Objetos
e memórias que não servem mais para nada, só trazem energias
negativas
Todos
os anos, há um momento em que olhamos nossos armários com um olhar
crítico. Olhamos aquelas roupas que não usamos há tanto tempo.
Aquelas que tiramos do cabide de vez em quando, vestimos, olhamos no
espelho, confirmamos mais uma vez que não gostamos e guardamos de
volta no armário.
Aquele
sapato que machuca os pés, mas insistimos em mantê-lo guardado.
Tenho uma amiga que tem 240 pares de sapato guardados no armário. É
verdade, acreditem!
Há,
ainda no armário, aquele terno caro, mas que o paletó não cai bem,
ou o vestido “espetacular”ganho de presente de alguém que amamos
mas que não combina conosco e nunca usamos. Às vezes tiramos alguma
coisa e damos para alguém, mas a maior parte fica lá, guardada por
anos e anos, sabe-se lá por que.
Energia
parada
Um
dia um mestre tibetano me disse: “Objetos e memórias que não lhe
servem mais e você mantém guardados só lhe trazem energias
negativas. Livre-se de tudo o que não usa e verá como lhe fará
bem, verá como sua vida irá fluir melhor, mais livre, leve e solta.
Ocorre que nosso guarda-roupa não é o único lugar da vida onde
guardamos coisas que não nos servem mais. Você tem um guarda-roupa
desses também no interior de sua mente. Dê uma olhada séria no que
anda guardando por lá.
Memórias
passadas
Experimentem
esvaziar e fazer uma limpeza naquilo que não lhes serve mais!
Joguem fora idéias, crenças, valores arcaicos, verdades únicas e
inabaláveis, maneiras de viver ou experiências que não lhe
acrescentam nada e lhe roubam energia. Faça uma limpeza nas
amizades, aqueles amigos cujos interesses não têm mais nada a ver
com os seus. Aproveite e tire de seu “armário” aquelas pessoas
negativas, tóxicas, sem entusiasmo, que tentam lhe arrastar para o
fundo dos seus próprios poços de tristezas, ressentimentos, mágoas
e sofrimento. A insegurança dessas pessoas faz com que busquem
outras para lhes fazer companhia, e lá vai você junto com elas para
o fundo do poço.
Liberdade
do desapego
Junte-se
a pessoas entusiasmadas que o apóiem em seus sonhos, em projetos
pessoais e profissionais. Nunca desista dos seus sonhos. Não espere
um momento certo ou mesmo o final do ano, para fazer essa “faxina
interior”. Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de
liberdade!
Liberdade
de não ter de guardar o que não lhe serve mais. Liberdade de
experimentar o desapego. Liberdade de saber que mudou, mudou para
melhor, e que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e lhe
fazem bem. Liberdade de buscar o auto conhecimento, a auto cura,
de
buscar transformação e mudanças.
Autocura
No
cérebro emocional temos os mecanismos de autocura, os mesmos tipos
de mecanismos de adaptação, de cicatrização, a homeostase, que
podem ser aprendidos por métodos naturais. Passei 25 anos da minha
vida estudando o cérebro. Pude avaliar a eficácia de métodos
naturais de tratamento como Autocura Tântrica, Hipnose, Regressão
de Memória e EMDR (Eye Movement Desensibilization and
Resignification) e quando constatei que esses métodos funcionavam,
resolvi falar deles.
Autocura
do corpo e da mente
Gosto
bastante da expressão “autocura do corpo e da mente”. Ela
define a integração do que existe de melhor na medicina e na
psicologia convencionais com o que funciona na medicina e na
psicologia orientais, que utilizam as capacidades de autocura do
organismo. Motivados por ilusões e aflições mentais todos os
seres produzem ações positivas e negativas, que geram o sofrimento.
Estas ações são conhecidas como karma. Segundo o Budismo, nossas
ações passadas também decidem as características do mundo externo
no qual nascemos e do qual dependemos para sobreviver. A autocura é
um método ancestral adaptado para os difíceis tempos modernos, onde
aprendemos a trabalhar correntes sutis de energia ou ventos-elementos
do corpo-mente, através de concentração, gestos, visualização e
chaves mântricas.
Estive
numa palestra do Dalai Lama, líder espiritual do budismo tibetano em
Boston, e ele disse ao final de sua conferência: “Você não
precisa crer na reencarnação, no Nirvana ou nas divindades
budistas. Comece simplesmente tendo mais emoções positivas do que
negativas e a concentrar seu espírito e sua atenção nisso. Já
assim, você começará a ser um ser humano muito mais evoluído.
Mas não é preciso se tornar um budista para utilizar isto”.
NAMASTÊ
!
Adaí,
ResponderExcluirAcho que o que mais precisamos jogar fora são ideias velhas, ideologias velhas, conceitos velhos e reciclar nossas vidas para sermos mais felizes.
Gostei muito do artigo.
Caro Anônimo,
ExcluirExatamente.
Temos de nos desfazer dos entulhos materiais e dos entulhos que estão na cabeça.
Temos de jogar fora tudo que não seja necessário para o barco da vida flutuar mais rápido e melhor.