheiros já afirmaram, se a CASSI entrar em colapso, teremos de engrossar
as filas para sermos atendidos pelo SUS, ou apelar para algum plano de saúde
privado pagando muito mais do que dispendemos atualmente para termos um
atendimento inferior ao que recebemos da CASSI.
Por todas essas razões
e, por estar absolutamente consciente de que essa é a melhor opção no momento para
os associados da CASSI, ao tempo em que declaro que votei “SIM” para a aprovação do presente ACORDO, conclamo a todos os associados da
CASSI para que também votem “SIM”.
Adiante, publico
manifestação absolutamente objetiva e realista sobre este assunto, de
11.11.2016, também publicada no Grupo MSU-Movimento Semente da União, de
autoria do Companheiro JOÃO CARLOS LAGO NETO, Diretor da AAPBB, que é um dos
mais brilhantes articulistas e blogueiros em nossa área.
Da mesma forma que, tão
lucidamente fez o Companheiro JOÃO CARLOS LAGO NETO, é recomendável que todos
votem “SIM” para a aprovação do ACORDO entre a CASSI e o BB para a Sustentabilidade
de nossa Caixa de Assistência, que é a ação certa para salvar nossa CASSI.
Como muitos associados
ainda tem dúvidas sobre o ACORDO entre a CASSI e o BB, reproduzo adiante o artigo
da ANABB, de 11.11.2016, intitulado “PORQUE VOCÊ DEVE VOTAR SIM NA CASSI”.
Trata-se de um
comunicado extremamente oportuno e importante para esclarecer os associados da
CASSI que ainda tenham dúvidas sobre diversos aspectos do ACORDO CASSI-BB, que
ora está sendo votado.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB,
AAFBB e ANAPLAB
UM DEPOIMENTO REALISTA
Sobre a votação que
ocorrerá no período de 11/11/2016 a 21/11/2016, a respeito do Termo de
Entendimento com o BB sobre a CASSI, esclareço, a quem interessar possa, que,
logo em 11/11/2016, votei “SIM”.
Como, no Brasil,
relativizo, bastante, o conceito de direito adquirido; como, nas lutas
judiciais com os poderosos, as Ações costumam demorar, até a decisão final,
dezenas de anos; e como a CASSI está na UTI, votei “SIM”.
Como, até o final de
2019, inúmeras coisas (positivas e negativas) podem ocorrer, envolvendo o BB,
CASSI e PREVI, torço para que, até lá, melhores soluções sejam encontradas para
a CASSI.
Lembro, finalmente,
que, desde 2007, o Estatuto da CASSI derrubou a contribuição do BB em 1,5 vezes
a dos funcionários e a limitou em 4,5% do salário dos mesmos, como anotado a
seguir: “Art. 16. A contribuição mensal do patrocinador Banco do Brasil S.A.,
devida exclusivamente aos associados descritos nos incisos I a III do Art. 6º,
bem como de seus dependentes previsto no § 3º do Art. 12, deste Estatuto,
devidamente inscritos do Plano de Associados, é de 4,5% (quatro e meio por
cento), e não excederá este limite, sobre o valor total dos benefícios de
aposentadoria ou pensão, ou dos proventos gerais, na forma definida no Regulamento
do Plano de Associados e no contrato previsto no Art. 85, excluídas quaisquer
outras vantagens extraordinárias e, uma vez por ano, a 4,5% (quatro e meio por
cento) sobre a gratificação natalina. Parágrafo único: A responsabilidade do
patrocinador junto à CASSI limita-se à contribuição prevista no caput deste
artigo. ”
Este artigo foi
publicado no grupo MSU-Movimento Semente da União, em 11.11.2016, às 16.08h.
Saudações Fraternas
JOÃO CARLOS LAGO NETO
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Caro Amigo Adaí,
ResponderExcluirO item 6 é bem emblemático (ref. Artigo da Anabb) pois quando recomenda o voto SIM, coloca em dúvida os efeitos caso não se faça alteração estatutária. Vale lembrar que o Conselheiro Deliberativo da Anabb, que participou de cada mesa de negociação, mudou repentinamente de lado. Teria percebido algo errado?
Eu sou o maior entusiasta para majorar a contribuição. Nosso plano oferece bastante a um preço relativamente baixo. Entretanto, eu sinto que o Banco está querendo fugir de sua responsabilidade. Ninguém pediu para entrar nem na CASSI nem na PREVI. Foi compulsório. Da PREVI, ele (BB) já levou mais de dez bilhões (ilegalmente). Em contrapartida, faz corpo mole para colocar 23 milhões na CASSI. Onde está o senso de justiça? No meu entendimento, deveria haver um entendimento permanente, não somente até dezembro/2019. Que se aumentasse os percentuais na proporção hoje existente (3% e 4,5% para 4,5% (nós) e 6% (BB) com a devida alteração estatutária.
