Em
28.08.2014, na sede da AAFBB, tivemos a oportunidade de assistir a
palestra do Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da CASSI,
Companheiro William Mendes.
O
evento que começou às 10.00h foi muito concorrido.
Os
dois salões do 10º andar da AAFBB foram reservados para aquele
simpósio. Um, com apresentação ao vivo e outro com transmissão
por telão.
O
acontecimento foi filmado e aguarda-se com ansiedade a sua colocação
nos sites da AAFBB e CASSI.
Dirigentes
da AAFBB, colegas da Cidade do Rio de Janeiro, de outras cidades e
até de outros estados, vieram ao simpósio.
Tive
a honra e o prazer de sentar ao lado do Diretor Medeiros,
recém-eleito na PREVI, que veio do RS especialmente para enriquecer
o simpósio com sua presença.
Medeiros,
dono de blog na área de interesses de associados da PREVI e CASSI
com o maior número de acessos (perto de 1.100.000) é uma pessoa
extremamente simpática, inteligente, culta e afável. Como blogueiro
iniciante, ainda engatinhando (com apenas 5.000 acessos), recebi
valiosíssimas dicas para uma melhor condução do blog. Nada melhor
do que aprender com quem tem experiência e penetração no ramo e
sabe de tudo.
A
mesa de expositores foi composta por Célia Larichia, Presidente da
AAFBB, William Mendes, Diretor da CASSI, Loreni de Senger,
Conselheira Deliberativa da AAFBB e CASSI, Adriana Franck Sarmento,
Gerente da Unidade CASSI-Rio, Mário Fernando Engelke, Conselheiro
Deliberativo da CASSI e Douglas Leonardo Gomes, Coordenador do
Conselho de Usuários da CASSI.
A
Presidente da AAFBB, Célia Laríchia, abriu os trabalhos agradecendo
o comparecimento maciço dos associados àquela apresentação e, em
especial , ao Colega Medeiros, que se deslocou de tão longe para nos
honrar com sua presença.
Em
seguida, Célia Laríchia relacionou os vários tópicos pertinentes
à CASSI a serem abordados naquela reunião.
Discorreu
sobre a importância do evento e elogiou o profissionalismo de todos
os dirigentes da CASSI ali presentes.
Como
exemplo da dedicação do pessoal da CASSI, revelou que o
palestrante, William Mendes, estava em período de férias e
interrompeu o seu merecido descanso para comparecer àquela
solenidade.
Ato
contínuo, passou a palavra a William Mendes.
Abro
um parêntesis para dizer que eu, com os cabelos completamente
encanecidos, sinto-me constrangido em usar o termo “Senhor”
para William Mendes, que é um jovem de cabelos negros como penas de
graúna, inteligente, entusiasmado, dinâmico e profundo conhecedor
de tudo que diz respeito aos assuntos de nossos interesses.
William
Mendes falou sobre os primórdios da criação do BB há 200 anos,
dos IAPs, do movimento sindical, do êxito da greve de 69 dias em
1951 por aumento salarial até chegar aos nossos dias.
Lembrou
que no dia daquela palestra, 28 de agosto, se celebrava o Dia do
Bancários e o aniversário de 31 anos da CUT.
Discorreu
sobre os 69 anos de criação da CASSI e suas mudanças e
aperfeiçoamentos ao longo do tempo.
Relatou
as constantes e infrutíferas ameaças que a CASSI sofre por
empresas do mercado de saúde.
Falou
sobre o problema de doenças que, particularmente, se abatem com
maior impacto sobre a classe bancária devido ao extremo stress
enfrentado por aquela categoria profissional no desempenho de suas
funções. E que, em razão disso, desenvolviam-se ações junto ao
BB para este prestar um maior apoio à CASSI com vistas a uma melhor
assistência aos funcionários daquele banco.
Ressaltou
o espírito de solidariedade que rege a CASSI com o lema de “A
todos de acordo com suas necessidades”.
Frisou
que a CASSI presta assistência a todos os associados de forma
uniforme, sem qualquer diferenciação de ordem funcional ou
hierárquica.
Falou
sobre as iniciativas para a inclusão na CASSI de 12.000 companheiros
que não recebem assistência por parte daquela caixa de
assistência.
