quinta-feira, 21 de agosto de 2014

20.08.2014 - Um Dia Movimentado

O Encontro no Mourisco

Ontem, 20.08.2014, dia do crédito de nossos caraminguás, realizou-se o encontro no Mourisco, onde fica a PREVI, contra o “Bônus concedido à Diretoria da Previ”.
Muita gente se sentiu incomodada de ficar em pé embaixo de algumas árvores em área na rua em frente da entrada do edifício.
O calor foi contornado com garrafas geladas de água mineral servidas gentilmente pela companheira Elisa, o que saciou a sede e amenizou o calor que incomodava a todos.
Devido a esses transtornos, não se pode precisar exatamente quantas pessoas compareceram ao evento pois, ao mesmo tempo que chegavam várias pessoas, outras iam embora. Por essa razão, a média de público constantemente presente foi avaliada em 150 pessoas.
Vários colegas se sucederam no megafone que estava à disposição de quem queria expor seus pontos de vista.
Alguns advogados fizeram críticas à maneira inadequada como os processos eram conduzidos pelas associações ao tempo em que defendiam novas causas.
Ciro Garcia, no seu estilo de líder sindical inflamado, acompanhado de seguidores do PSTU, foi bem aplaudido em suas críticas à concessão do bônus e à exploração do funcionalismo do BB para aumentar os lucros e conceder dividendos mais generosos aos acionistas.
A Diretora Cecília Garcez, elegantíssima, comentou sobre as regulamentações e normativos pelos quais a direção da PREVI se apoiou para a concessão do bônus aos diretores. Esses seriam os pontos básicos, no seu entender, a serem discutidos e combatidos.
Foi vaiada por alguns e, outros que a compreenderam, mantiveram-se calados.
Essa situação me lembrou um importante político com o qual tive a oportunidade de conversar e que me disse de forma bem franca:
- Meu caro, em público devemos dizer o que as pessoas querem ouvir. Em círculo restrito podemos revelar a realidade dos fatos.”
Encontrei o companheiro Gilberto Santiago que, convidado, expressou sua visão bem abalizada sobre aspectos abusivos da concessão do bônus e alternativas para a condução do assunto. Ele também falou sobre a falta de mobilização para aquele evento em que quase a metade dos presentes era de localidades distantes.
Um momento como esse, independente da razão da mobilização, sempre nos propicia o prazer de rever antigos companheiros.
Tive a satisfação de reencontrar uma colega com quem trabalhei há mais de 40 anos. Foi uma surpresa extremamente agradável.
O colega Gilberto Santiago, eu e mais dois companheiros pegamos um táxi e fomos para a Sede da AAFBB, onde se realizava um almoço de confraternização.

