quarta-feira, 30 de novembro de 2016

UM ASSUNTO DESAGRADÁVEL

Companheiros,
                                           
Em relação às novidades no nosso nicho, houve a eleição na CASSI pelo Corpo Social que aprovou o Memorando de Entendimentos da CASSI com o BB.
Agora, é mãos à obra para implementar o que foi acordado.  
O Presidente do BB, PAULO ROGÉRIO CAFFARELLI, foi entrevistado por MIRIAM LEITÃO, em 23.11.2016, na GLOBONEWS, sobre o Programa de Reestruturação do BB.
A PREVI aprovou o Teto de Complemento de Benefícios para o Plano I.
A AAFBB promoveu a palestra com o Diretor de Planejamento da PREVI, o ZECA; a associação fará outros eventos do gênero, o primeiro já em janeiro. 
Ainda em relação à AAFBB, registro o excelente trabalho prestado pelo Serviço de Orientação Jurídica da AAFBB, sob o comando do Dr. HUGO JERKE e Dra. AMYNE JERKE. Cada associado tem direito a duas consultas mensais que devem ser agendadas com antecedência.                            
Os atendimentos podem ser feitos por telefone, por e-mail e ou pessoalmente, desde que agendados com antecedência.
Funcionamento: Dias úteis, das 14 às 18h
Telefones: 0800-7010805 – Ramais:780/788 ou (21) 3861-0780 e (21) 3861-0788
E-mail: orientacaojuridica@aafbb.org.br
Endereço: R: Araújo Porto Alegre, 64, 11° andar, Centro, Rio de Janeiro (RJ) – Cep 20030-015
ATENÇÃO:  se a sua dúvida for sobre as ações patrocinadas pela AAFBB em face do BB, CASSI, PREVI, União Federal ou qualquer outra instituição, você deverá entrar em contato com o setor de Assistência ao Associado da AAFBB pelos telefones: 0800 701 0805, ramal 715 ou (21) 3861-0715.

Depois de ler O Globo, fui dar uma olhada nas notícias e novidades no celular.
E me deparei com um vídeo da Dra. TÂNIA KADIMA MAGALHÃES FERREIRA, em um Simpósio patrocinado pela ANABB, em 15.10.2016, em que ela defendia o voto “NÃO” na votação pelo Corpo Social da CASSI do Memorando de Entendimentos da CASSI e o BB.
Nesse vídeo, ela   fez críticas contundentes e infundadas aos companheiros CÉLIA LARÍCHIA, MIRIAM FOCHI, e FERNANDO AMARAL, que atuam na defesa de nossos interesses, há décadas, tanto na CASSI, na PREVI ou junto ao BB.
Essas são personalidades que tiveram seus esforços reconhecidos por associados e, por eles foram eleitos, para a direção de associações e entidades, e também como seus representantes, como é o caso da CASSI, que era o assunto que a Dra. TANIA KADIMA abordava.
Nenhum dos problemas levantados, como afirma a Dra. TANIA KADIMA, foram causadores da crise pela qual a CASSI atravessa no momento.
Tais problemas foram sim “CONSEQUÊNCIAS” da gravíssima crise que se abate sobre a CASSI.
Consideramos absolutamente legítimo o desejo de projeção profissional da Dra. TANIA KADIMA, ou de qualquer outro profissional da área.
A Dra. TANIA KADIMA tem uma sólida formação acadêmica e uma atuação profissional diversificada.
Na MÚTUA, embora não ocupe nenhum cargo na Diretoria e nem no Conselho Deliberativo e Fiscal, que são ocupados somente por juízes e desembargadores, ela faz parte do Programa de Prevenção, onde, entre 27 cargos preenchidos por outros profissionais, ela ocupa o de Coordenação Médica.
Não creio que, para ocupar qualquer um dos 27 cargos do Programa de Prevenção da MÚTUA, como ela ocupa, ela tivesse ousado a tratar qualquer integrante da Diretoria ou do Conselho Deliberativo e Fiscal da MÚTUA, da mesma forma como tratou os dirigentes de nossa área.
Por essa razão, somente sua formação acadêmica e   sua vivência profissional, não bastam para ser bem-sucedida em outras áreas, como a nossa.
É constrangedor que essa ascensão seja tentada através de ataques descabidos e ofensivos, quanto à atuação competente e ao conhecimento profissional de valorosos e combativos companheiros, como é o caso agora, de CÉLIA LARÍCHIA, MIRIAM FOCHI e FERNANDO AMARAL, que já se provaram vencedores em tantas contendas na defesa de interesses de associados da CASSI e da PREVI e de funcionários da ativa do BB.
Tenham certeza todos os associados da CASSI de que a situação periclitante pela qual a instituição passa, é mais uma batalha que também será vencida.
Será encontrada a solução para a miríade de sérios problemas pelos quais passa a CASSI, em consequência da trágica equação de custos médicos crescentes e contribuições decrescentes.
Fomos jogados nessa situação de colapso financeiro na CASSI, ao longo do tempo, por uma conjugação de fatores, tais como o encolhimento de nossos rendimentos desde longa data, as modificações de carreira pelos PCS/PCR, o assalto à PREVI através da malfadada e ilegal Resolução 26, as características da abrangência assistencial da CASSI, o descompasso do baixo percentual de reajustes salariais do BB e de benefícios na PREVI em contraposição aos altos percentuais de aumentos  dos custos médicos e, por último, o intuito do patrocinador (BB) de tentar se desvincular de  seus compromissos na cobertura dos gastos da CASSI .
A vitória acachapante do SIM foi um reconhecimento do Corpo Social às conquistas alcançadas pelos nossos negociadores dentro do Memorando de Entendimentos entre a CASSI e o BB. Agora resta dar andamento, o quanto antes, às medidas acordadas naquele documento.
Não se iludam aqueles que tentam atingir o Éden e a glória rapidamente, através de ataques ofensivos a dirigentes, blogs, associações e entidades de nossa área.
Não é por aí.
As pessoas devem ter muito cuidado com as palavras. Palavras também são armas que podem vir contra àqueles que as proferem.
Se querem chegar lá, trabalhem paciente e arduamente, dediquem-se às nossas causas, informem-se e aprendam, façam amigos e criem laços fraternais.
Plantem, irriguem e adubem a terra, tenham paciência e zelo até a planta crescer para, só então, colherem os frutos.
Isso demora.
Mas esse é o caminho correto para vencer.
Não destruam pontes.  Abram caminhos.
Neste meio não existem iludidos e, muito menos, acovardados.
Dentre os companheiros das associações não se encontram cordeirinhos nem cachorrinhos que abanam os rabinhos.
São aposentados que a vida ensinou que, se não estiverem atentos, não se defenderem, e não lutarem pelos seus direitos, ninguém fará isso por eles.
Quase todos já estão com os cabelos encanecidos, mas aqui só existem aguerridas hienas, águias, raposas e lobos, que escondem suas garras e dentes, mas sabem muito bem como e quando usá-las, para defender o que lhes é de direito.
Milagrosamente, essas “feras” se unem e se entendem quando se trata de defender objetivos comuns.
Essa turma não se deixa levar por ilusões e falsos cantos de Ulisses, como bem provou a vitória esmagadora do SIM.
Frisamos que nossa intenção não é atacar e nem denegrir a imagem de quem quer que seja, mas tão somente lutar pelo que consideramos justo, nos defender, e defender companheiros e associações que nos representam e lutam pelos nossos interesses e pela defesa de nossos direitos.
Adiante, reproduzo o texto de comentário, que aborda o tema em foco, e que coloquei neste blog em 26.04.2016, sobre palestras (parte X) prestadas pela Dra. TÂNIA KADIMA e pelo Sr. ANDRÉ MASCARENHAS, em Simpósio Sobre Fundos de Previdência Complementar Fechada e Planos de Saúde, promovido nos dias 12 e 13.04.2016, pela AAPBB – Associação de Aposentados e Pensionistas do Banco do Brasil.
Aproveito o ensejo para expressar meus agradecimentos à Companheira LORENI DE SENGER, Conselheira Deliberativa Eleita da CASSI, pela sua preciosa colaboração na elaboração do artigo sobre o Simpósio promovido pela AAPBB.
Atenciosamente
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da ANABB, AAFBB e ANAPLAB

