Caros Companheiros,
Compareci, com algum
atraso, devido a congestionamentos por conta de obras para as Olimpíadas, ao
almoço mensal dos associados da AAFBB, promovido em sua sede, no dia
22.06.2016.
Volto a reafirmar que é
importantíssimo o comparecimento de todos os associados, principalmente os
aposentados, a esses saudáveis e alegres repastos para congraçamento entre
antigos companheiros do BB, e para tomar conhecimento do andamento de assuntos
de nosso interesse.
Como cheguei atrasado,
entrei rápido no recinto que já estava lotado, sem cumprimentar ninguém, e me
abanquei no fundo do salão, junto a amigos que preferem ficar naquele canto do
salão.
Entre uma garfada e
outra, o Nelson Leal lembrou a iniciativa do colunista social deste blog, o
Mário Bastos (Mário Sued para os íntimos), para a reforma do mictório público
criado pela prefeitura na Praça XV, no Centro do Rio. Uma obra bonita, diria futurística, mas,
evidentemente, o projetista não entendia nada de mictórios masculinos.
Nosso querido amigo
Mário, ao sair do Fórum de Justiça, trajando um terno novinho, foi “inaugurar”
o tal mictório. Saiu com as calças novas e bem vincadas respingadas pelo
líquido vertido pelo respectivo órgão ejetor.
O mictório tinha sido
mal projetado e não tinha a profundidade adequada e nem aparas para conter os
respingos.
Revoltado, o Mário
Bastos deu asas ao seu lado de poeta, e redigiu o seguinte verso:
“Este mijadouro é diferente.
Ao invés de mijarmos
nele,
Ele é que mija na
gente. ”
Mandou imprimir umas
cópias de sua poesia e, todo dia, ia no tal mictório colar cópias de sua obra.
Como, evidentemente, o
alcaide não podia instalar câmeras no
mictório para filmar os mijões e descobrir o autor da poesia, a solução foi a
prefeitura fechar o local para refazer os mictórios de forma adequada, a fim de
os mesmos não devolvessem aos usuários os respingos vertidos nos receptáculos.
Quase engasguei de
tanto rir.
Mas, tivemos de
parabenizar o Mário pela iniciativa em benefício da população masculina.
Tive a grata surpresa
de conversar com o José Mauro, que agradeceu os comentários que fiz sobre a
dinâmica atuação dele à frente da área de benefícios e seguros.
Respondi que não fui
exagerado em meus elogios. Apenas fui sincero. Frisei que continuo à espera de
um artigo de sua autoria sobre a área de sua alçada, que ele domina com tanta
profundidade. Seriam, sem dúvida, dicas preciosíssimas sobre diversos aspectos
e detalhes da área de benefícios e seguros, que escapam do conhecimento da
maioria dos associados. Pronto, voltei a dar o recado ao José Mauro. Voltaremos
a cobrar o artigo em outra oportunidade.
Fiquei maravilhado e
feliz ao ver e acenar para o Beto Dias.
O homem está ativo,
atuante e dinâmico como nunca.
Eu ia abraça-lo
pessoalmente, mas com a agitação naquele canto, com o pessoal entrando e saindo
na porta dos fundos, e o início dos discursos, o abraço vai ficar para outro
dia.
Mas deixo meu registro:
“Beto Dias, você é um vencedor. É um vencedor por ter uma
companheira como Loreni de Senger. E é um vencedor por ter tantos amigos e
admiradores. Acima de tudo, é um vencedor por ser a pessoa que você é. Deus foi
muito pródigo com você. Tenho orgulho por ser seu amigo e admirador. ”
Também conheci o
companheiro Paulo Daltro; é uma figura simpática e espirituosa.
Perto de nós também
estava o Jorge Barroso, administrador da AAFBB de Xerém, sempre com seu ar
solene e sereno.
E, como não podia
deixar de ser, fui cumprimentar o Bento, o emérito orador da AAFBB. Seus
discursos são pontos altos e imperdíveis nos almoços da AAFBB.
A apresentação dos
palestrantes foi aberta pelo companheiro Carlos Fernando dos Santos Oliveira
(CAFÉ), Vice-Presidente do VIPAD.
Carlos Fernando abordou
o momento delicado que estamos passando com as discussões sobre a reformas
propostas ao Projeto PLP 268/2016. Disse que as alterações em relação às
empresas estatais já tinham sido aprovadas, mas que as questões em relação aos
fundos de pensão ainda estavam sendo discutidas na Câmara dos Deputados.