Almoço de Confraternização na AAFBB

Chegamos ao 10º andar da sede da AAFBB e o saguão já se encontrava praticamente lotado.
Mas tive o prazer de encontrar um lugar no fundo do salão ao lado do meu amigo Nelson Luis, “o empinador de pipas”, e em frente ao Júlio Cesar Alt, risonho , alto astral e sempre contando “causos” pitorescos.
Desfrutei da companhia de agradáveis pessoas e degustei um excelente almoço.
Após o repasto, a Presidente da AAFBB, Célia Larichia, tomou a palavra e expôs as diversas nuances do principal assunto do momento, que é a concessão do bônus concedido aos diretores da PREVI. Disse que aquela benesse, embora apoiada em acordos entre o BB e a PREVI, apresentava aspectos discutíveis, principalmente por ter sido aprovada pelo voto de minerva do representante do BB dentro da PREVI.
Esse aspecto, em sua exposição, apresentava a perigosa situação de que qualquer proposta em relação à PREVI, por mais esdrúxula que fosse, poderia ser aprovada pelo voto de minerva do representante do BB, o que representava um perigo muito grande para os interesses dos associados e pensionistas da PREVI.
Ademais, frisou que, na visão de todos os associados e das associações de aposentados, não é aceitável que o BB, um banco com metas básicas de lucro e competição, imponha à PREVI , uma instituição sem caráter lucrativo e com o objetivo de cobertura aos planos de benefícios de aposentadoria aos seus associados, as mesmas regras de pagamento aos seus diretores.
Célia Laríchia discorreu sobre o Encontro das associações de funcionários e aposentados da PREVI em 14.08.2014, na ANABB, em Brasília DF em que esses assuntos foram discutidos.
Naquela reunião, em que ela e o representante de Brasília, colega Felinto Amorim, representaram a AAFBB, foram aprovadas sete propostas a serem submetidas aos colegiados das entidades representativas dos associados.
Acrescentou que, em 18.08.2014, houve um encontro de dirigentes da ANABB com o presidente do Conselho Deliberativo da PREVI e Vice-Presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil, Sr. Robson Rocha, para obter mais esclarecimentos sobre o assunto.
Ela abordou a exposição da Diretora da CASSI, Miriam Fochi na reunião de 08.08.2014, em Camboriú SC.
Transbordou pela internet a notícia de que a CASSI estaria atravessando uma situação delicada em relação à sua sustentabilidade financeira e que, por isso, estaria em colapso já em 2015.
A razão disso seria de que o assunto teria sido interpretado de forma controversa e exagerada e, em resultado , surgiu essa visão equivocada dos fatos.
Célia Larichia disse que a Conselheira Deliberativa da CASSI, Companheira Loreni de Senger, seria a pessoa mais abalizada para abordar o tema, por ter participado do encontro em Camboriú SC, mas que a mesma se encontrava em reunião da CASSI em Brasília DF.
O companheiro Beto Dias, Conselheiro de Usuários da CASSI no Rio de Janeiro, se propôs a falar sobre o tema.
Após o almoço, a palavra foi cedida aos demais companheiros.
O primeiro a falar, colega Bento, fez uma longa abordagem sobre os problemas e injustiças pelos quais estão passando os associados e pensionistas da PREVI.
Um outro companheiro, recém-aposentado, também discorreu sobre o mesmo assunto.
Noé Fernandes Marques Neto, Membro do Conselho Fiscal da AAFBB, disse que, apesar dos problemas que se abatem sobre a CASSI, teve um excelente atendimento por parte daquele órgão.
Por fim, o companheiro Beto Dias, disse que, depois da perda do BET, a CASSI estaria reequacionando a situação financeira da entidade frente às novas limitações impostas mas que, de maneira alguma, estaria à beira do colapso, como foi anunciado pela internet.
Por fim, para encerrar o evento, a Presidente da AAFBB, Célia Larichia, alertou a todos para a Palestra do Diretor da CASSI, Sr. William Mendes, a partir das 10.00h, no dia 28.08.2014.
Este blogueiro sente-se na obrigação de reforçar a mensagem da Companheira Célia Larichia para esse evento a se realizar em 28.08.2014, que podemos, sem exagero, qualificar como imperdível, pela absoluta importância na preservação de nossa saúde e bem estar de nossos familiares.
A propósito, recomendamos a leitura do artigo “A Cassi e o Pós-BET- III”, em Postagens mais Antigas, do blog ADAIROSEMBAK.BLOGSPOT.COM.BR.

Tão logo tenhamos um teor mais completo da pauta desse encontro faremos uma chamada especial para o conclave.

Adaí Rosembak
Associado da AAFBB e ANABB

19 comentários:

  1. Prezado Adaí,

    Pelos seus textos, depreende-se que a AAFBB foi totalmente omissa em relação à manifestação realizada na porta da PREVI, o que é uma pena, já que ela é praticamente uma Associação de colegas do Rio de Janeiro (pelo menos no processo eleitoral isso fica muito evidente).
    Lamentável que não tenha havido uma mobilização forte como ocorreu nas eleições para a PREVI e para a CASSI, com gastos superiores a R$1 milhão.
    Pelo que você relata, tinha mais colegas do RJ no almoço promovido pela AAFBB do que no protesto realizado no Mourisco. UMA PENA.