Terça-feira, 26 de abril de 2016
Simpósio AAPBB parte X

PALESTRAS da DRA. TANIA KADIMA e de ANDRÉ MASCARENHAS

Após o almoço, de 14.00h até 15.20h, teve início a apresentação do Painel 5 – CASSI, com as palestras da Dra. Tania Kadima e André Mascarenhas. De 15.20h até 16.20h, aconteceram os debates.

Curriculum de ANDRÉ MASCARENHAS

Funcionário Aposentado do Banco do Brasil. Integrante do quadro da primeira turma de “novos gestores” (FEA/USP). Formação de altos executivos (UFBA). Administrador de Agências nível 1 e classe especial, período de 1997 a 2012. 
Formação: Administrador de Empresas (UCSal), especialista em administração financeira (CENID), Lato Sensu em marketing (PUC-RJ), Mestre Gestão de Organizações (UNEB),  CRA-BA9475.

Palestra de ANDRÉ MASCARENHAS

André Mascarenhas fez um longo relato técnico, citando números, fez comparações estatísticas, amparado em uma série de planilhas sobre dados contábeis e balanços, em que tentou mostrar a fragilidade atual da CASSI, situação que já era do conhecimento da maioria dos presentes ao debate em referência.
Em nenhum momento, abordou nenhuma das causas que   levaram a CASSI à condição em que se encontra atualmente. E, como não podia deixar de ser, em razão de não falar sobre esses aspectos em sua limitada exposição, não citou nenhuma medida que pudesse ser adotada para reverter essa situação.
Essa abordagem levou frustação à maioria dos presentes que esperavam que André Mascarenhas fizesse uma palestra focada em apontar soluções e não somente críticas para reestruturar a CASSI.
A certa altura de sua exposição, André Mascarenhas foi aparteado pelo companheiro Adolpho Gonçalves Nogueira, que é contador e professor universitário com apresentação de cursos, palestras e afins, bem como instrutor do DESED. Adolpho Nogueira também apresentou cursos voltados especificamente a conselheiros indicados pela PREVI, bem como a colaboradores desse fundo de pensão. 
Adolpho Gonçalves Nogueira fez seu aparte, em virtude de André Mascarenhas ter feito afirmação   capciosa, dizendo que a PREVI tem investidos 65% de seus recursos em ativos de renda variável.
Na verdade, os números atuais são: 47% no Plano 1 e 25% no Plano 2 (Previ Futuro).
Talvez por despreparo ou má intenção, deixou de levar em conta, em primeiro lugar, que há um limite para tal aplicação, o qual, se ultrapassado, obrigará a PREVI a desfazer-se de papéis.
Na oportunidade, Adolpho Nogueira disse aos presentes que, apesar do “equívoco” do Sr. Mascarenhas, todos estavam torcendo para que o percentual das aplicações se elevasse, pois, denotaria valorização do patrimônio da Entidade em virtude da valorização dos seus papéis na Bolsa. 
Dentro de minha apreciação pessoal, a palestra do Sr. André Mascarenhas foi falha, incompleta, maçante e fugiu inteiramente ao enfoque do que esperavam os presentes naquele simpósio, que era a apresentação de soluções para o equacionamento dos problemas pelos quais   passa a CASSI. 

Curriculum de TANIA KADIMA MAGALHÃES FERREIRA

Tania Kadima é médica aposentada do Banco do Brasil, tendo atuado no CEASP/RJ; CASSI/RJ e CliniCassi-Copacabana.
Há 10 anos é Diretora Executiva da autogestão Mútua dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro, com 5 (cinco) Programas de Prevenção aprovados pela ANS, e responsável pela gestão assistencial e da Operadora, que foi avaliada com nota máxima pela ANS em todas as dimensões e classificada em BAIXO RISCO assistencial (10º lugar entre 632 operadoras).
Formação: Médica com especialização em Pediatria, Médica do Trabalho e Nutrologia.
Especialização em Gestão por resultados, produtividade e inovação (Universidade Federal de Santa Catarina).
Concluinte de MBA em Gestão Estratégica em Marketing e MBA em saúde, ambos pela USP/SP.
Concluinte do Mestrado Internacional pela Universidade de Rotterdan (Holanda) em Empreendedorismo e Consultoria, convênio com a USP.
Advogada, tendo cursado Escola Superior do Ministério Público e Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro.