Discorreu
sobre a queda da receita de mais de 100 milhões de reais relativa à
perda da contribuição sobre o BET mas que, apesar desse choque
negativo, nunca passou pela direção da CASSI a ideia de aprovar
qualquer aumento do valor das contribuições para reequilibrar o
orçamento da instituição.
Frisou
o princípio assistencial que norteia as ações da CASSI, nunca
podendo se comparar à diferenciação de planos de saúde da
iniciativa privada que tem o lucro como meta precípua. Por essa
razão esses planos privados são chamados de empresas de saúde.
Muitos os classificam como mercadores ou mesmo de mercenários da
saúde.
Relacionou
uma série de providências para ampliar e melhorar a assistência
aos associados, com o aperfeiçoamento de Unidades e Clínicas CASSI,
com a ampliação da rede credenciada e com a melhoria na gestão.
Disse que a luta para uma melhor seleção de prestadores de serviços
é constante e nem sempre esse esforço é compreendido pelos
associados.
Expôs
que se luta ininterruptamente para diminuir custos hospitalares
abusivos e muitas vezes desnecessários, dinamizar o tempo de análise
de processos e sempre prestar uma assistência ágil e eficiente aos
associados.
Salientou
que para atingir todos esses objetivos a colaboração dos
Conselhos de Usuários da CASSI, dos Sindicatos e das Associações
de Funcionários tinham um papel preponderante e decisivo para o
sucesso dessas metas.
Quase
duas horas se passaram na apresentação de William Mendes que
abordou diversos temas e que foi calorosamente aplaudido pela
audiência.
A
palavra passou para os demais membros da mesa de expositores.
Loreni
de Senger discorreu sobre o problema de recursos à ANS e da
judicialização de processos na CASSI.
Loreni
falou que, na maioria da vezes, a CASSI era surpreendida com
acusações completamente descabidas sobre seu papel na não
concessão de benefícios, visto que tais pedidos sequer haviam
chegado ao conhecimento da CASSI e que os mesmos se encontravam
retidos em hospitais e clínicas para o cumprimento de medidas
burocráticas, muitas vezes elementares. Após a rápida
interferência da CASSI, quase sempre por telefone, os protocolos
eram cumpridos e os benefícios eram liberados de forma imediata.
Sobre
esse aspecto, este blogueiro atesta que, em cirurgia recente, com um
simples telefonema ao hospital por uma atenciosa e prestimosa
companheira da CASSI, teve o seu problema burocrático resolvido e
sua cirurgia teve andamento imediato.
Loreni
ainda disse que a CASSI contava com treis instâncias de recursos,
cada instância seguindo um nível diferenciado de análise.
Discorreu
sobre várias situações sérias que teriam sido resolvidas de
forma objetiva e rápida se fossem seguidos esses procedimentos.
No
entanto, tais usuários preferiram recorrer à ANS ou judicializar
os processos, prejudicando os atendimentos aos pacientes,
burocratizando o processo, criando custos desnecessários e
atrasando o desfecho dos problemas , quando tudo poderia ter sido
resolvido de forma rápida e eficiente dentro do âmbito da CASSI.
E,
o pior, quando a causa dos problemas era de responsabilidade de
terceiros e não da CASSI.
Contou
que um dos casos mais trágicos foi o de uma paciente acometida de um
problema que requeria atendimento urgente. Em lugar de procurar a
CASSI para ser submetida de imediato a uma intervenção cirúrgica,
a família da paciente contratou um renomado advogado e entrou com
uma ação dispendiosa exigindo a internação e a cirurgia da
pessoa em um dos hospitais mais caros do país. O juiz deu ganho de
causa ao pedido da família da associada. Mas, infelizmente, e por
uma fatalidade previsível naquela demora excessiva por uma decisão
judicial, a paciente veio a falecer.
A
Companheira Adriana Franck Sarmento confirmou as palavra de Loreni de
Senger. Adriana disse que a maior parte do tempo dispendido no
atendimento a reclamações de usuários era justamente sobre
problemas pertinentes ao não cumprimento de providências
burocráticas, muitas vezes primárias, por parte de hospitais,
clínicas e consultórios.