    Macilene (Goiânia)

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    1. Macilene,

      Aprecio muito suas notas. você é bem informada e mobilizada. Está sempre presente em textos e notícias.
      Lamento dizer que, neste caso específico, você está completamente equivocada ao dizer que a AAFBB tenha sido totalmente omissa.
      Não foi. A notícia do encontro foi amplamente divulgada na AAFBB. Todos sabiam.
      Eu, inclusive, fui ao encontro com vários companheiros da AAFBB.
      E outros grupos da AAFBB vieram depois de nós.
      O que não é possível é forçar as pessoas a comparecerem.
      O Gilberto Santiago, que é Presidente do CODEL na AAFBB e estava conosco no encontro, já abordou várias vezes esse problema da mobilização de aposentados.
      E o fez novamente quando foi convidado a falar.
      Quanto à mobilização dos associados nas eleições para a PREVI e a CASSI havia uma disputa acirrada entre várias chapas.
      Era de interesse de todas as associações terem representantes nesses órgãos.
      Você diz que houve gastos superiores a R$ 1 milhão. Isso nunca foi provado.
      Na linguagem chula, é mais um factóide jogado na rede. Se pegar, pegou.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  2. Macilene - Goiânia GO21 de agosto de 2014 às 16:40

    Adaí,

    Aprecio sua verve de defensor da AAFBB, mas ele própria divulgou que aprovou o uso de verba de R$630 mil para a campanha da CASSI e igual importância para a campanha da PREVI.
    Quanto à mobilização do pessoal do Rj, posso realmente estar enganado, pois observo que grande parte está mesmo é discutindo abobrinhas com aposentados da Marinha nos bracarenses da vida.
    Sou um goiano e desconfiado.


    Macilene

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    1. Macilene,

      De fato gosto da AAFBB mas neste blog tenho a inteira liberdade de criticar o que considero errado e elogiar o que considero certo.
      Posso até cometer equívocos e erros e, se os cometer, eu me desculparei de público no próprio no blog e pela rede.
      Decisões da envergadura que você apontou são tomadas pelo colegiado que dirige a AAFBB.
      Nada é feito às escondidas, ainda mais um dispêndio dessa natureza.
      Nenhum membro da diretoria daquela associação, nem remotamente, iria (nem poderia face aos controles internos) em sã consciência, cometer intencionalmente um deslize tão primário e desse jaez.
      Volto a repetir que tais decisões são de conjunto e conhecimento de toda a diretoria e do corpo de conselheiros da AAFBB.
      Não me lembro de qualquer divulgação de tais cifras.
      Se realmente você possui essas informações, seria recomendável que você se municiasse de provas e cobrasse um posicionamento da AAFBB.
      É a postura adequada para quem faz acusações dessa envergadura.
      A propósito, as demais associações e chapas não gastaram nada?
      Para finalizar, aprecio os goianos e continue a ser desconfiado. É bom.
      Mas não seja leviano.

      Um abraço

      Adaí Rosembak

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  3. Macilene - Goiânia - GO21 de agosto de 2014 às 17:55

    Adaí,

    Também aprecio seus comentários e seus posicionamentos.
    Estranho o amigo não ter acompanhado as campanhas eleitorais para a CASSI e a PREVI, onde a questão do uso de verba de valor significativo pela AAFBB foi insistentemente discutido.
    Não estou fazendo acusação, mas apenas lembrando fato confessado e divulgado pela própria direção da AAFBB. Em momento algum eu disse que fizeram algo às escondidas, aliás, foram bem transparentes e caras de pau ao usar os recursos dos associados em proveito de uma única chapa. A ANABB beneficiou igualmente todas as chapas concorrentes.
    Portanto, não sou leviano, acuso e provo.