Palestra de TANIA KADIMA MAGALHÃES FERREIRA

A palestrante Tania Kadima apresentou uma formação acadêmica sólida e abrangente, e uma atuação profissional que, à primeira vista, causa a melhor impressão.
Em relação à sua atuação na Mútua, restou-nos uma dúvida pois, ao analisar o site da Mútua, foi verificado que a gestão do órgão em sua totalidade, é feita por desembargadores e juízes, bem diferente da informação prestada pela palestrante. A sua função naquele órgão é tão somente de Diretora Executiva de Programas.
No decorrer de sua exposição, no entanto, toda a impressão positiva em relação ao seu diversificado curriculum, caiu por terra.
Começou por ressaltar a sua atuação no CEASP/RJ há 20 anos atrás, quando a realidade da CASSI era completamente diferente da situação atual.
Mudou tudo e mudou para pior. 
Hoje, o nível salarial do funcionalismo do BB desabou com a adoção de um novo PCS – Plano de Cargos e Salários e com reajustes salariais que não acompanharam a escalada inflacionária. Em consequência disso, a categoria empobreceu.
Por outro lado, os custos médicos dispararam. Surgiram novas técnicas médicas, novos exames mais sofisticados e mais caros, remédios e tratamentos mais dispendiosos.
Houve um descasamento entre as contribuições patronais e funcionais, cujos valores despencaram, e os custos médicos que subiram a níveis estratosféricos.
Agora, para piorar a situação, o patrocinador, o BB, quer abdicar dos compromissos que assumiu com seu quadro funcional no passado, que era um dos atrativos para atrair os melhores quadros para o banco e formar um corpo funcional do mais alto nível. 
O BB está desenvolvendo uma política tacanha, sem visão e opressiva em relação ao seu funcionalismo, ao tentar retirar sua contribuição patronal à CASSI, que abrange a massa dos funcionários da ativa e os aposentados do BB. 
Dessa forma, propositalmente, está jogando o funcionalismo e a CASSI em uma situação aflitiva, ao ameaçar não pagar a parcela patronal como foi acordado no passado, quando o funcionário, ao entrar no BB, era obrigado também, por imposição do BB, a entrar na CASSI.
Era firmado um contrato entre os funcionários e o BB nesse sentido. Era um ato jurídico perfeito.
Com tudo isso junto, qual é o mérito da Dra. Tania Kadima ao enaltecer sua atuação de 20 anos atrás no antigo CEASP, quando a realidade da CASSI era outra completamente diversa das condições atuais?
A CASSI está passando por momentos difíceis em que se sucedem rodadas contínuas de negociações com o patrocinador – o BB, para reverter essa situação desesperadora.
A CASSI está adotando políticas criativas para minorar esse quadro. Está se tentando ampliar o plano de Estratégia Saúde da Família (ESF), que é um plano muito criativo de caráter preventivo para os associados da CASSI e que está tendo absoluto sucesso onde foi implantado, mas que, por enquanto, só atinge 40% dos usuários.  
A Dra. Tania Kadima criticou até a forma como a CASSI administra a Estratégia Saúde da Família (ESF), mas não detalhou as razões de suas críticas.    
Sequer apresentou qualquer sugestão a respeito do assunto. Criticar sem resolver nada e sem apresentar nenhuma alternativa de melhora, é muito fácil, mas não resolve qualquer problema em relação aos assuntos abordados. 
Aliás, todas as pretensas soluções da Dra. Tania Kadima para resolver qualquer problema que a CASSI atravessa no momento, repousaram única e exclusivamente, na afirmativa de que é preciso fazer auditorias e mudanças na administração da CASSI, para aperfeiçoar o sistema e evitar desperdícios em todas as áreas.  
Esse discurso repetitivo da Dra. Tania Kadima, tornou-se um verdadeiro mantra em todas as suas falas.
Este próprio articulista, em um aparte, perguntou quais eram as sugestões que a Dra. Tania Kadima apresentaria para resolver a carência de recursos financeiros   pela qual a CASSI passa, e que é resultante das razões que apresentei acima. 
A resposta da Dra. Tania Kadima?  O mesmo mantra.
“Era preciso fazer auditoria e mudanças administrativas na CASSI para aperfeiçoar o sistema e evitar desperdícios em todas as áreas. Aí sobrariam recursos. ”
Ou seja, fiquei sem resposta para o meu aparte, pois a Dra. Tania Kadima apelou para o mesmo padrão de resposta.
Bem que poderia ter sido mais criativa. Certamente eu continuaria insatisfeito, mas não ficaria tão revoltado.
Outro questionamento à Dra. Tania Kadima, que transcrevo na íntegra, foi feito pela associada da CASSI, Sra. Vania Romeo Tomaz, representante dos Usuários no Conselho de Usuários da CASSI (RJ):
“A Resolução CFM 1980/2011, determina que as operadoras de saúde devem registrar-se nos conselhos regionais da jurisdição em que atuam, nos termos das leis 6839/80 e 9656/98.
O registro deve ser requerido pelo responsável técnico, em requerimento próprio, dirigido ao CRM da jurisdição. Os dados exigidos são: nome e número do CRM do médico responsável técnico ou do diretor clínico, CASO HAJA.
À luz do que determina o normativo, a CASSI possui e tem registrado um responsável técnico, que é o Dr. Luiz Renato Navega Cruz, que ocupa o cargo de Gerente Executivo Técnico de Saúde.
Com que objetivo e baseada em que normativos, a senhora, em reiteradas vezes, como hoje, afirma que a CASSI não conta com um médico responsável e que descumpre a lei por não dispor na sua estrutura de um cargo de Diretor Médico?”
A resposta da Dra. Tania Kadima, desta vez, fugiu ao mantra, mas continuou surpreendendo a todos:  ... a Vânia é uma defensora da CASSI!!
A resposta originou uma reação da participante que registrou que não defendia a CASSI e sim a verdade e a transparência. 
A palestrante seguiu relatando episódio de divergência entre as duas nas redes sociais (facebook), e a participante exigiu que ela se restringisse a responder ao que lhe fora perguntado.
A reação de ambas tomou proporções que mereceram intervenção da mesa. 
Quando retomou a palavra, a palestrante argumentou que só naquele momento tomava conhecimento do nome e da existência do responsável técnico, e que ela continuava questionando a sua omissão frente aos casos de demora de autorização de atendimento, relatados por ela. ”
Cabe acrescentar que, na CASSI, além do médico responsável junto à ANS, existem outros profissionais médicos.
A Dra. Tania Kadima citou, por várias vezes, que a CASSI tem recebido péssimas avaliações por parte da ANS.
Mas não mencionou as razões que já explicitei   e que estão gerando crise na CASSI e, por consequência, avaliações negativas por parte da ANS. 
Naquele ponto da exposição da Dra. Tania Kadima, depois de constatar as diversas incoerências e a alienação (ou falsa alienação) da palestrante, em relação aos problemas que atingem a CASSI na presente quadra, nada mais me espantaria.
A CASSI encontra-se em situação de verdadeiro desespero. As reservas financeiras estão chegando ao fim e não estamos enxergando qualquer luz no fim do túnel, enquanto as rodadas de negociações com o patrocinador, o BB, não chegarem a um término.
Assim mesmo, apesar de médicos mais antigos, acostumados a consultas mais dispendiosas, estarem pedindo descredenciamento, outros médicos mais novos, mas também bem preparados, estão sendo admitidos. O mesmo ocorre em relação a hospitais com custos elevados que estão se descredenciando; nesse caso, outros centros hospitalares com custo mais reduzido e bem eficientes, estão sendo admitidos.
Apesar de tudo estar sendo revisto a fim de cortar custos em todas as áreas e manter o mesmo padrão de atendimento, as reservas financeiras estão escassas e, no contexto atual, em curto prazo, as contribuições funcionais e patronais, não vão conseguir cobrir as despesas da CASSI de forma adequada.
São por razões como essas, que a mídia noticiou que, nos últimos meses, mais de 500.000 pessoas pediram o cancelamento de assistência em planos privados de assistência de saúde. E esse número tende a aumentar cada vez mais.
Será que a Dra. Tania Kadima também vai acusar esses planos com as mesmas razões pelas quais acusa a CASSI?
Outra incoerência da Dra. Tania Kadima, é querer comparar o Plano Mútua dos Magistrados do Rio de Janeiro, que tem 5.000 associados, com a CASSI, de âmbito nacional, que atende cerca de 750.000 pessoas.
Dizer que o Mútua é um plano bem-sucedido e tem excelente avaliação pela ANS não representa qualquer mérito.
O Mútua é o que podemos chamar de “crème de la crème”, em termos de plano de saúde.
Administrar um plano de saúde como o Mútua é uma dádiva, um verdadeiro privilégio. 
Não existe a mínima condição de comparar a situação confortável do Mútua com a CASSI, que passa por uma verdadeira guerra para sua sobrevivência. 
São realidades completamente distintas.
Não é possível comparar a disponibilidade de recursos financeiros e a prestação de sofisticadíssimos serviços médicos prestados pelo Mútua com a atual carência financeira e a dificuldade pela qual a CASSI atravessa para prestar assistência médica de bom nível a seus associados. 
Aliás, no que tange a esse aspecto, ficamos com uma dúvida. Em nenhum momento, foi abordado pela Dra. Tania Kadima, qual é a origem das receitas do Mútua e qual a forma de contribuição ao plano.
Esse é um ponto importantíssimo a ser esclarecido no momento em que se fazem comparações.
A carência de recursos financeiros na CASSI reflete seus efeitos deletérios em todas as áreas.
A melhor definição para definir a situação pela qual passa a CASSI, está no ditado português que diz: “Em casa que não tem pão, todos gritam e ninguém tem razão.”
Por isso, as colocações da Dra. Tania Kadima causam revolta naqueles que conhecem e acompanham de perto a luta da CASSI pela sua sustentabilidade.
Por mais que os dirigentes administrativos, os funcionários e os profissionais de saúde, que prestam seus serviços na CASSI, sejam abnegados, dedicados e se esforcem ao máximo, todo esse esforço não vai dar conta de atender, de forma adequada, à demanda pelos associados da CASSI, de serviços de saúde de bom nível.   
Atualmente, gerir um plano como a CASSI é como enxugar gelo.
As eleições para a CASSI se encerraram e a Chapa 3 venceu a disputa. 
Auguramos que os vencedores tenham equilíbrio, determinação, muita fé e capacidade de luta no enfrentamento de situação tão adversa.
Por tudo que foi acima exposto, declaro-me extremamente triste e desapontado com a palestra da Dra. Tania Kadima.
Não era isso o que eu esperava quando do início de sua exposição.
Se soubesse com antecedência que me defrontaria com uma situação como essa, teria me retirado antes do início de sua palestra.
Não sei quais são os projetos pessoais da Dra. Tania Kadima e do Sr. André Mascarenhas em relação à CASSI, mas declaro textualmente, que não é dessa forma e por esse nível de alienação, no que diz respeito ao que acontece na CASSI, que se chegará a bom termo em relação a qualquer projeto relativo a essa entidade.
Peço desculpas à AAPBB em relação à forma direta e franca com que retratei as palestras da Dra. Tania Kadima e do Sr. André Mascarenhas, mas acompanho o sentimento da Companheira Vania Romeo Tomaz: 
“Meu compromisso maior não é com a AAPBB nem com a CASSI. É com a VERDADE !!”