De todo modo, tenho absoluta certeza que o SIM vencerá agora. Quer apostar?
Fraternais saudações.
Amigo Ari Zanella,
ExcluirEu considero que a alteração estatutária venha até a nos beneficiar.
Os participantes na Mesa de Negociações frisam que se houver ruptura do termos do Acordo por uma das partes, a outra parte automaticamente pode denunciar o Acordo.
Quanto ao diretor que mudou de lado, frise-se em cima da votação, não vou citar o nome nem comentar o episódio.
Só lamento que se aja dessa forma em um assunto de tanta relevância.
Como você, sou partidário da majoração da contribuição, pois, pelo outro lado, o BB também entrará com a sua parte (23 milhôes).
O BB efetivamente está sendo pressionado para tirar o corpo fora da CASSI.
De fato, quando entramos no BB, era compulsório também entrar na PREVI e na CASSI.
Quanto à Resolução 26, que garfou a PREVI ilegalmente em R$ 7,5bi, já redigi vários artigos expressando minha revolta quanto a esse absurdo. Isso sem falar de outras extorsões anteriores.
Mas a Resolução 26, é fruto da CGPC, da PREVIC, ao qual todos os fundos estão sujeitos.
Só que o único fundo que foi roubado até o momento foi a PREVI.
Nesse acordo do BB com a CASSI também existe pressão do governo mas tenho fé de que o BB vai cumprir com o que está posto no Acordo.
Enfim, gostaria que estivéssemos na mesma situação em que nos encontráva-mos quando entramos no BB. Mas o Mundo mudou e continua mudando cada vez mais aceleradamente.
Não posso prever como vai estar a situação do BB e da CASSIaté dezembro de 2019.
Aliás, fazer qualquer previsão sobre o que governo vai fazer e a política econômica no Brasil pelos próximos 3 meses já é exercício de futurologia.
Estou com você que o SIM vai vencer. Não preciso apostar.
E creio sinceramente que é o passo mais sensato que estamos dando.
Caso contrário, irei pegar uma senha de atendimento no SUS para ser atendido não sei quando, isso se tiver médico e se o SUS ainda existir.
Um abração
Adaí Rosembak
Prezado Adaí,
ResponderExcluirFaço referência a, pelo menos, o seguinte trecho de sua mensagem abaixo, que acompanha o seu repasse de mensagem da ANABB:
"Ou são contra por natureza ideológica, opção partidária ou sindical, ou por desconhecimento e desinteresse sobre a matéria, ou por filigranas, detalhes e formalismos perfeitamente dispensáveis no texto do ACORDO, ou, como vemos comumente, por muitos não confiarem nem nas associações nem no BB e se considerarem prejudicados por outras medidas de origem governamental que atingiram nossos interesses."
Tendo em vista que votei "NÃO" na corrente consulta ao corpo social da CASSI e divulguei meu voto, considero do meu dever esclarecer o seguinte:
Meu voto não teve natureza ideológica;
Não tenho vínculo partidário ou sindical ao qual deva obediência;
Modestamente, não sou um completo desconhecedor ou desinteressado nos problemas da CASSI e da PREVI;
A divulgação do meu voto foi seguida das justificativas nas quais baseei a minha opção.
Gostaria muito que você detalhasse quais são as "filigranas, detalhes e formalismos técnicos perfeitamente dispensáveis no texto do Acordo". A que Acordo você se refere? Ao que ainda não foi escrito? Que valor tem um contrato, ou acordo, no qual condições basilares são omitidas, ficando no campo das promessas e dos entendimentos verbais?
Gostaria também que você elaborasse um pouco a sua informação "muitos não confiarem nas associações nem no BB". Creio que seria conveniente detalhar as razões dessa desconfiança e contestá-las, em vez de mencioná-las genericamente.
Finalmente, creio que não se pode simplesmente atribuir ao governo os prejuízos que nos foram imputados. O Banco do Brasil e a CASSI têm administrações que devem ser responsáveis pelos seus atos, No caso de que alguma atitude venha imposta "de cima", há o recurso da renúncia. Não é aceitável a desculpa de que "obedeci ordens". A título de exemplo, menciono que o Tribunal de Nuremberg rechaçou essa desculpa há 70 anos.
Desculpe as explicações que faço relativas à minha posição pessoal, bem como as questões aqui constantes cujas respostas creio serem do interesse geral. Asseguro que não me move o mero interesse de polemizar. Apenas o de esclarecer.
Cordialmente
Ebenézer
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Meu querido amigo Ebenézer Nascimento,
ExcluirPrimeiramente, deixe-me expressar minha admiração e meu respeito pela sua pessoa.
Sustento integralmente os termos do artigo "UM HOMEM DE AÇÃO", que redigi sobre você, em 21.12.2013, quando ainda era articulista do blog OLHAR DE CORUJA.