    Macilene (Goiânia)

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    1. Macilene,

      Volto a repetir o que disse, senão vamos ficar aqui nesse ping-pong.
      Não vou discutir decisões tomadas pelas diretorias das associações.
      Se houve a escolha de chapas específicas nas eleições para a CASSI e a PREVI , essa decisão não foi contestada pelo Conselho de Ética nem encontraram acolhimento na Justiça.
      Não vou fazer comparações entre políticas de associações.
      Você disse que houve gastos.
      Afirmei que NÃO tenho conhecimento desses gastos e, SE os houve, foi de aprovação da diretoria.
      Se houve qualquer irregularidade, PROVE e entre na Justiça.
      O que não considero aceitável é espalhar pela internet denúncias, boatos e acusações SEM PROVAS.
      Isso é calúnia e quem as faz está sujeito a processos na Justiça.
      É isso.

      Adaí Rosembak

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  4. ELEITOS: DÉCIO - CECÍLIA - CARVALHO

    Esperemos com todas as 09 letras que esta palavra tem, que voces comecem a discutir a volta da suspensão das contribuições e a suspensão do BET, retroativos a janeiro/2014.
    Mas, é para começar agora, não é depois de amanhã, mês que vem, quem sabe ano que vem. É AGORA!!!
    É próprio dos grandes homens, reconhecer o erro e vir a público consertá-los, muito embora não foram voces os causadores, MAS ISTO VALE PARA SEUS PARES que o fizeram, mas a iniciativa do conserto, pelo menos, cabe a voces, que aliás não esperamos outra coisa.
    Prestem bem atenção: não vivemos em um pais do faz de contas. Tiremos o chapéu para Esperidião Amim, De Gaulle e outros tantos.
    Mas felizmente, DEUS É UM DEUS VIVO E IMORTAL: tudo passa: as coisas boas, mas as ruins também passam.
    Muitas coisas ruins passarão ainda, sem terminar este ano.

    CELSO BERNARDES
    FORMIGA-MG

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    1. Celso Bernardes,

      Dentre os três que você citou como eleitos só não tenho uma definição definida sobre o Décio.
      Conheço pessoalmente a Cecília Garcez e o Carvalho e eles votaram contra o bônus. Suas ideias estão expostas nos seus blogs, que são alguns dos mais acessados em nossa área. onde as perguntas e sugestões são respondidas de forma franca sem tergiversações.
      O problema reside nos diretores nomeados pelo Patrocinador (BB), principalmente aquele que tem o voto de minerva.
      Assim, não é possível exigir milagres dos diretores eleitos.
      Cabe às associações e aos associados de per si tomar a iniciativa para rever esse quadro.
      Como você deve estar acompanhando, isso está acontecendo, principalmente em nível de associações.
      Temos, nós associados, de fazer nossa parte com mais mobilização, união e força.
      Notas como esta que você escreveu são importantíssimas para influenciar o Congresso e a Justiça.
      Mande denúncias à imprensa como esta.
      Vamos denunciar e vamos pressionar.
      Parabéns pela sua iniciativa.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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    2. Celso Bernardes,

      Por favor, por uma falha indesculpável de minha de minha parte, por favor, acrescente o nome do Colega Medeiros, que eu conheço e foi um dos diretores eleitos para a PREVI.
      Ele também tem um blog no qual nos defende e que, por sinal, é o mais acessado nesta área.
      Ele também votou contra o bônus.

      Grato pela compreensão e correção

      Adaí Rosembak

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  5. Como era composto o CD da Previ em 2008 ano da turbinada ?

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    1. Caro Anônimo,

      Sinceramente, não me lembro qual era o CD da Previ em 2008.
      Isso é fácil de saber acessando o site do órgão.
      Mas, me perdoe a sinceridade da pergunta:: - Qual é o interesse de saber isso?
      Estamos em outra realidade, com novos problemas, novos nomes, com uma participação maior da mídia.
      No meu entender, o importante é acompanhar o que ocorre agora, evidentemente lastreados na vivência e experiência
      que adquirimos em nossas lutas.
      Nós próprios mudamos. A nossa visão do mundo mudou muito de 2008 para cá.
      Eu mudei. Você mudou.