NOTA deste blogueiro

Reiteramos que este relato retrata a visão pessoal do administrador deste blog. Colocamos ao fim deste artigo, um espaço para comentários, críticas, elogios e contestações, à disposição de qualquer internauta, sejam associados da CASSI, participantes do evento, dirigentes de associações de funcionários e outras entidades, ou a qualquer interessado sobre a matéria em foco que queira externar sua opinião pessoal. 
Lembramos que os comentários devem respeitar estritamente às regras do blog, sem o que não serão publicadas. As respostas serão dadas dentro da possível brevidade.

Postado por Adaí Rosembak às 11:22 https://resources.blogblog.com/img/icon18_edit_allbkg.gif

29 comentários:

  1. Caro Adaí,
    Obrigado pelo envio de suas mensagens.
    Mas - com o meu respeito -, o que tenho visto, em todos esses recentes anos, é um bla-bla-blá cansativo, estéril e, pelos não-resultados, inútil. O que vemos, pois, são disputas de egos inflados e insaciáveis. Promessas, milhões de promessas, votações e mais votações, trocas incansáveis de mensagens, a maior parte delas, hiperbólicas, redundantes pois sempre repetitivas. E muita, muita, encenação, muito teatro-farsesco e, mesmo assim, ou por isso mesmo, os problemas das nossas PREVI e CASSI apenas crescem em intensidade... em intensidade rápida e preocupante e... nada mais... até quando? As associações, várias, com duas excessões, nada apresentam de positivo. E enquanto esses egos inflados digladiam entre si, os donos, os patrões, os algozes, fazem o que querem, com tem sido desde sempre.
    Agora, mesmo, estão a aprovar a gestão terceirizada da nossa Previ e todos assistem em estado de abulia a esse processo. E nesse letárgico compasso de espera, pelo visto, todos nós assistiremos, impassíveis, ao dia do exaurimento final?
    Abraços,
    Norton

