Em
28.08.2014, na sede da AAFBB, tivemos a oportunidade de assistir a
palestra do Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da CASSI,
Companheiro William Mendes.
O
evento que começou às 10.00h foi muito concorrido.
Os
dois salões do 10º andar da AAFBB foram reservados para aquele
simpósio. Um, com apresentação ao vivo e outro com transmissão
por telão.
O
acontecimento foi filmado e aguarda-se com ansiedade a sua colocação
nos sites da AAFBB e CASSI.
Dirigentes
da AAFBB, colegas da Cidade do Rio de Janeiro, de outras cidades e
até de outros estados, vieram ao simpósio.
Tive
a honra e o prazer de sentar ao lado do Diretor Medeiros,
recém-eleito na PREVI, que veio do RS especialmente para enriquecer
o simpósio com sua presença.
Medeiros,
dono de blog na área de interesses de associados da PREVI e CASSI
com o maior número de acessos (perto de 1.100.000) é uma pessoa
extremamente simpática, inteligente, culta e afável. Como blogueiro
iniciante, ainda engatinhando (com apenas 5.000 acessos), recebi
valiosíssimas dicas para uma melhor condução do blog. Nada melhor
do que aprender com quem tem experiência e penetração no ramo e
sabe de tudo.
A
mesa de expositores foi composta por Célia Larichia, Presidente da
AAFBB, William Mendes, Diretor da CASSI, Loreni de Senger,
Conselheira Deliberativa da AAFBB e CASSI, Adriana Franck Sarmento,
Gerente da Unidade CASSI-Rio, Mário Fernando Engelke, Conselheiro
Deliberativo da CASSI e Douglas Leonardo Gomes, Coordenador do
Conselho de Usuários da CASSI.
A
Presidente da AAFBB, Célia Laríchia, abriu os trabalhos agradecendo
o comparecimento maciço dos associados àquela apresentação e, em
especial , ao Colega Medeiros, que se deslocou de tão longe para nos
honrar com sua presença.
Em
seguida, Célia Laríchia relacionou os vários tópicos pertinentes
à CASSI a serem abordados naquela reunião.
Discorreu
sobre a importância do evento e elogiou o profissionalismo de todos
os dirigentes da CASSI ali presentes.
Como
exemplo da dedicação do pessoal da CASSI, revelou que o
palestrante, William Mendes, estava em período de férias e
interrompeu o seu merecido descanso para comparecer àquela
solenidade.
Ato
contínuo, passou a palavra a William Mendes.
Abro
um parêntesis para dizer que eu, com os cabelos completamente
encanecidos, sinto-me constrangido em usar o termo “Senhor”
para William Mendes, que é um jovem de cabelos negros como penas de
graúna, inteligente, entusiasmado, dinâmico e profundo conhecedor
de tudo que diz respeito aos assuntos de nossos interesses.
William
Mendes falou sobre os primórdios da criação do BB há 200 anos,
dos IAPs, do movimento sindical, do êxito da greve de 69 dias em
1951 por aumento salarial até chegar aos nossos dias.
Lembrou
que no dia daquela palestra, 28 de agosto, se celebrava o Dia do
Bancários e o aniversário de 31 anos da CUT.
Discorreu
sobre os 69 anos de criação da CASSI e suas mudanças e
aperfeiçoamentos ao longo do tempo.
Relatou
as constantes e infrutíferas ameaças que a CASSI sofre por
empresas do mercado de saúde.
Falou
sobre o problema de doenças que, particularmente, se abatem com
maior impacto sobre a classe bancária devido ao extremo stress
enfrentado por aquela categoria profissional no desempenho de suas
funções. E que, em razão disso, desenvolviam-se ações junto ao
BB para este prestar um maior apoio à CASSI com vistas a uma melhor
assistência aos funcionários daquele banco.
Ressaltou
o espírito de solidariedade que rege a CASSI com o lema de “A
todos de acordo com suas necessidades”.
Frisou
que a CASSI presta assistência a todos os associados de forma
uniforme, sem qualquer diferenciação de ordem funcional ou
hierárquica.
Falou
sobre as iniciativas para a inclusão na CASSI de 12.000 companheiros
que não recebem assistência por parte daquela caixa de
assistência.
Discorreu
sobre a queda da receita de mais de 100 milhões de reais relativa à
perda da contribuição sobre o BET mas que, apesar desse choque
negativo, nunca passou pela direção da CASSI a ideia de aprovar
qualquer aumento do valor das contribuições para reequilibrar o
orçamento da instituição.
Frisou
o princípio assistencial que norteia as ações da CASSI, nunca
podendo se comparar à diferenciação de planos de saúde da
iniciativa privada que tem o lucro como meta precípua. Por essa
razão esses planos privados são chamados de empresas de saúde.
Muitos os classificam como mercadores ou mesmo de mercenários da
saúde.
