domingo, 31 de maio de 2015

Uma Agressão à Espera de um Desfecho

Ficamos absolutamente perplexos ao ler a nota “O que o desespero faz com as pessoas” , de 20.05.2015, no blog de Cecília Garcez, que transcrevemos ao final deste artigo.
Também  recebemos uma cópia de comunicado da Contraf-CUT, de 19.05.2015, com acusações à Diretora Cecília Garcez, que teriam sido   feitas pelo Diretor de Seguridade da PREVI, Marcel Juviniano Barros.
E nos chegou mais uma “Nota de Esclarecimento” em nome do  próprio Marcel Juviniano Barros, com o introito “PREVI – INFORMAÇÕES  A SEREM PROPAGADAS”.
Não conseguia acreditar no que estava lendo.
Eu me perguntava:  
- Serão mensagens apócrifas ? E se o Diretor Marcel Juviniano Barros, confirmar a autoria desses comunicados como vai ficar essa situação?
- Quais serão as providências que o Presidente da PREVI e o  colegiado da instituição tomarão frente a esse episódio ?
- Abrir um processo administrativo Interno e pedir que o Diretor Marcel Juviniano Barros prove suas acusações ou, em caso contrário,  que renuncie ao cargo ?
Da forma como, espalhafatosamente, a acusação  foi jogada ao conhecimento público, só nos resta concordar com as palavras da Diretora Cecília Garcez  em seu artigo “O que o desespero faz com as pessoas”, de que tudo foi uma calúnia e um golpe rasteiro de baixa politicagem.
Sim, porque  acusações dessa gravidade, devidamente municiadas de provas robustas ,  deveriam cingir-se, em caráter confidencial,  ao âmbito  da alta administração da PREVI que analisaria o assunto, julgaria e tomaria as medidas cabíveis em relação ao assunto.
Que não vá o Senhor Marcel Juviniano Barros alegar que não tem conhecimento desse princípio.
Tenho lido por redes de funcionários na  internet  diversas manifestações em defesa da Diretora Cecília Garcez e, entre essas  notas, desataco o artigo “PREVI – DENÚNCIAS INFUNDADAS”, de 20.05.2015,  no “Blog do Carvalho”.
Mas a esta altura o mal já está feito.
A infâmia e a calúnia já se alastraram. 
Nos comentários e nas fofocas, as perguntas e as dúvidas são sempre as mesmas:   “- Tem coisa aí !”, “Onde tem fumaça tem fogo !” , “Esse cara não é maluco, alguma coisa ele sabe !”
A  PREVI, a esta altura dos acontecimentos, tem de tomar decisões rápidas e drásticas para dar um fim a esse incêndio.
Tem de mergulhar fundo no esclarecimento dos fatos   e punir com rigor quem quer que seja.
Não há mais como recuar.
Até porque esse assunto é um prato cheio para a grande imprensa.

Adaí  Rosembak
Associado da AAFBB, ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB

Artigo “O que o desespero faz com as pessoas”, de 20.05.2015, no “Blog de Cecília Garcez”:
“Domingo, dia 17.05, fui surpreendida por uma consulta de um associado sobre um e-mail que o mesmo recebeu e que queria saber se eram verdadeiras as acusações. O e-mail, assinado pelo atual diretor de Seguridade, Marcel Barros, me acusa de entregar a gestão da Previ para o Banco do Brasil, fazendo várias acusações sérias. Tenho recebido vários e-mails de colegas me questionando sobre essas acusações e eu gostaria de compartilhar a verdade com vocês.
Infelizmente, esse pessoal ligado à Contraf-CUT não aceita a derrota nas eleições do ano passado e, na minha opinião, é puro desespero, pois é uma posição equivocada de um projeto da Previ que tem a ver com a busca de eficiência operacional, com a devida redução das despesas administrativas, principalmente na área de Tecnologia da Informação (TI). Em nenhum momento foi tratada a alteração da governança. Isso que ele se refere de forma mentirosa e leviana trata-se de um diagnóstico que foi contratado com a aprovação de toda a diretoria, inclusive ele.
As informações divulgadas pelo diretor são mentirosas. A revisão de TI que estamos fazendo é interna e visa uma melhoria em todos os sistemas e na forma como trabalhamos as demandas. Não tem nada a ver com o Banco. O maior problema é que a Previ tem sistemas muito antigos. Por exemplo: o sistema de Seguridade foi criado em 1998 e com o passar do tempo foram criados "puxadinhos" para incorporar as mudanças no plano 1. O tempo de vida de um sistema varia em torno de 8 anos e o de Seguridade, o maior e mais importante da Previ, tem mais de 15 anos. Isso significa que cada vez mais as manutenções (ajustes no sistema) demoram mais tempo para efetivar e isso torna o processo caro, fora outras questões da área de TI.
Foi contratada consultoria para apresentar um diagnóstico sobre os custos da Previ (contratação aprovada por unanimidade) e foram identificados pontos de custo alto nas atividades da área de informática, bem como na área de Seguridade. Da mesma forma, havia uma contratação totalmente equivocada de uma cooperativa que prestava serviços à Previ, na área de TI. O custo desses serviços só estava aumentando sem representar ganho de produtividade, fora que havia várias reclamações, inclusive da auditoria, em relação a esses serviços. Esses serviços eram prestados, sem controle, no prédio do Mourisco, onde o aluguel é muito alto e tudo bancado pela Previ. Nós mudamos essa forma de contratação para um modelo que funcionará de forma remota e com indicadores de desempenho, onde teremos o controle das demandas e entregas. Estamos contratando um serviço totalmente profissional. Essa mudança desagradou o Diretor de Seguridade, talvez em função de sua ligação com funcionários dessa cooperativa.
Essa atitude do Diretor de Seguridade demonstra o desespero dessa turma por ter perdido vários processos eleitorais, como o da Funcef, Petros, Postalis e Previ. O medo de perder mais uma vez no próximo ano faz com que esse pessoal jogue na lata do lixo todos os preceitos de respeito e ética. Aliás, estamos vendo desde o mensalão e reforçado no lava-jato que eles já jogaram a ética na lata do lixo há muito tempo.
O Diretor esquece suas responsabilidades como executivo não observando o funcionamento da governança da Previ, das funções tanto da diretoria quanto do Conselho Deliberativo, o órgão máximo da Previ, responsável em discutir e aprovar quaisquer questões relativas à mudança de estrutura organizacional, transferindo de forma leviana para a Diretoria de Administração o poder de propor e decidir medidas de responsabilidade do Conselho Deliberativo.
Eu tenho muito orgulho dos valores de honestidade e ética que aprendi com minha mãe e que levo muito a sério na minha vida e é o exemplo que dou para os meus filhos e neto e, não permitirei, que uma maldade desse porte me atinja.
O grupo (Previ livre, forte e de todos) não tem máquina, não tem partido, não é ligado a nenhum sindicato, não tem uma liderança definida, mas tem muita disposição para defender os interesses de todos os associados da Previ. E, principalmente, não desistiremos de lutar por melhorias para os associados.
É esse o meu compromisso com os colegas e funcionários da Previ, compromisso com a verdade e a ética, buscando sempre o que é melhor para a entidade e, consequentemente para os associados.
Estou à disposição para responder se houver mais dúvidas. Minha consciência está tranquila porque estou fazendo o melhor para a Previ, que refletirá em um melhor atendimento aos associados e esse é o meu objetivo. Fazer mais, com menos e melhor”.


6 comentários:

  1. Prezados,

    Sem entrar no mérito de outras questões, levantadas pelo blogueiro, a que sobressai é a sua defesa explícita de negar ao associado o direito a informação. Percebe-se, sem muito esforço, que, agora, a bandeira da transparência deve ser ser incinerada.