Outro
problema abordado por Adriana era sobre reclamações de usuários
sobre o não fornecimento de medicamentos. Esclareceu Adriana que
muitos medicamentos já não eram mais fabricados, outros dependiam
de fornecimento suspenso por parte de fábricas, outros eram
controlados, enfim, cada caso tinha uma nuance diferente. Acrescentou
Adriana que, depois do assunto esclarecido, os medicamentos eram
fornecidos rapidamente.
William
Mendes interveio para dizer que a CASSI luta constantemente para
selecionar credenciados habilitados dentro do melhor nível de
profissionalismo e que, na maioria das vezes, preço alto não é
sinônimo de melhor nível de prestação de serviços.
Atendendo
a um questionamento de um usuário de Rio das Ostras e de outro de
Macaé, o Colega Leobino dos Santos Ribeiro, presidente da AABB
local, William Mendes comentou que o atendimento a associados
residentes em localidades distantes sempre apresenta um nível de
dificuldades maior devido à distância, o que dificulta atendimento
ambulatorial, internações e até dificuldade de comunicação mas
que esse era outro assunto que a CASSI tem se esforçado em
resolver, e que diversas medidas estão sendo tomadas nesse sentido.
Mário
Fernando Engelke, Conselheiro Deliberativo da CASSI, discorreu sobre
a solidez da saúde financeira da CASSI que dispunha de uma reserva
de R$ 1 bilhão e 500 milhões e que, como ex-gestor da CASSI durante
12 anos, se orgulhava de nunca a CASSI ter passado por fiscalização
por parte da ANS ou qualquer outro órgão do Governo, que viesse a
registrar qualquer problema.
Ele
frisou que é um partidário incondicional de reuniões constantes da
direção da CASSI com os associados, que registram críticas e
considerações que contribuem para o aperfeiçoamento do órgão.
Por
tudo isso, de forma enfática, finalizou sua intervenção reiterando
que podemos confiar na CASSI.
Mário
Fernando Engelke, que sempre foi admirado pelos associados pela forma
competente, dinâmica e séria como comandou a CASSI, foi aplaudido
por todos.
Douglas
Leonardo Gomes , Coordenador do Conselho de Usuários da CASSI, tomou
a palavra e disse que é importante congregar colegas para defender e
aprimorar a CASSI. Frisou que esse é um trabalho de todos os
associados e que, entre os objetivos, está o de evitar denúncias a
órgãos públicos e evitar a judicialização de processos.
Nessa
empreitada, os associados contam com os conselhos de usuários, as
associações, os sindicatos e a própria CASSI, que prestam um
atendimento ágil e eficiente.
Acrescentou
que o trâmite burocrático de processos dentro da CASSI é
extremamente rápido e que eventuais atrasos, na quase totalidade
das vezes, devem-se a falhas por parte de prestadores de serviços.
Existem
óbices como tempo de internação e procedimentos excessivos, gastos
abusivos de remédios e outros problemas que oneram demasiadamente os
custos hospitalares.
Mais
uma vez salientou o papel dos conselhos de usuários que são a
extensão da CASSI para resolver os problemas de saúde dos
associados.
A
Presidente da AAFBB, Célia Laríchia, em razão da saída do Diretor
da PREVI, Companheiro Medeiros, abriu um espaço para que aquele
colega se despedisse de todos e fizesse suas considerações sobre o
evento.
Medeiros
elogiou a atuação da CASSI no Sul do país e falou sobre o
desempenho exitoso do órgão em casos de internações e
intervenções cirúrgicas de emergência. Elogiou o trabalho da
CASSI na área de fornecimento de medicamentos e prestação de
serviços de forma geral.
Considerou
de suma importância que fossem promovidos novos encontros como
aquele na AAFBB, que contribuiriam para um esclarecimento mais amplo
das atividades da CASSI junto aos associados.
Desculpou-se
por ter de sair antes do encerramento daquela apresentação mas que
tinha um outro compromisso importante já agendado na PREVI.
Foi
aplaudido por todos.
O
Diretor da CASSI, William Mendes, voltou a falar sobre a necessidade
de sempre se aprimorar e incrementar a comunicação entre os
associados e a CASSI.