      Um abração

      Adaí Rosembak

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  6. Anônimo,

    Porque a AAFBB em vez de fazer um almoço para os aposentados não mobilizou esses aposentados para ir ao Mourisco protestar?

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    1. Caro Anônimo,

      Acima, já abordei esse assunto em resposta a outro companheiro.
      Digo e repito que a AAFBB mobilizou os associados para essa mobilização.
      Não sei se a AAFBB foi comunicada oficialmente para essa mobilização por parte dos grupos organizadores que se reuniram no Mourisco. Isso teria propiciado uma divulgação formal por parte da associação no seu site.
      De qualquer forma os colegas que frequentam a AAFBB foram comunicados sobre esse encontro. Eu fui um deles.
      Tanto que, ao chegar ao prédio encontrei um grupo de associados, entre os quais o Companheiro Gilberto Santiago, presidente do CODEL da AAFBB que, inclusive, foi convidado para discursar. Tive oportunidade de tirar fotografias do Companheiro Gilberto Santiago quando ele estava falando para os presentes.
      Fomos para a sede da AAFBB para almoçar pois já estávamos cansados e com fome e não queríamos perder a oportunidade de saber das novidades que sempre são noticiadas nos almoços daquela associação.
      Em lá chegado, após o almoço, a Presidente da Associação, Célia Larichia falou repetidas vezes sobre a importância do encontro que se desenrolava no Mourisco e organizaram-se grupos para comparecer ao evento.
      Aliás, desculpo-me por não ter citado essa parte do discurso de Célia Larichia em que ela convocou os colegas para comparecer ao Mourisco.
      Assim, por favor, antes de dizer algo como você disse, se certifique da veracidade dos acontecimentos para não ser injusto com as pessoas e cometer gafes como essa.
      Desculpe-me pela sinceridade de minha resposta mas não podia ter rebatido sua intervenção de outra forma.

      Abraços

      Adaí Rosembak

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  7. Caro Adaí,

    Acho gozado como as pessoas criticam os aposentados que não podem ir a essas manifestações.
    Eles tem problemas de saúde, assistência a familiares também idosos, tem de cuidar de netos.
    Acho que esses ajuntamentos numa confusão danada, muita gente querendo falar e aparecer, tem um sentido de pressionar sim. Mas o resultado prático não é por aí.
    É na Justiça e no Congresso que se conseguem derrubar esses abusos.
    Mas, de qualquer forma, é bom os mais jovens irem a esses protestos.

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    1. Caro Anônimo,

      Você está coberto de razão, muito embora na manifestação no Mourisco tivessem muitos idosos.
      Como exemplo, eu e o Gilberto Santiago éramos uns deles.
      Mas evidente que muitos idosos não podem tomar sol a pino, tem dificuldade de se locomover, problemas com medicações e necessidades especiais, netos, companheiros com problemas, etc, etc.
      Essa fase de gritar em megafone, empunhar cartazes, correr e peitar a polícia tem o seu momento.
      Acho essas demonstrações importantes sim.
      Certamente retratos desse movimento vão sair nos jornais dosa sindicados, nos links das associações.
      Mas a luta real vai ser travada nos tribunais e na mobilização no Congresso.
      Aí entram a FAABB e as demais associações.
      Parabéns por sua visão real dos assuntos.

      Abração

      Adaí Rosembak

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  8. Adaí,

    Você disse que em público se deve mentir e que a verdade só se diz em quatro paredes.
    É isso?
    Você acha que todos que falaram e foram aplaudidos, mentiram?