Relacionou
uma série de providências para ampliar e melhorar a assistência
aos associados, com o aperfeiçoamento de Unidades e Clínicas CASSI,
com a ampliação da rede credenciada e com a melhoria na gestão.
Disse que a luta para uma melhor seleção de prestadores de serviços
é constante e nem sempre esse esforço é compreendido pelos
associados.
Expôs
que se luta ininterruptamente para diminuir custos hospitalares
abusivos e muitas vezes desnecessários, dinamizar o tempo de análise
de processos e sempre prestar uma assistência ágil e eficiente aos
associados.
Salientou
que para atingir todos esses objetivos a colaboração dos
Conselhos de Usuários da CASSI, dos Sindicatos e das Associações
de Funcionários tinham um papel preponderante e decisivo para o
sucesso dessas metas.
Quase
duas horas se passaram na apresentação de William Mendes que
abordou diversos temas e que foi calorosamente aplaudido pela
audiência.
A
palavra passou para os demais membros da mesa de expositores.
Loreni
de Senger discorreu sobre o problema de recursos à ANS e da
judicialização de processos na CASSI.
Loreni
falou que, na maioria da vezes, a CASSI era surpreendida com
acusações completamente descabidas sobre seu papel na não
concessão de benefícios, visto que tais pedidos sequer haviam
chegado ao conhecimento da CASSI e que os mesmos se encontravam
retidos em hospitais e clínicas para o cumprimento de medidas
burocráticas, muitas vezes elementares. Após a rápida
interferência da CASSI, quase sempre por telefone, os protocolos
eram cumpridos e os benefícios eram liberados de forma imediata.
Sobre
esse aspecto, este blogueiro atesta que, em cirurgia recente, com um
simples telefonema ao hospital por uma atenciosa e prestimosa
companheira da CASSI, teve o seu problema burocrático resolvido e
sua cirurgia teve andamento imediato.
Loreni
ainda disse que a CASSI contava com treis instâncias de recursos,
cada instância seguindo um nível diferenciado de análise.
Discorreu
sobre várias situações sérias que teriam sido resolvidas de
forma objetiva e rápida se fossem seguidos esses procedimentos.
No
entanto, tais usuários preferiram recorrer à ANS ou judicializar
os processos, prejudicando os atendimentos aos pacientes,
burocratizando o processo, criando custos desnecessários e
atrasando o desfecho dos problemas , quando tudo poderia ter sido
resolvido de forma rápida e eficiente dentro do âmbito da CASSI.
E,
o pior, quando a causa dos problemas era de responsabilidade de
terceiros e não da CASSI.
Contou
que um dos casos mais trágicos foi o de uma paciente acometida de um
problema que requeria atendimento urgente. Em lugar de procurar a
CASSI para ser submetida de imediato a uma intervenção cirúrgica,
a família da paciente contratou um renomado advogado e entrou com
uma ação dispendiosa exigindo a internação e a cirurgia da
pessoa em um dos hospitais mais caros do país. O juiz deu ganho de
causa ao pedido da família da associada. Mas, infelizmente, e por
uma fatalidade previsível naquela demora excessiva por uma decisão
judicial, a paciente veio a falecer.
A
Companheira Adriana Franck Sarmento confirmou as palavra de Loreni de
Senger. Adriana disse que a maior parte do tempo dispendido no
atendimento a reclamações de usuários era justamente sobre
problemas pertinentes ao não cumprimento de providências
burocráticas, muitas vezes primárias, por parte de hospitais,
clínicas e consultórios.
Outro
problema abordado por Adriana era sobre reclamações de usuários
sobre o não fornecimento de medicamentos. Esclareceu Adriana que
muitos medicamentos já não eram mais fabricados, outros dependiam
de fornecimento suspenso por parte de fábricas, outros eram
controlados, enfim, cada caso tinha uma nuance diferente. Acrescentou
Adriana que, depois do assunto esclarecido, os medicamentos eram
fornecidos rapidamente.
William
Mendes interveio para dizer que a CASSI luta constantemente para
selecionar credenciados habilitados dentro do melhor nível de
profissionalismo e que, na maioria das vezes, preço alto não é
sinônimo de melhor nível de prestação de serviços.
Atendendo
a um questionamento de um usuário de Rio das Ostras e de outro de
Macaé, o Colega Leobino dos Santos Ribeiro, presidente da AABB
local, William Mendes comentou que o atendimento a associados
residentes em localidades distantes sempre apresenta um nível de
dificuldades maior devido à distância, o que dificulta atendimento
ambulatorial, internações e até dificuldade de comunicação mas
que esse era outro assunto que a CASSI tem se esforçado em
resolver, e que diversas medidas estão sendo tomadas nesse sentido.