Reiterou
que esse contato estreito é fundamental para que a CASSI elimine
eventuais gargalos que surgem na sua atuação. É um processo
constante e dinâmico.
Disse
também que a CASSI cada vez mais aprimora parâmetros de avaliação
dos prestadores de serviços e de fornecimento de materiais e
medicamentos. Nesse campo, ponderou que a CASSI sempre procura
uma oportunidade, entre o que é conveniente e lucrativo para os
prestadores de serviços, para impingir serviços que são
inconvenientes e que trazem pouco retorno.
Frisou
que o pessoal da CASSI é constantemente conscientizado sobre sua
responsabilidade e participação na preservação da saúde de
quase 1 milhão de usuários da CASSI.
Foi
aparteado por questionamentos bem oportunos sobre suas explanações
por vários dos presentes, entre os quais os colegas Gilberto
Santiago, presidente do CODEL da AAFBB e Carlos Fernando dos Santos
Oliveira, Vice-Presidente de Administração -VIPAD, da AAFBB. A
todos atendeu de forma absolutamente satisfatória.
William
Mendes agradeceu a atenção e a recepção calorosa de todos,
elogiou o papel fundamental da AAFBB na organização daquele evento
e colocou-se à disposição de todos para esclarecer qualquer
dúvida.
Foi
entusiasticamente aplaudido pelo corpo de associados e pelos
dirigentes da AAFBB.
Seguiram-se
diversas perguntas e questionamentos anotados em folhas de papel e
encaminhados à mesa de expositores por atenciosas funcionárias da
AAFBB.
A
maioria das perguntas relacionavam-se com assuntos da área de
prestação de serviços e foram respondidas, em sua quase
totalidade, pelas Companheiras Loreni de Senger , Adriana Franck
Sarmento e pelo próprio William Mendes.
Ao
final das perguntas, a Presidente da AAFBB. Célia Laríchia,
encerrou a solenidade parabenizando todos os presentes e, em
especial, William Mendes, pela sua brilhante e concorrida
apresentação.
Adaí
Rosembak
Associado
da AAFBB e ANABB
Adaí exelente!!! Parabéns
ResponderExcluirProcurei informar com fidelidade o que foi exposto no evento.
ExcluirMas com isso o texto pode ter ficado maçante e pesado.
Não consigo fugir desse meu estilo de descrever os acontecimentos com detalhes.
Grato pelos seus elogios
Um abração
Adaí Rosembak
Cara,
ResponderExcluirCom todo esse detalhamento nem preciso assistir ao vídeo.
Você é bom nesse trabalho.
Caro Anônimo,
ExcluirObrigado pelo elogio.
Faço esse trabalho com gosto.
Mas assista ao vídeo.
Não sei se filmaram a platéia mas eu sou um coroa de cabelos brancos sentado na segunda filha.
Sou feio mas sou feliz.
Um abração
Adaí Rosembak
Colega Adai, parabens pela iniciativa do blog, e relatos pormenorizados, relatos estes que ficam, na maioria, os colegas em dúvida. Continue assim e obrigado. Fernando
ResponderExcluirCaro Fernando,
ExcluirObrigado pelo reconhecimento.
Procuro fazer o melhor pela nossa categoria.
Este blog me dá muito trabalho mas também me dá muito prazer.
Acho que, da minha maneira, contribuo muito para o esclarecimento dos companheiros.
Um agrande abraço
Adaí Rosembak
Caro Adaí,
ResponderExcluirDurante todo o tempo que durou a considerada "brilhante" exposição do Sr. William alguém se lembrou de mencionar qual a participação do Banco do Brasil na gestão da Cassi?
Dá, sinceramente, para acreditar na declaração do Sr. William de que apesar da "queda da receita de 100 de reais ... nunca passou direção da CASSI a ideia de aprovar qualquer aumento do valor das contribuições ..."??????
Ou seja: 100 milhões de reais é "troco" para a Cassi?
Seria muita maldade de nossa parte imaginar que o ambiente festivo do evento do Sr. William tem alguma relação com o fato de que a AAFBB também participa da administração da CASSI?
Grande abraço,
Paim
Meu caro e estimado Paim,
ExcluirSim, foi lembrada a colaboração do BB na CASSI, até porque , como o próprio diretor disse e eu coloquei na minha nota, grande parte dos custos da CASSI se referem a problemas de saúde resultantes do alto nível de stress a que são submetidos os funcionários da ativa do BB.