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    1. Caro Anônimo,

      Tenha cuidado com suas palavras.
      Não coloque na minha boca coisas que eu não disse.
      E, por favor, não deturpe nem dê conotações negativas ao que eu disse.
      Em nenhum momento disse que em público se deve mentir e que a verdade se diz em privado.
      Repeti as palavras de um político de que, em público, devemos dizer "o que as pessoas querem ouvir e que, em privado, se dizem verdades que não são convenientes serem ditas em público."
      Isso não significa dizer que sejam mentiras o que as pessoas devem ouvir em público. São verdades.
      E todos que falaram na manifestação no Mourisco e foram aplaudidos, disseram verdades.
      Mas outras verdades, mais complexas, que exigem um conhecimento técnico e jurídico mais aprofundado, não devem ser ditas em público, sob o risco de serem mal interpretadas e deturpadas.
      Essa foi a razão pela qual a Diretora Cecília Garcez, que votou contra o bônus, foi apupada.
      Ela começou a discorrer sobre aspectos jurídicos e técnicos que lastrearam a decisão da Diretoria, principalmente pelo voto de minerva, de decidir pela aprovação do pagamento do bônus. Esses, na visão de Cecília Garcez, seriam os pontos fundamentais a serem combatidos.
      Ressalto novamente que os diretores eleitos, entre esses Cecília Garcez, votaram contra o bônus.
      Foi o que bastou para Cecília Garcez receber apupos.
      Assim, o político com quem conversei estava certo.
      O erro de Cecília Garcez foi o de, em público, dizer verdades que devem ser combatidas e não aquilo que as pessoas gostariam de ter ouvido.
      Acho que consegui me fazer entender e responder de forma clara ao seu questionamento.

      Adaí Rosembak

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  9. Adaí,

    Se você foi contra as vaias que a Cecília Garcez recebeu, porque não foi ao microfone a defender?

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    1. Caro Anônimo,

      Tenho 71 anos e estou recém saído de uma operação delicada.
      Portanto, seria uma temeridade eu pegar o microfone e expressar meus pontos de vista aos berros, entrar em bate-boca com companheiros e, como em priscas eras, entrar em confronto e sair na porrada com uns e outros.
      Já passei pelos duros tempos da ditadura.
      O tempo de ganhar pelo grito, pelas pedras e pela pancadaria já passou.
      Prefiro guerrear pelas ideias e pelas palavras por este blog e pelos jornais.
      Nesse campo de batalha, modéstia a parte, sou páreo duro e não tenho medo de ninguém.
      De fato me senti muito mal com as vaias que a Cecília Garcez recebeu.
      Ela estava elegantíssima. Devia estar em seu gabinete com ar refrigerado.
      Desceu para falar com os companheiros.
      Foi uma das diretoras que votou contra o bônus.
      Por uma questão de respeito a uma mulher, não diria nem por sua posição como diretora da PREVI, deveria ter sido ouvida com atenção.
      Sua exposição foi técnica e baseada em bases jurídicas que foram os pontos em que os diretores apontados pelo patrocinador, principalmente o que tem o voto de minerva, se basearam para aprovar o abusivo bônus. Na visão de Cecília Garcez, esses seriam os pontos básicos a serem combatidos na Justiça e no Congresso.
      Após os apupos ela se retirou.
      Essas manifestações sindicais são inflamadas e os ânimos se exaltam.
      Faz parte da natureza desses movimentos.
      Eu as compreendo e as aceito e até acho que elas tem de ser assim.
      Fala-se exatamente o que as pessoas querem ouvir e que, comumente, não é o caminho mais certo e indicado para atingir os objetivos almejados.
      Mas são movimentos necessários. Tem sua exposição na mídia.
      Com certeza os retratos sairão nos jornais.
      E os mais inflamados, panfletários, bons de grito e de discurso serão destacados.
      É sempre assim.
      Mas a verdadeira luta se desenvolverá atrás dos bastidores, com bons advogados e com congressistas que estão ao nosso lado.
      A FAABB e a ANABB já estão lutando nessas frentes.
      Que me perdoe a Cecília Garcez mas, no meu entender e na minha sinceridade ,acho que ela teria feito melhor se tivesse ficado em seu gabinete com ar refrigerado.
      Embora ela tenha saído logo após sua intervenção, espero que me perdoe por não intervir em suas defesa e que compreenda meus motivos.
      Espero que tenha respondido de forma adequada ao seu insólito e insultuoso comentário.

      Adaí Rosembak

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