Em seguida, passou a
palavra para o companheiro José Odilon Gama da Silva, Vice-Presidente do VIPAR.
José Odilon falou das
exaustivas tratativas mantidas por ele e pela Presidente da AAFBB, Célia
Laríchia, em Brasília, junto com diversos parlamentares, no sentido de reverter
pontos do Projeto PLP 268/2016, que iam contra nossos interesses.
Ressaltou o encontro
mantido com o Deputado Beto Mansur (PRB-SP), em que ele frisou que, da forma
que o projeto foi originalmente elaborado, “a raposa foi encarregada de cuidar
do galinheiro”.
Em seguida, falou o
Gilberto Santiago, Presidente do CODEL.
Gilberto Santiago, que
chamo de meu guru pela excelência de seus artigos, tem o inigualável dom de abordar
assuntos complexos de nossa área, com concisão, objetividade, e de forma inteligível,
até para os neófitos na matéria.
Ele foi direto ao âmago
da questão do Projeto PLP 268/2016, ao dizer, entre outras considerações, que
esse era um propósito fundamental do rolo compressor do Governo Temer.
Acrescentou que só com sólidas argumentações seriam possíveis fazer alterações
em relação ao projeto original.
Nada mais verdadeiro.
Até para os que são a favor do impeachment da Presidente Dilma Rousseff, como é
o caso deste blogueiro.
Frisamos que, ser a favor
do impeachment da Presidente Dilma Rousseff, não implica em apoiar literal e fielmente
todas as medidas do Governo Temer, encetadas em nome de uma nova ordem
econômica e social, que precisa ser implantada para tirar o país da falência e
da situação caótica deixada pelos últimos governos do PT.
As razões que o Governo
Temer alega para implantar, de forma atabalhoada, o Projeto PLP 268/2016, são as
mesmas que, no governo do PT, do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o
Senador José Barroso Pimentel (PT-CE) defendeu para a implantação da Resolução CGPC
26, de 29.09.2008. O ilustre parlamentar alegou, entre outros motivos, que a
Resolução 26, visava coibir uma série de desvios e irregularidades cometidas
por dirigentes de fundos de pensão de empresas estatais.
Para suavizar o impacto
da medida, o citado senador disse que a Resolução 26 não atingia os fundos de
pensão CD (contribuição definida) mas tão somente os fundos de pensão BD
(benefício definido), como se não houvessem prejudicados no processo, que
efetivamente existem, e são a maioria dos atuais aposentados pelos fundos de
pensão BD.
Foi com base nessa Resolução
26, implantada na marra, ao arrepio dos Poderes Judiciário e Legislativo, que o
patrocinador BB, garfou R$ 7,5 bilhões do superávit da PREVI, que deveriam ter sido
distribuídos aos aposentados e pensionistas.
Ora, se haviam desvios
e irregularidades, esse era um assunto que deveria ter sido investigado,
apurado e punido, no âmbito do Ministério Público, Polícia Federal e Justiça
Federal, e não ser motivo para se cometer outro desvio e irregularidade, ao
gerar a Resolução 26, para reverter em favor do patrocinador, 50% dos
superávits dos fundos de pensão.
O mesmo princípio deve
ser aplicado em relação à implantação do Projeto PLP 268/2016. Se, doravante,
forem registrados novos desvios e irregularidades nessa área, o caminho
adequado para sanar o assunto será apelar para o Ministério Público, Polícia
Federal e Justiça Federal. Anular a participação dos beneficiários na gestão de
seus próprios fundos de pensão, para os quais contribuem por toda a vida, é uma
injustiça e uma arbitrariedade.
Por fim, há que considerar
que, com uma medida como essa, o governo pode desestimular, e até inviabilizar
a criação de novos fundos de pensão.
Isso iria contra os interesses
do próprio governo, pois os fundos de pensão são uma alternativa para o governo
se desvencilhar do peso da previdência social, que é patrocinada com recursos
dos impostos.
Agindo dessa forma, o
Governo estaria matando a galinha dos ovos de ouro. Em outras palavras, o
Governo estaria dando um tiro no próprio pé.
São com razões como
essas, que os representantes de associações e de outras entidades, estão
defendendo os interesses de nossa categoria junto aos ilustres parlamentares em
Brasília.