Mas, por uma pergunta de um dos presentes, foi lembrado que na CASSI, o BB não tem voto de minerva. Ao contrário do que ocorre na PREVI.
A palestra foi proveitosa e longa. Muitos pontos foram abordados.
O evento foi totalmente gravado em vídeo e deverá estar nos sites da AAFBB e CASSI em pouco tempo.
Assim, você terá oportunidade de fazer uma crítica mais abalizada sobre a apresentação.
Foram feitos diversos apartes pelos presentes com críticas e sugestões de toda espécie e todas foram satisfatoriamente atendidas.
Quanto às suas outras colocações, é óbvio que R$ 100 milhões não é nenhum troco - é uma importância considerável em qualquer parte, mesmo em um órgão com o gigantismo da CASSI que atende `média de 1 milhão de usuários...
Eu acreditei nas palavras do diretor quando disse que "nunca passou pela direção da CASSI a ideia de aprovar qualquer aumento no valor das contribuições."
Ele explicou que uma série de iniciativas estão sendo tomadas para otimizar os serviços, reciclar prestadores, etc, com vistas a cortar custos e cobrir o rombo.
Lembro que a AAFBB , como instituição, NÃO PARTICIPA da administração da CASSI.
Existem membros da AAFBB e de várias outras associações que também são eleitos para a CASSI.
A exposição foi muito boa e a atuação do diretor, particularmente, considerei como brilhante.
Eu não tenho mais saúde para suportar r horas seguidas de debate em um seminário daquele porte.
É preciso muita saúde, jovialidade, conhecimento profundo da matéria e fé no que faz.
E o Diretor William Mendes superou minhas melhores expectativas de desempenho pessoal.
Palmas renovadas para o Diretor William Mendes,
Penso que não temos outra alternativa que não seja contribuir de forma positiva para a saúde financeira e funcional da CASSI.
A outra alternativa é fechar o órgão e cair nas mãos dos mercenários da saúde que pululam no mercado onde, para começar, um plano como o do PB1 simplesmente não existiria.
Paim, tenho grande admiração por seu papel na defesa de nossos interesses e na sua representatividade na Bahia, estado que amo e onde morei e trabalhei por alguns anos.
Pena que você não tenha comparecido ao evento.
Mas aceite minha dica: Não falte ao próximo !!
Um abração
Do colega e amigo
Adaí Rosembak
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirEsse comentário foi removido pelo seu caráter extremamente ofensivo. Se o anônimo em questão se identificar adequadamente podemos até rever a reposição da matéria após tomar as cautelas legais cabíveis para preservar a integridade deste blog.
ExcluirCaro Adaí,
ResponderExcluirQual a sugestão oferecida pelo diretor William para resolver o problema dos custos da Cassi com o stress dos funcionários da ativa?
E não somente com o stress dos funcionários, mas com os gastos da Cassi de uma geral. Dizer o óbvio que os custos com a medicina está aumentando não basta. Claro que é obrigação da Cassi implementar mecanismos de controle de gastos, inclusive através de campanha educativa.
Agora vejamos o outro lado da questão.
O BB tem bilhões e bilhões de lucro anualmente e se recusa a aumentar sua participação no custeio da CASSI. Na minha modesta opinião os eleitos devem iniciar (já deveriam ter iniciado) uma campanha exigindo que o BB aumente sua participação no custeio da CASSI. O modelo atual de custeio da Cassi é inviável e vai nos levar a um impasse: ou aumentamos nossa contribuição ou concordamos com a limitação de serviços.
Permita-me, com todo respeito, discordar de sua opinião. A AAFBB, como instituição, participa e tem responsabilidade na gestão da CASSI, pois quando das últimas eleições a AAFBB colocou toda sua estrutura a serviço das chapas por ela apoiada, inclusive com vultosa participação financeira. A AAFBB tem a obrigação de, consultando seus associados, reunir seu Conselho Deliberativo e sua Diretoria para encontrar e propor soluções para a CASSI.