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    1. Norton Seng,

      A luta de egos faz parte do jogo.
      Mas é do debate que nascem as soluções que, podem não agradar a todos, mas é o que é possível alcançar.
      Nunca atenderemos a nenhum lado de forma plena.
      É a velha situação de uma decisão judicial:
      O condenado, acha que foi punido excessivamente, quando não se julga inocente.
      E os que o acusaram, acham que a pena foi branda e não foi feito justiça.
      A sociedade está em ebulição. São conflitos por toda a parte.
      Agora mesmo, os parlamentares estão votando punições contra o que eles chamam de excessos da Justiça. E o povo pede mais Justiça...mas o povo é que votou nesses parlamentares.
      Estou idoso e passei por muitas mudanças.
      Sinceramente, não sei o que vem por aí.
      Como ficarão o BB, a PREVI e a CASSI? São incógnitas.
      No momento, penso que devemos continuar a lutar pelo que julgamos certo.
      É isso.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  2. Senhor Adaí,

    Se não falso, recebi um e-mail do Amaral modificando seu voto para NÃO. Apesar de não ser detentor de toda bagagem intelectual que V. Sa, mas dos tempos de aposentado, a figura de um cachorro correndo atrás do próprio rabo representa fidedignamente todos os movimentos de associações, federações, etc, feitos em nossa "defesa".
    Como ainda estamos numa democracia PLP 268 JÁ. Igual ao Tiririca, pior que tá não fica.

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    1. Caro Anônimo,

      Primeiramente, esclareço que não tenho essa bagagem intelectual que você alardeia. Apenas procuro me manter informado e atualizado.
      Quanto ao voto NÃO do Fernando Amaral, à última hora, eu tomei conhecimento.
      Mas, apesar da manifestação democrática do Fernando Amaral, que não agradou muitos companheiros,e nem a mim pessoalmente, mas foi a opção dele, ninguém pode desqualificar sua pessoa e sua trajetória de lutas em defesa dos interesses de nossa categoria.
      E, no caso específico que cito no artigo, o nome dele foi citado, e me senti na obrigação de o incluir em minha abordagem.
      Não tenho procuração de nenhuma pessoa e nenhum dirigente de associação ou da CASSI para defender quem quer que seja.
      Elaborei esse artigo visando manifestar minha posição para o bem da CASSI, Tão somente isso.
      Acho que o papel das associações é importante na defesa de nossas causas. A luta de egos, as divergências e os choques de posições e ideias existem em qualquer lugar.
      Isso é democracia.
      É isso.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  3. Prezado Adaí Rosemberg,
    Solidarizo-me com sua bem fundamentada defesa dos
    "companheiros CÉLIA LARÍCHIA, MIRIAM FOCHI, e FERNANDO AMARAL, que atuam na defesa de nossos interesses, há décadas, tanto na CASSI, na PREVI ou junto ao BB."
    Contudo, fica-me a dúvida com respeito à ação deles e, se me permite, sua e do seu blog, relativamente à matéria divulgada na REVISTA PREVI nº 143, de agosto de 2009, "PREVI E CASSI DESENVOLVEM ESTUDO EM CONJUNTO", aparentemente esquecido ou por forças ocultas impedido de prosperar.
    http://www.previ.com.br/noticias/boletins/revista_200908_143/investimentos.html
    Um assunto como esse, da importância e interesse para a nossa coletividade (CASSI, PREVI e BB), não deveria ser esquecido e tampouco ser impedido de prosperar por forças ocultas, sem que, pelo menos lideranças como essas por justiça enaltecidas no seu artigo em comento, tivessem levantado resistência através das entidades em que têm assento por eleição da categoria.
    Por isso, encareço a gentileza dos seus esforços no sentido de esclarecer o assunto, com o saudável propósito de restabelecer os entendimentos PREVI-CASSI, pelo que ele pretende de proveitoso para a assistência e bem-estar da nossa coletividade.
    Saudações,
    Paulo Lacerda (Rio)
    =0=0=0=0=0=0=0=0=

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    Respostas
    1. Caro Paulo Lacerda,

      Primeiramente, meu sobrenome é ROSEMBAK e não ROSEMBERG.
      Grato pela sua apreciação quanto à fundamentação de meu artigo mas não tenho e não tive nenhuma ação em relação à matéria aborda na Revista PREVI 143, de agosto de 2009.
      Já havia lido a matéria ali enfocada, que fala de tratativas entre a CASSI e a PREVI sobre "unidades hospitalares e clínicas controladas ou administradas por entidades de previdência complementar, isoladamente ou com outros investidores."
      Dentro de minha visão, até estranhei essa matéria, pois isso implicaria em transformar a CASSI em um monstrengo pois, além de ser um plano de assistência, também seria uma rede hospitalar com toda a complexidade que um projeto dessa magnitude implicaria.
      Penso que essa foi a razão pela qual esse projeto não prosperou, embora tivesse sido discutido à época.
      Acho que somente administrar bem a CASSI já é uma grande conquista.
      Não vejo forças ocultas envolvidas nesse processo. Que forças ocultas seriam essas a que você se refere mais de uma vez em seu comentário?
      A assistência e o bem estar de nossa coletividade continua a ser o objetivo das associações
      e entidades ao qual estamos ligados.
      Sugiro que você dirija suas indagações e dúvidas diretamente à CASSI e à PREVI.

      Abração

      Adaí Rosembak

      Excluir
  4. Prezado sr. Adaí Rosembak,



    Boa tarde,


    Que especial abrir o e-mail e receber um carinho em seu blog, formador de opinião junto a família Banco do Brasil, mas além de tudo de um ser humano de tamanha simpatia e gentileza.


    Obrigada por este afago,


    Amyne.

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    1. Cara Doutora Amyne Jerke,

      A citação elogiosa à sua pessoa e ao seu marido, Dr. Hugo Jerke, extensiva aos demais causídicos que trabalham nesse segmento jurídico da AAFBB, já deveria ter sido expressada há muito tempo.
      Já recorri mais de uma vez ao serviço de orientação jurídica da AAFBB e registro a cortesia, a eficiência e o correto encaminhamento das questões abordadas.
      Aproveito esta oportunidade para expressar meus agradecimentos às preciosíssimas ajudas aí recebidas.