    O senso de razoabilidade nos remete a aguardar o desenrolar dos fatos. Por enquanto, há uma denúncia a se confirmar a sua veracidade. À luz das evidências vai-se formular conceitos. O que não pode é pugnar pelo sigilo de conveniência. É o que está no texto.

    Iacilton


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Iacilton,

      Defendo integralmente o acesso do associado à qualquer informação.
      E não foi o contrário disso o que eu disse.
      Por favor não confunda o direito fundamental do associado da PREVI de receber informações sérias e fidedignas com a divulgação de calúnias e baixos interesses políticos que só prejudicam os reais interesses dos associados.
      O que eu disse é que não se pode acusar impunemente uma pessoa e levantar calúnias sobre a integridade de quem quer que seja.
      O caminho correto não é esconder qualquer fato.
      Mas uma acusação pública mentirosa pode levar pessoas ao suicídio, pode levar organizações à falência e arrasar com vidas de pessoas para sempre.
      Aqui no Brasil, um exemplo claro foi a Escola de Base em Brasília que foi acusada de ser um centro de pedofilia cometida por parte de professores contra crianças.
      Os donos foram presos e foram agredidos. A escola foi depredada, incendiada e foi à falência. E mesmo depois quando se apurou que nada daquilo era verdade. nada aconteceu com o delegado de polícia que arrasou com a família proprietária da escola.
      É isso.
      Conheço a Cecília Garcez pessoalmente e espero que esse assunto seja completamente apurado para salvaguardar sua imagem de pessoa séria e honesta, querida e respeitada pelos associados da PREVI.
      Ninguém está pugnando pelo sigilo de conveniência.
      Que isto fique bem claro.
      Outra coisa.
      Não sou petista.
      Mas tenho muitos amigos petistas e também na CUT.
      São pessoas sérias e já tive oportunidade de os defender em artigos neste blog. E, como Voltaire, daria minha vida pelo direito delas de manifestarem suas ideias.
      O que não aceito é esse jogo rasteiro de baixa política que leva o PT a defender pessoas que sujaram o nome do partido e levaram o país à condição em que ele está.
      Espero ter sido claro.
      Atenciosamente

      Adaí Rosembak

      Excluir
  2. A ata da reunião do conselho em que foi apresentado o "estudo" da consultoria vai ser divulgada, segundo o presidente da Previ. Aí vamos saber o que realmente se pretende . Para a tomada de defesa de um lado é necessário ter as informações completas e reais. Porém, cada um age como manda a consciência e e livre para expressar seu posicionamento.
    Pelo que tem acontecido ultimamente, prudente seria aguardar.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Anônimo,

      Concordo completamente com você.
      Mas o que expus é que não se pode enxovalhar o nome de quem quer que seja antes da apuração dos fatos.
      Nesta altura dos acontecimentos é importante que a PREVI ponha tudo às claras e os associados sejam informados do andamento desse processo.

      Um abração

      Adaí Rosembak

      Excluir
  3. Prezado Adaí, gente ligada ao PT, com qualquer denominação, não tem credibilidade para nada neste país.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Cleto Veiga Calado,

      Como já disse anteriormente, o PT montou uma estrutura dentro do Estado para usufruir de suas benesses.
      É a nova Nomenclatura que comandava a ex-URSS e a levou ao desmoronamento.
      Mas ainda penso que exista muita gente bem intencionada e idealista nesse meio.
      Um exemplo: O Senador Paim (PT-RS) é uma pessoa que atende aos interesses reais dos trabalhadores e aos interesses dos associados da PREVI.
      Temos ainda o Senador Eduardo Suplicy (PT-SP) que é outro quadro de alto valor.
      Tem gente muito boa na CUT. Exemplo: Miriam /focchi da CASSI.
      Não podemos generalizar.
      O PT é um balaio de gatos. Tem de tudo.
      Cabe a nós separarmos o joio do trigo.
      É isso.

      Um abração

      Adaí Rosembak

      Excluir