Grande abraço,
Paim
Paim,
ExcluirEu coloquei na minha nota que a direção da CASSI, nas palavras do diretor William Mendes está envidando esforços junto ao BB para que algum socorro (digo R$$$) saia.
A CASSI tem feito campanhas educativas de medicina preventiva junto aos usuários.
Isso gera resultados a curto e longo prazo.
Internamente está ocorrendo uma reciclagem de prestadores de serviços muito grande (mudanças de hospitais, clínicas e consultórios) e de fornecedores de materiais.
Muito associados não compreendem nem aceitam essa política de mudanças e ficam reclamando que os médicos com os quais se consultavam não são mais credenciados pela CASSI e estão cobrando por consultas particulares.
Isso ocorre porque esses profissionais não aceitam os parâmetros de reembolso da CASSI.
Outros profissionais que aceitam os valores passam a ser credenciados.
Isso ocorreu com uma antiga endocrinologista e uma dermatologista com as quais me consultava há anos.
Mudei para novos profissionais que foram credenciados pela CASSI e estou plenamente satisfeito.
É preciso que os associados entendam e aceitem essa política da CASSI.
Isso também ocorre em relação a hospitais e clínicas.
Além dessa reciclagem de prestadores de serviços está havendo um controle de gastos muito grande em gastos excessivos e desnecessários em hospitais e clínicas.
Há algum tempo (veja no meu blog) eu fiz tres artigos sobre essa problemática da CASSI (CASSI e o Pós-Bet I, II e III).
A CASSI também tem procurado modernizar ao máximo possível a prestação de serviços.
Ou seja, é um turbilhão de mudanças que estão ocorrendo para dar um atendimento melhor.
Existe um outro lado da questão que é derrubar a Res. 26, o problema dos estatutários, esse assunto do bônus, etc, etc.
Aí a mudança é mais difícil pois depende de injunções políticas, ações na Justiça, influência no Congresso, etc.
Em relação a AAFBB e outras associações, como lhe disse, elas tem membros que também foram eleitos na CASSI e que procuram lutar pelos associados.
Mas as associações, como instituições, volto a repetir, não tem representação na CASSI.
Veja o caso dessa palestra do Diretor William: foi promovida pela CASSI, dentro da AAFBB e com a ajuda da AAFBB e seus associados e com a ajuda dos dirigentes eleitos na CASSI que também são associados da AAFBB.
Isso atende perfeitamente ao que você propõe no parágrafo final.
O importante é que temos de lutar para manter essa instituição que é tão importante nas nossas vidas.
A propósito: não tenho nenhum cargo na CASSI.
Sou apenas mais um associado que luto para preservar essa Casa que nos é tão cara.
Um abração
Adaí Rosembak
Caro Adaí, em primeiro lugar parabéns pelo seu blog, e saiba que já faz parte das minhas leituras. Mas afinal, como esta realmente a saúde da nossa Cassi? Por que uma diretora da Cassi declarou que talvez não passaremos de 2015? Se essa declaração for uma inverdade, não acha que isso é terrorismo contra nós idosos? Com que finalidade? Não sei se pelos horrores que vimos passando, mas não consigo acreditar neles como você acredita.
ResponderExcluircaro Anônimo,
ExcluirPrimeiramente declaro-me imensamente honrado por saber que o meu blog está incluído nas suas leituras.
Devo esclarecer que não faço parte da direção da CASSI. Sou apenas um associado como todos os outros.
A única diferença é que procuro me inteirar e compreender mais profundamente os problemas pertinentes à CASSI e à PREVI , não só por ter criado este blog mas, principalmente, por uma questão de sobrevivência.
Tomei a iniciativa de criar o blog por me deparar com muita desinformação, alienação , desinteresse, e por aí vai.
Desculpe-me a sinceridade mas, às vezes quando converso com outros companheiros aposentados, fico pasmo com essa absoluta falta de conhecimento e participação em relação aos nossos problemas.
É por essa razão que tantas ameaças pairam sobre nossas cabeças.
No que tange à CASSI procuro acompanhar o que dizem os dirigentes da instituição.
Em relação a essa declaração de uma diretora da CASSI, que teria sido formulada em 08.08.2014 em Camboriú SC, não vi qualquer vídeo do evento.