      Aceite meus Abraços, extensivos ao Dr. Hugo Jerke e aos demais advogados do escritório

      Adaí Rosembak

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  5. AAFBB - Campina Grande PB30 de novembro de 2016 às 15:09

    Excelente Reportagem!
    O importante é que mais de 80% dos associados têm BOM SENSO e compreenderam que VIDA É SAÚDE, e a nossa CASSI se preocupa em mantermos com PLENA SAÚDE.
    PARABÉNS!

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    1. À AAFBB-Campina Grande PB,

      Escrever esse artigo "UM ASSUNTO DESAGRADÁVEL" foi uma experiência realmente desagradável.
      No Simpósio da AAPBB, antes da palestra deles, eu os conheci pessoalmente.
      São pessoas jovens, bem articuladas, simpáticas e bem falantes, com boa apresentação, sólida formação acadêmica e excelente experiência profissional.
      Mas discordei radicalmente da forma como se apresentaram e fizeram suas críticas e análises.
      Confesso que saí dali chateado e decepcionado.
      Mas fui sincero pela forma como fiz minhas observações.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  6. Blogueiro,
    Vi o comentário pedindo a criação pela CASSI de hospitais e clínicas. Isso é uma doidice. Já é complicado gerir um plano de saúde e aí vai meter hospitais no meio. Porque então não pedir também para criar uma faculdade de medicina, uma fábrica de remédios e outra de equipamentos cirúrgicos e hospitalares. Aí é que seria uma m...

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    1. Caro Anônimo,

      Certamente a intenção do comentaria a que você se refere, fosse criar uma estrutura que proporcionasse corte de custos.
      Mas misturar a gestão de um plano de saúde com uma gestão hospitalar paralela, seria, no meu entender, e de muitos outros, uma experiência complicada e fadada ao insucesso.
      Um plano de saúde, dependendo de custos, tem a opção pela escolha de centros hospitalares que atendam às suas limitações. E, se a experiência for mal sucedida, parte para descredenciar uns e contratar outros.
      É o que infelizmente está ocorrendo hoje na CASSI, com essa insustentabilidade financeira.
      Imagine se a CASSI tivesse um hospital próprio e surgissem problemas médicos de maior complexidade. Aí seria uma chuva de processos judiciais.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  7. ​ADAI ! Eu também recomendei o não, pelo único motivo de não saber em que estava votando, tudo foi e é muito nebuloso e com pouca transparência, como não costumo dar cheque em branco e não confio em nenhuma destas instituições que se dizem representantes de todos os aposentados e funcionários do Banco, o que reafirmo ser uma grande mentira, até hoje eu não sei qual é o teto das aposentadorias que serão impostas pela PREVI.
    SOBRE O PATROCÍNIO gostaria de lhe lembrar, que quando assumimos na qualidade de funcionários, nós aderimos ao que hoje se chama contrato de adesão, tanto isto é verdade que, ao nos aposentarmos( naquela época a rescisão) era automática o Banco continuou a pagar o "patrocínio", Ora!, por um princípio lógico do direito ao se findar o contrato principal, todos os contratos ligados a ele, também se findam, e isto nunca aconteceu, desta maneira todos nós estamos garantidos pelo chamado direito adquirido, além do mais, o Banco extinguiu o Departamento médico, substituindo pela CASSI, Além do que, nomeia boa parte da Diretoria e possui ingerência tanto na CASSI como na PREVI, BEM!, Quem quer ter poder, adquiri o bônus e também o ônus, além do mais o problema da CASSI é um problema de gestão, que facilmente poderá ser provado por uma perícia judicial ou por uma auditoria externa, desta maneira, pelo princípio da responsabilidade "in eligendo" ele não pode se furtar a assumir a responsabilidade por tudo que está acontecendo
    um abraço
    ALBERTO MYRKO

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    1. Caro Alberto Myrko,

      Primeiramente, deixe-me expressar minha admiração por sua pessoa.
      Inclusive, como é de seu conhecimento, procurei organizar grupos para serem liderados por sua pessoa, na defesa de nossos interesses, principalmente no que atinge ao ES.
      Votei SIM, e com muita consciência, pois não podíamos postergar a entrada de novos recursos para a sustentabilidade da CASSI, face à situação periclitante em que ela se encontra.
      O que eu acho e que muitos companheiros que votaram pelo NÃO ainda não compreenderam, é que a maioria dos que votaram pelo SIM não foram contra suas teses que, em sua maior parte, foram bem fundamentada.
      Eles foram contra o NÃO e a favor do SIM, em razão da insustentabilidade financeira em que a CASSI se encontra.
      Agora temos de dar andamento às medidas que foram estabelecidas no acordo.
      E, para tanto, desculpe-me discordar de você, creio que as associações terão papel fundamental nesse aspecto.
      Esse assunto do teto das aposentadorias continua sendo discutido.
      Sobre o Patrocínio, você tem razão.
      Todos nós, principalmente os aposentados, quando entraram no BB, eram obrigados a aderir ao que você chama "contrato de adesão" para o serviço médico prestado pelo banco e à PREVI.
      Hoje o BB quer se desvincular desse compromisso por várias razões. E essa pendenga jurídica segue.
      O nosso intuito, embora tenhamos votado de forma diferente, foi objetivando o bem da CASSI.
      Acho que devemos, o mais rapidamente possível, dar andamento à pauta de entendimentos estabelecida no acordo firmado entre a CASSI e o BB.
      A CASSI precisa de reformas efetivas e isso é de interesse de todas as partes.
      Temos o prazo até dezembro de 2019 para discutirmos essas reformas.
      A pauta é extensa e temos de começar as discussões de imediato.
      Você também está certo quando afirma que o BB nomeia boa parte da Diretoria e possui ingerência tanto na CASSI, como na PREVI (onde tem o voto de minerva).
      Efetivamente, quem quer ter poder, adquire o bônus e também o ônus.
      A CASSI tem problemas de gestão sim, mas o órgão passa por um processo de mudanças tão rápidas e profundas, que não poderia ser de outra forma.
      O contrato firmado entre a CASSI e o BB já prevê a contratação pelo BB de uma empresa de auditoria externa. Afora isso, o COAUDI-Comitê de Auditoria, já atua nessa área. Pelo menos, até o momento, não vejo razões para uma perícia judicial, como você levanta.
      Afora isso, não vejo maiores divergências entre a sua posição e a minha.
      Quando for a Valença RJ, faço questão de o conhecer pessoalmente. Já trabalhei em Valença RJ e ainda tenho amigos lá.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  8. Sr Adaí,

    DESCORDO TOTALMENTE!