Vou tentar responder às suas inquirições abaixo, sobre colocações de minha parte,que foram genéricas, e que podem ser ampliadas ou eliminadas, dependendo a quem forem dirigidas.
"Ou são contra por natureza ideológica, opção partidária ou sindical, ou por desconhecimento e desinteresse sobre a matéria, ou por filigranas, detalhes e formalismos perfeitamente dispensáveis no texto do ACORDO, ou, como vemos comumente, por muitos não confiarem nem nas associações nem no BB e se considerarem prejudicados por outras medidas de origem governamental que atingiram nossos interesses."
Caro Ebenézer, esses segmentos poderiam ser ampliados para incluir os malucos, os que tem vidas descontroladas, os viciados de toda ordem, os burros, os que são contra por sempre serem do contra, os que são contra o sistema, os alienados de toda ordem, e por aí vai.
Felizmente você não se enquadra em nenhum desses nefastos paradigmas.
Você é um intelectual de alto nível e é um escritor brilhante.
Seu livro "Banco - Um inimigo do Povo" é um de meus livros de cabeceira.
Você teve uma carreira coroada de êxitos dentro do BB, e é um personagem respeitadíssimo dentro de nossa área.
E quem seria eu para o desrespeitar? Muito pelo contrário, eu o admiro imensamente.
"Gostaria muito que você detalhasse quais são as "filigranas, detalhes e formalismos técnicos perfeitamente dispensáveis no texto do Acordo". A que Acordo você se refere? Ao que ainda não foi escrito? Que valor tem um contrato, ou acordo, no qual condições basilares são omitidas, ficando no campo das promessas e dos entendimentos verbais?
Caro Ebenezer, pelo que entendo, estamos votando um Termo de Entendimentos que foi celebrado entre a CASSI e o BB. Ainda não é um contrato.
Vivemos em um mundo real e não de ilusões.
Tenho um amigo bilionário que me disse uma coisa que nunca esqueci: "Contratos são como casamentos. Se os termos desse contrato vão ser cumpridos ou não, depende do caráter das pessoas e das condições no futuro que não podemos prever."
Das pessoas que conheço e que participaram das discussões desse Acordo, CONFIO no caráter das mesmas. Na mesma medida em que eu o admiro e respeito.
Quanto ao futuro, nem eu e nem você podemos prever o que vai acontecer.
"Gostaria também que você elaborasse um pouco a sua informação "muitos não confiarem nas associações nem no BB". Creio que seria conveniente detalhar as razões dessa desconfiança e contestá-las, em vez de mencioná-las genericamente."
Caro Ebenezer, creio que você tem acompanhado detalhadamente os debates que tive com membros partidários do NÃO. Eu e líderes respeitáveis em nossa área como, por exemplo, Isa Musa de Noronha, e tantos outros, as associações... enfim todo um universo de pessoas atuantes e batalhadora pelos nossos interesses bem com associações, foram XINGADAS, DEGRADADAS, OFENDIDAS, DENEGRIDAS E VILIPENDIADAS.
Não vou me estender em comentários sobre esses episódios.
Mas esses detratoreseles, ao contrário do que desejariam , fizeram com que eu firmasse a certeza de que estava seguindo o caminho certo. Estou envolvido na luta pelo SIM como se fosse uma cruzada pessoal em benefício de meus companheiros do BB e da CASSI.
Respeito sua posição e sustento meu desejo de um dia lhe encontrar pessoalmente e celebrarmos essa oportunidade com um bom vinho.
Um abração deste amigo e admirador
ADAÍ ROSEMBAK
Caro Ebenezer,
ExcluirEstava com pressa quando lhe respondi e, assim, cometi alguns erros de gramática.
Perdoe-me pelos erros.
Adaí
Senhor,
ResponderExcluirQuero saber se esses irresponsáveis que defendem o NÃO, vão defender os companheiros quando a CASSI quebrar.
Essa gente tem é cocô na cabeça.
Caro Anônimo,
ExcluirNão chegaria ao extremo de dizer que os companheiros que votam pelo "não" tem excrementos na cabeça.
Até entendo que você se utilizou de um vernáculo figurativo.
Na minha modesta opinião apenas não estão sendo realistas.
Abraços
Adaí Rosembak
Interessante, os dois comentaristas são formadores de opiniões junto aos colegas do BB (ativos e aposentados), que os seguem em suas decisões, mas não apresentam nenhuma outra alternativa de solução para os problemas da CASSI, apenas contestam o acordo celebrado.
ResponderExcluirO primeiro deles já se declarou pelo Não em seu blog. O segundo o fez nesta postagem.
Simples assim!
Caro José Roberto Eiras Henriques,
ExcluirConcordo plenamente com você.
Apenas contestam o acordo celebrado.
Mas - e confio que Deus não permitirá que isso aconteça - se o Não vencer, todos eles sumirão na hora dos associados pedirem socorro.
Abração
Adaí Rosembak