No almoço da AAFBB, o colega
Nelson Leal sugeriu que seria de bom alvitre estabelecer rígidos padrões de governança
e de excelência na administração de fundos de pensão, a fim de evitar desvios e
irregularidades nessa área, e não jogar todos os fundos de pensão no mesmo saco.
Não há como comparar a
administração de fundos de pensão como o AEROS e o POSTALIS com a administração
exitosa da PREVI. Seria o caso até, como bem recomendou o Nelson Leal, de
nomear gestores de fundos bem-sucedidos, como a PREVI, para administrar e sanar
problemas em outros fundos de pensão, que não tenham quadros tão bem preparados
como a PREVI.
A CPI dos fundos de pensão
chegou a elogiar a PREVI pelo seu elevado nível de governança.
A propósito, transcrevo
adiante, relatório da CPI dos Fundos de Pensão sobre a PREVI, publicada pela
“Agência Câmara de Notícias”.
ADAÍ ROSEMBAK
Associado da AAFBB,
ANABB, AFABB-RS e ANAPLAB
Deputados avaliam que a
PREVI está em melhor situação que outros fundos de pensão.
Luis Macedo / Câmara
dos Deputados
Audiência pública para
tomada de depoimento do presidente da Caixa de Previdência dos Funcionários do
Banco do Brasil (PREVI), Gueitiro Matsuo Genso.
Presidente da PREVI,
Gueitiro Matsuo Genso, afirmou que investimentos da instituição são escolhidos
por equipe técnica.
Durante audiência na
Câmara dos Deputados, o relator da CPI dos Fundos de Pensão, Deputado Sérgio
Souza (PMDB-PR), afirmou que os problemas encontrados na gestão de outros
fundos não são evidentes na PREVI – Caixa de Previdência dos Funcionários do
Banco do Brasil. Para o Deputado Sérgio Souza, apesar de algumas operações de
risco, a PREVI tem boa governança e grande parte da perda de patrimônio
registrada em 2015 se deve a fatores de mercado.
“Podemos inclusive
aproveitar a expertise da PREVI para recuperar os outros fundos, porque quando
um deles perde dinheiro, uma parte disso sai dos nossos impostos; é dinheiro
público”, ressaltou. O relator se refere ao fato de que as contribuições aos
fundos de previdência complementar podem ser abatidas do Imposto de Renda,
tanto de quem contribui, quanto das empresas que patrocinam os fundos para seus
funcionários.
Investimentos
O presidente da PREVI,
Gueitiro Matsuo Genso, participou da audiência pública nesta terça-feira (22)
na CPI. Ele explicou que o tipo de gestão feita pela instituição, leva a uma
baixa ingerência em seus investimentos. Ele explicou que áreas técnicas apontam
os investimentos e a decisão está sob responsabilidade de diretores, que são
eleitos pelos beneficiários. “Eles levam aos outros diretores, e o comitê
gestor decide por consenso. Nunca foi usado o voto de minerva, que cabe ao
presidente, para decidir sobre investimentos”, afirmou.
Ainda assim, o presidente
da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), avalia que alguns investimentos
poderiam ser melhores, principalmente em relação à participação dos fundos na
Invepar, empresa de concessões de infraestrutura de transportes, como rodovias,
metrôs e aeroportos. “O preço da concessão foi muito alto, e isso gera uma
margem de lucro muito pequena, o que dificulta o retorno dos investimentos”,
disse.
Genso, que atualmente é
presidente do conselho de acionistas da Invepar, defendeu, entretanto, que o
investimento dessa natureza nos primeiros anos é alto, mas que a operação de
longo prazo é muito rentável, e esse deve ser o foco dos fundos de pensão. “Se
tivesse de fazer o investimento, não sou eu quem decidiria, mas baseado nas
informações técnicas que temos, tenho certeza de que o conselho da PREVI
decidiria por fazer o investimento”, analisou.
Além da PREVI, são
acionistas da Invepar a PETROS (fundo de pensão da Petrobras) e a FUNCEF (dos
funcionários da Caixa Econômica Federal). Todos têm partes iguais, assim como a
Construtora OAS, que foi envolvida nas investigações de desvios de recursos da
Petrobras e está em processo de vender sua parte no empreendimento.