    Digo não ao sr Fernando Amaral e a todas essas figurinhas carimbadas, que querem sempre fazer parte de alguma entidade sem renunciar a remuneração dos cargos.
    Nos meus 43 anos de BB, nunca conheci, um dirigente de nossas associações, que não houvesse algum interesse particular, até mesmo, a simples vaidade.

    De santos o inferno está cheio!

    Eliana

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    1. Eliana,

      Respeito a sua manifestação embora não concorde com elas.
      Todos nós, na vida, nos envolvemos em qualquer projeto pessoal, para defender interesses particulares ou coletivos, mesmo sem objetivos de ordem material. E também, porque, não dizer, por vaidade.
      Quando você fala em remuneração de cargos, permita-me discordar. Acho que é justo sim que recebam ajuda de custo por deslocamentos a serviço de associações ou entidades, uso de celulares, refeições em viagens de serviço,etc.
      São colegas como todos nós, que dependem de seus magros salários ou benefícios, e que estão lutando pelos nossos interesses.
      Já que você se referiu ao companheiro Fernando Amaral, tenho a lhe dizer que tenho grande admiração por ele, embora tenhamos tido votos antagônicos em relação à votação recente da CASSI.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  9. Vejam as considerações feitas pelo Grupo Meia Dúzia de Três ou Quatro, sobre a pobreza das colocações registradas pelo Dr. Rosembark. Cordialmente, BEZERRA.

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    1. Caro Bezerra,

      Penso que houve uma falha em seu comentário, pois nele não li nenhuma consideração feita pelo Grupo Meia Dúzia de Três ou Quatro. Apenas consta a reprodução de minha matéria.
      Li outros comentários na rede, destaco o do Sr. Nasser da Bahia - estado em que trabalhei e que gosto muito - bem agressivos quanto à minha pessoa, com xingamentos e ofensas pessoais, mas que em nenhum momento abordaram o conteúdo do texto de minha matéria.
      Não vou reproduzir seus comentários pelos, repito, baixo nível de seus conteúdos, que contrariam as regras do blog.
      Acrescento que gostaria de conhecer pessoalmente o Sr. Nasser pois, pelo que saiba, nunca o ofendi em nenhuma ocasião e nunca ofenderei, muito embora possa até discordar de pontos de vista que ele expresse.
      Quanto à Dra. Kadima e ao Sr. Magalhães, em nenhum momento eu os ofendi e muito menos denegri suas biografias. Muito pelo contrário, eu as enalteci. Está claro no texto de meu artigo. Apenas discordei da forma como eles se referem a outros companheiros.
      Deixo claro que não me rebaixarei a responder, e muito menos publicarei neste blog, qualquer comentário de baixo nível que contenha ofensas pessoais, calúnias, xingamentos e referências degradantes do gênero.
      Os comentários aqui colocados devem primar quanto à elegância e ao respeito pessoal às pesoas a quem se referem.
      Em tempo, meu sobrenome é ROSEMBAK e não ROSEMBARK.

      Atenciosamente

      Adaí Rosembak

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    2. Caro Bezerra,

      Acrescento também que, além de elogiar as biografias da Dra. Kadima e do Sr. Magalhães, eu os conheci e tive o prazer de conversar com eles, antes do começo do Simposio na AAPBB. São pessoas educadas, comunicativas, cultas e elegantes.
      E aí não vai nenhuma ironia.
      Essas são realmente minhas opiniões pessoais sobre os palestrantes em foco.

      Adaí Rosembak

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  10. Adaí,

    Parabéns pela sua colocação.
    Vamos ficar de olho nos aproveitadores da hora.

    Fernando Alípio da Silva Otero Seabra
    Fone.: (91) 3347-7248
    (91) 98155-7882
    e-mail: f.seabra@yahoo.com.br
    fseabra_representacoes@oi.com.br

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    1. Caro Fernando Seabra,

      Grato pelo reconhecimento à minha matéria.
      Como intitulei meu artigo, "Um Assunto Desagradável", essa não é uma matéria agradável de se abordar.
      Sinceramente, não gostaria que fosse assim.
      Mas conheço pessoalmente as pessoas às quais a Dra. Kadima se referiu e me senti na obrigação de rebater as colocações que ela colocou no vídeo.
      Não vou me estender no comentário.

      Abração

      Adaí Rosembak



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  11. ACABOU A PACIÊNCIA DO PESSOAL DA PELADA DE SÁBADO

    Na nossa pelada de sábado o Mixaria sempre arranja confusão. Melhor dizendo arranjava, pois foi expulso e não poderá mais fazer parte do grupo.
    Ele já tinha o apelido de BEP (baxin estúpido prepotente). Foi advertido inúmeras vezes para não causar mais confusão. Entretanto, parece que o DNA dele é sinônimo de confusão.

    * Não é por eu estar na minha presença, mas o pessoal diz que jogo mais que o Maradona jogou. É o pessoal que diz...

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    1. Caro Anônimo,

      Você não me deu nenhuma pista sobre quem é o tal BEP e a qual grupo ele pertence.
      Assim fica difícil adivinhar.
      Mas posso imaginar ... sem certeza!

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  12. Senhor Adaí,

    Está circulando um e-mail de autoria de Nasserda Bahia com ofensas pessoais gravíssimas à sua pessoa.
    Li seu artigo com cuidado, e não observei qualquer ofensa pessoal às pessoas às quais o senhor se referiu.
    Qual atitude o senhor pretende tomar em relação à isso?