Portanto não posso afirmar em que contexto essa declaração foi feita, se é que de fato o foi.
Pelas declarações de diversos representantes da CASSI só ouvi declarações de que a perda da contribuição sobre o BET foi um baque muito grande mas que, uma série de medidas estavam sendo tomadas para reverter esse quadro.
Aliás, digo isso várias vezes em meu arrazoado sobre a palestra do Diretor William Mendes.
Ele foi muito enfático a esse respeito em várias de suas declarações.
O mesmo foi dito pelos Conselheiros Deliberativos da CASSI, Loreni de Senger e Mário Fernando Engelke.
Penso que o que possa ter havido foi uma ênfase excessiva da descrição do impacto da perda da contribuição sobre o BET, o que, no primeiro momento, foi de fato assustador .
De resto, peço que leia com mais apuro e até releia o que declarei no meu artigo acima.
A CASSI está adotando uma política agressiva de reestruturação de seus serviços em todas as áreas e isso, à primeira vista, pode causar um certo desconforto e mal-entendidos.
Se você acompanhar os jornais vai observar que a situação é até pior em planos de saúde na área privada.
Outro dia, li que existem planos que cobram uma mensalidade de até R$ 20,00 por mês. Isso mesmo - R$ 20,00.
Pergunto: Como é que um plano com esse preços cobre os custos cada vez mais crescentes na área de saúde.
Por isso, digo que não nos resta outra alternativa a não ser nos manter extremamente informados sobre a CASSI e procurar ajudá-la de todas as maneiras possíveis. Até porque não existe nenhum plano de saúde que cubra associados com a faixa etária dos associados da CASSI com sua amplitude de serviços.
Essa é a razão por que acredito na PREVI.
Um abração
Adaí Rosembak
Caro Adaí, eu também acredito nas nossas associações, mas nem sempre em quem as comandam. Aqui na posição onde estou procuro me informar de pessoas a quem me despertam confiança, como você, Medeiros, Ari, Carvalho, Cecília e outros. Quando indago não quero faze-lo em tom de cobrança, mas sim de informação à pessoas em quem acredito. As vezes uso de raciocínios equivocados e acho bacana quando vocês me mostram que estou errado. No final da sua resposta acho que você quis dizer CASSI. Um abraço.
ExcluirCaro Anônimo,
ExcluirVou começar pelo fim.
Por favor, substitua PREVI por CASSI.
Desculpe-me pela falha.
Compreendo perfeitamente sua posição.
Consultar sites de associações e de outros órgãos, por vezes é inútil pois podem nos passar uma visão equivocada do que de fato acontece. É a visão oficial de seus dirigentes.
Já os blogs, em sua maioria, retratam opiniões independentes, não compromissadas com a visão oficial de dirigentes de órgãos e associações.
Por isso incomodam, são atacados, são desmentidos e até são processados.
Nesse aspecto tenho imenso respeito pelos blogs do Medeiros, Ari, Carvalho, Cecília, Olhar de Coruja e outros, como você citou, e que me inspiraram para a criação deste blog.
É uma trabalheira danada, temos de ler tudo, acompanhar todas as notícias, responder a todos, ter cuidado com as palavras, sempre reestruturar a moldura dos blogs, etc. Blogs são um capítulo à parte dentro da TI-Tecnologia de Informação.
Outro dia me disseram que ter um blog deve ser como tomar conta de uma criança. Respondi que é como tomar
conta de um berçário.
Voltemos ao seu enfoque.
Não estou aqui contradizendo o que outro companheiro blogueiro tenha dito até porque não tive condições de ir a Camboriú SC.
Mas não posso desprezar a opinião, não de um mas de vários representantes da CASSI ,de que o problema financeiro na CASSI, sentido no primeiro momento, depois do impacto da notícia da perda da contribuição sobre o BET, poderia ser contornado com medidas corajosas de ordem financeira e administrativa.
A responsabilidade da administração da CASSI é imensa para administrar esse assunto, que não foi causada por ela.
Cabe a nós ajudá-los não por simpatia, filiação partidária ou por qualquer outro interesse que não seja a preservação da saúde financeira e o bom funcionamento dessa instituição que nos é tão cara.
Essa é a minha opinião.
Um abração
Adaí Rosembak