Mário
Fernando Engelke, Conselheiro Deliberativo da CASSI, discorreu sobre
a solidez da saúde financeira da CASSI que dispunha de uma reserva
de R$ 1 bilhão e 500 milhões e que, como ex-gestor da CASSI durante
12 anos, se orgulhava de nunca a CASSI ter passado por fiscalização
por parte da ANS ou qualquer outro órgão do Governo, que viesse a
registrar qualquer problema.
Ele
frisou que é um partidário incondicional de reuniões constantes da
direção da CASSI com os associados, que registram críticas e
considerações que contribuem para o aperfeiçoamento do órgão.
Por
tudo isso, de forma enfática, finalizou sua intervenção reiterando
que podemos confiar na CASSI.
Mário
Fernando Engelke, que sempre foi admirado pelos associados pela forma
competente, dinâmica e séria como comandou a CASSI, foi aplaudido
por todos.
Douglas
Leonardo Gomes , Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI, tomou
a palavra e disse que é importante congregar colegas para defender e
aprimorar a CASSI. Frisou que esse é um trabalho de todos os
associados e que, entre os objetivos, está o de evitar denúncias a
órgãos públicos e evitar a judicialização de processos.
Nessa
empreitada, os associados contam com os conselhos de usuários, as
associações, os sindicatos e a própria CASSI, que prestam um
atendimento ágil e eficiente.
Acrescentou
que o trâmite burocrático de processos dentro da CASSI é
extremamente rápido e que eventuais atrasos, na quase totalidade
das vezes, devem-se a falhas por parte de prestadores de serviços.
Existem
óbices como tempo de internação e procedimentos excessivos, gastos
abusivos de remédios e outros problemas que oneram demasiadamente os
custos hospitalares.
Mais
uma vez salientou o papel dos conselhos de usuários que são a
extensão da CASSI para resolver os problemas de saúde dos
associados.
A
Presidente da AAFBB, Célia Laríchia, em razão da saída do Diretor
da PREVI, Companheiro Medeiros, abriu um espaço para que aquele
colega se despedisse de todos e fizesse suas considerações sobre o
evento.
Medeiros
elogiou a atuação da CASSI no Sul do país e falou sobre o
desempenho exitoso do órgão em casos de internações e
intervenções cirúrgicas de emergência. Elogiou o trabalho da
CASSI na área de fornecimento de medicamentos e prestação de
serviços de forma geral.
Considerou
de suma importância que fossem promovidos novos encontros como
aquele na AAFBB, que contribuiriam para um esclarecimento mais amplo
das atividades da CASSI junto aos associados.
Desculpou-se
por ter de sair antes do encerramento daquela apresentação mas que
tinha um outro compromisso importante já agendado na PREVI.
Foi
aplaudido por todos.
O
Diretor da CASSI, William Mendes, voltou a falar sobre a necessidade
de sempre se aprimorar e incrementar a comunicação entre os
associados e a CASSI.
Reiterou
que esse contato estreito é fundamental para que a CASSI elimine
eventuais gargalos que surgem na sua atuação. É um processo
constante e dinâmico.
Disse
também que a CASSI cada vez mais aprimora parâmetros de avaliação
dos prestadores de serviços e de fornecimento de materiais e
medicamentos. Nesse campo, ponderou que a CASSI sempre procura
uma oportunidade, entre o que é conveniente e lucrativo para os
prestadores de serviços, para impingir serviços que são
inconvenientes e que trazem pouco retorno.
Frisou
que o pessoal da CASSI é constantemente conscientizado sobre sua
responsabilidade e participação na preservação da saúde de
quase 1 milhão de usuários da CASSI.
Foi
aparteado por questionamentos bem oportunos sobre suas explanações
por vários dos presentes, entre os quais os colegas Gilberto
Santiago, presidente do CODEL da AAFBB e Carlos Fernando dos Santos
Oliveira, Vice-Presidente de Administração -VIPAD, da AAFBB. A
todos atendeu de forma absolutamente satisfatória.
William
Mendes agradeceu a atenção e a recepção calorosa de todos,
elogiou o papel fundamental da AAFBB na organização daquele evento
e colocou-se à disposição de todos para esclarecer qualquer
dúvida.
Foi
entusiasticamente aplaudido pelo corpo de associados e pelos
dirigentes da AAFBB.
Seguiram-se
diversas perguntas e questionamentos anotados em folhas de papel e
encaminhados à mesa de expositores por atenciosas funcionárias da
AAFBB.
A
maioria das perguntas relacionavam-se com assuntos da área de
prestação de serviços e foram respondidas, em sua quase
totalidade, pelas Companheiras Loreni de Senger , Adriana Franck
Sarmento e pelo próprio William Mendes.
Ao
final das perguntas, a Presidente da AAFBB. Célia Laríchia,
encerrou a solenidade parabenizando todos os presentes e, em
especial, William Mendes, pela sua brilhante e concorrida
apresentação.
Adaí
Rosembak
Associado
da AAFBB e ANABB