Segundo Genso,
operações como o aeroporto de Guarulhos ainda estão precisando de muito
investimento, mas a operação do Metro Rio já está em uma fase em que apenas
recebe de volta os dividendos.
Deficit
Na audiência pública,
Genso também tentou explicar o deficit significativo da PREVI em 2015, com
perda de R$ 16 bilhões. Segundo ele, o mercado de ações foi responsável pela
perda de valor muito elevado de ativos de empresas brasileiras. A PREVI perdeu
R$ 13 bilhões apenas com a desvalorização das ações do Banco do Brasil, Vale,
Petrobras, Bradesco e Neoenergia, uma empresa de geração e distribuição do
setor elétrico, que atua principalmente no Nordeste.
“Esse é um movimento
normal de mercado, em que alguns fundos assumiram riscos para garantir deus
rendimentos, mas estamos vendo se não há também tentativas de mascarar as
perdas”, disse o relator Sérgio Souza. Ele questionou, por exemplo, o fato de
outros fundos que também possuem participação na Vale fazerem avaliações
diferentes do valor da empresa. Genso explicou que a avaliação da PREVI é feita
por bancos independentes de primeira linha, com metodologias semelhantes todos
os anos.
Nova resolução
Por sugestão dos
deputados da CPÌ dos Fundos de Pensão, foi editada uma nova resolução da
Superintendência Nacional de Previdência Complementar (22/15) para regular o
que deve ser feito em caso de deficit e superavit, o que facilita a recuperação
no momento de crise, como agora, permitindo que problemas externos sejam
levados em conta quando um fundo sofre perdas. Da mesma forma, quando houver
novamente superavit, os fundos deverão guardá-lo. No passado, a PREVI foi
obrigada a repartir esses recursos com os beneficiários, e agora, caso a
recuperação não aconteça, terá de reaver junto a eles os prejuízos.
Reportagem - Marcello
Larcher
Edição - Luciana Cesar
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Garoto resgatado do fosso das ariranhas no zoo do DF em 77 é preso pela PF
ResponderExcluirQuase 40 anos depois do caso que comoveu a capital, Adilson Florêncio da Costa, ex-diretor da Postalis, acabou detido nesta sexta-feira. Ele é acusado de integrar esquema que desviou R$ 90 milhões da empresa
Uma das histórias mais famosas e tristes de Brasília ficou ainda mais intensa nesta sexta-feira (24/6). Adilson Florêncio da Costa, o jovem que, em 1977, aos 13 anos, caiu no fosso das ariranhas do Zoológico de Brasília, sendo salvo pelo sargento Sílvio Delmar Holenbach, foi preso em Brasília pela Polícia Federal, na Operação Recomeço.
Ele é acusado de integrar um esquema que desviou R$ 90 milhões da Postalis e da Petros, os fundos de pensão dos funcionários dos Correios e da Petrobras, respectivamente. Adilson é ex-diretor financeiro da Postalis.
Em 27 de agosto de 1977, Adilson caiu no fosso das ariranhas. Para resgatar o menino, o sargento Sílvio Delmar Holenbach pulou na jaula, conseguiu retirar o menino, mas morreu, já no hospital, em decorrência dos ferimentos causados pelo ataque dos animais.
Uma placa homenageando o militar foi instalada no zoológico, onde permanece até hoje.
Relembre
O Correio acompanhou o caso à época. Dois dias após o acidente, Adilson contou que "estava brincando no alambrado" quando "foi puxado por uma ariranha". "Quando caí, os outros animais correram todos para onde eu estava e começaram a me devorar. Depois não me lembro bem, mas sei que entrou uma pessoa, atraiu a atenção das ariranhas e elas me deixaram em paz."
Já o sargento, antes de morrer, explicou que passava de carro com a esposa e os quatro filhos quando ouviu os gritos do garoto. "Parei o carro sem atender o apelo da minha esposa que pedia para eu ficar e entrei no tanque das ariranhas", disse. "Eu não podia deixar uma criança ser devorada sem fazer nada."
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2016/06/24/interna_cidadesdf,537762/garoto-salvo-das-ariranhas-no-zoologico-do-df-em-1977-foi-preso-pela-p.shtml
ELE ESQUECEU DE DIZER COMO DISSE O TENENTE QUE RESGATOU O SOLDADO RYAN, INTERPRETADO POR TOM HANKS: - Faça por merecer
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