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    1. Caro Anônimo,

      Tomei conhecimento dessa mensagem, que é do mais baixo nível. É um linguajar próprio de presidiário ou de moleque de rua.
      E dizer que uma pessoa assim trabalhou no BB. Imagino como era quando estava na ativa.
      E o pior desse episódio é que foi apoiado em suas invectivas por um dirigente de um grupo de nossa área, que chega ao ponto de enaltecer sua família em seu arrazoado. Confesso que não entendi a razão de envolver sua família nessa baixaria.
      Triste, muito triste. Não sinto nenhuma raiva, sinto é pena e tristeza por essas pessoas e pelo grupo ao qual pertencem. E pelo mal estar causado em nosso meio.
      Em princípio, não tomarei qualquer medida de ordem judicial, embora tenha consultado um advogado amigo meu.
      Espero que, sim, o julgamento seja feito por companheiros que acessam este blog.
      Quem está neste meio deve estar preparado para esse tipo de coisa.
      É imenso o número de comentários ofensivos que recebo neste blog e que deleto de imediato.
      Mas esse comentário foi apoiado pelo dirigente do grupo ao qual o autor da mensagem pertence e foi encaminhado a diversos dirigentes de entidades e associações, onde tenho amigos.
      Corroboro sua afirmação de que, em nenhum momento, emiti qualquer ofensa pessoal à Dra. Tania Kadima ou ao Sr. Magalhães. Fiz sim comentários na defesa de companheiros que foram alvo de colocações negativas por parte dessas duas pessoas. Reitero que não tenho e nunca tive qualquer problema pessoal com essas pessoas. Inclusive, eu conversei com eles antes do simpósio da AAPBB. São pessoas comunicativas, elegantes e aculturadas.
      Voltando ao tema em foco: a internet possibilita o surgimento desse tipo de problema.
      As páginas policiais estão cheias de golpes de todo tipo cometidos através da internet.
      Por isso procuro não emitir comentários desairosos em relação a pessoas. Comento fatos, discuto ideias.
      E sempre deixo este espaço aberto a manifestações contrárias, desde que respeitem, estritamente, as regras do blog.
      Já aprendi muito desde que criei este blog. Nada contra discutir ideias, discordar de fatos, defender companheiros, associações e instituições que lutam pelos nossos interesses. Mas, daí a ofender, caluniar e insultar pessoas, mesmo que especificamente, vai uma grande distância.
      Procuro, na medida do possível, me afastar desse tipo de procedimento.
      Nas eleições da CASSI, houveram choques e acusações sérias de lado a lado. O número de comentários insultuosos que recebi foi impressionante. Deletei todos.
      Quanto à presente ocorrência, estou aguardando o desenrolar dos acontecimentos para ver a atitude adequada a tomar.
      Grato pelo apoio.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  13. João Carlos Lago Neto2 de dezembro de 2016 às 16:38

    UM ASSUNTO DESAGRADÁVEL - CONSIDERAÇÕES DE LAGO NETO

    Ao tomar conhecimento de celeuma envolvendo duas pessoas de minha estima, ADAÍ ROSEMBAK e TÂNIA KADIMA, e outros colegas, com os quais mantenho, em maior ou menor escala, salutar troca de mensagens, permiti-me tecer as considerações abaixo:
    01 - É salutar a troca de opiniões, desde que mantido clima respeitoso entre os participantes;
    02 - A não aceitação da opinião alheia é característica de pessoas e grupos fundamentalistas e acredito que nenhum dos envolvidos, na troca de mensagens abaixo, tenha, habitualmente, comportamento avesso ao adversário no campo das ideias, considerando-o não como tal e sim como inimigo. Inclusive é importante lembrar que, em política, o adversário de hoje pode ser o aliado de amanhã e vice-versa;
    03 - Caso o comportamento fundamentalista fosse norma para a maioria das pessoas, seria impossível a convivência pacífica, por exemplo, entre parlamentares e articulistas da imprensa, pois a divergência entre eles é constante;
    04 - Particularmente, não considero o texto inicial de ADAÍ ROSEMBAK agressivo e desrespeitoso, logo não compreendi determinadas reações ao mesmo. Aliás, as matérias de lavra do ROSEMBAK têm como características o português escorreito e a afabilidade;
    05 - Diante do exposto e em benefício das lutas em defesa de legítimos interesses do funcionalismo do Banco do Brasil, julgo que colegas que consideraram o texto do ROSEMBAK agressivo e desrespeitoso devem reconsiderar seus julgamentos;
    06 - Esclareço que não tive acesso ao vídeo contendo pronunciamento de TÂNIA KADIMA em Simpósio patrocinado pela ANABB, em 15/10/2016.
    Saudações Fraternas
    LAGO NETO
    em 02/12/2016
    >
    >

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    1. Caro João Carlos Lago Neto e todos os internautas que tomaram ciência de seu artigo,

      Fico gratíssimo pela sua visão esclarecida em relação ao assunto.
      Friso mais uma vez que não tenho qualquer problema de ordem pessoal em relação à Dra. Tânia Kadima e ao Sr. Guimarães. Tive inclusive o prazer de os conhecer pessoalmente no simpósio promovido pela AAPBB, que, em relato que fiz à época, considerei o melhor simpósio promovido em nossa área sobre fundos de pensão e planos de saúde.
      Tanto a Dra. Tânia Kadima como o Sr. Guimarães são pessoas cultas, educadas, com sólida formação em suas áreas e com boa trajetória profissional.
      Em nenhum ponto de meu relato eu os ofendi com palavras de baixo calão, xingamentos ou infâmias.
      Expressei, sim, de forma veemente, minhas impressões pessoais sobre as palestras de ambos.
      E sustento integralmente todas as minhas considerações.
      As agressões, xingamentos e calúnias das quais fui alvo, e que não partiram da Dra. Tânia Kadima e nem do Sr. Guimarães, são injustificáveis, constrangedoras e repulsivas e, longe de denegrir a imagem deste blogueiro, constatam o comportamento desrespeitoso, agressivo e rasteiro de quem as emitiu.
      Não as coloco neste blog pela única razão de, em virtude de seu nível baixo agressivo, transgredirem as regras deste blog, as quais sigo de forma rígida.
      Coloco este blog à inteira disposição da Dra. Tânia Kadima e do Sr. Guimarães para que rebatam minhas colocações que, repito, nunca visou denegrir a imagem dos palestrantes.

      Muito respeitosamente

      ADAÍ ROSEMBAK

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  14. Por que "Aculturadas" ?
    Sua resposta a um anônimo de 2/12 às 6.40.

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    1. Caro Anônimo,

      E por que não as considerar aculturadas?
      Cultura não é só ler romances.
      É ler jornais, é estar bem informado, é ter boa formação acadêmica ou técnica.
      E isso os palestrantes em foco tem.
      Foram essas as razões de minha colocação.
      As agressões partiram de um terceiro que, por falta de formação e sem argumentações e nem estrutura para rebater meu arrazoado, partiu para agressões e ofensas pessoais diversificadas.
      É isso.

      Abração

      Adaí Rosembak

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